quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Entrevista com o Dr.David Servan-Schreiber: "Não acorde o câncer que há em si."



Fonte:http://paradigmamatrix.blogspot.com/2011/12/entrevista-com-o-drdavid-servan.html

Apresentamos uma entrevista, legendada em português, com o Dr.David Servan-Schreiber, autor do livro Anti-cancro (Editora Caderno), de 2008, que vendeu mais de um milhão de exemplares em 26 países.

O autor defende nosso corpo é como um carro da marca Ferrari onde só se deve colocar o combustível, os óleos e os aditivos especificados, senão: adeus Ferrari. O corpo humano é uma obra-prima e não foi concebido para se utilizarem comidas de fast-foods, refrigerantes, agrotóxicos, poluição e nem absorver o stress da vida contemporânea.

O nosso "software" não possui instruções para processar todos esses resíduos anti-naturais. Todo esse lixo que absorvermos é cada vez maior e alimenta as células cancerígenas, destruindo lentamente o nosso "hardware". Se diminuirmos e até conseguirmos eliminar totalmente esses resíduos das nossas vidas, é possível evitar a maioria das doenças, pois o nosso corpo volta a funcionar correctamente e as nossas hormonas normalizam. Para tanto basta mudarmos o nosso estilo de vida constituído pela má alimentação que seguimos, dos exercícios que não temos o hábito de praticar e dos pensamentos geradores de stress que nos dominam.

O vídeo da entrevista é um pequeno apanhado dos temas que poderá encontrar no seu livro "Anti-cancro", que reúne as mais recentes pesquisas mundiais sobre quase tudo o que pode nos beneficiar e que não são divulgadas. Este livro tem a capacidade de fazê-lo repensar o seu conceito actual de como é levar uma vida saudável.





O entrevistado:

David Servan-Schreiber (21 de Abril de 1961 – 24 de Julho de 2011) foi um psiquiatra francês. Iniciou em 1978 os seus estudos na Faculdade de Medicina Necker-Enfants, em Paris, e concluiu o curso em 1984, na Universidade Laval do Quebeque. Exerceu a sua profissão de clínico no Canadá e nos Estados Unidos até 2002, onde contribuiu para fundar e de seguida dirigir o Centro de Medicina Complementar ou Integrativa de Pittsburg. Faleceu em decorrência do reaparecimento do cancro diagnosticado em 1992.

Obs:No blog da FIT já postamos o livro dele aqui!http://fitlabore.blogspot.com/2010/08/livro-recomendado-o-anticancer.html

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quais são os exercícios mais adequados para quem tem problema na tireoide?





O ideal é intercalar exercícios de impacto – como caminhada ou corrida – com os sem impacto, como pedaladas, natação e hidroginástica.

Quem tem problemas na tireoide pode engordar? Sim. A tireoide é uma glândula que rege a hipófise, responsável por secretar hormônios para todo o organismo. Um deles é o TSH, que estimula a tireoide a produzir T3 e T4. Quando ela fabrica esses hormônios em quantidade insuficiente, ocorre o hipotireoidismo, que deixa o corpo mais lento. Nesse caso, o cansaço piora, os músculos ficam mais sensíveis e o metabolismo desacelera. Por isso, quem tem esse problema sofre para perder peso ou pode até engordar. Como resolver o problema? O primeiro passo é procurar um médico. Ele prescreverá o tratamento mais adequado, que pode ou não ser com medicamentos. A prática de exercícios físicos também pode estimular a tireoide. No caso das sedentárias, é importante fazer primeiro uma avaliação física (incluindo um teste cardíaco). Se tudo estiver ok, então é hora iniciar seu treino. “Exercícios Aeróbicos são de extrema importância para ajudar no controle hormonal! O ideal é intercalar exercícios de impacto – como caminhada ou corrida – com os sem impacto, como pedaladas, natação e hidroginástica. Assim é possível prevenir dores em articulações como joelho, quadril e tornozelo e também na coluna”, explica Danilo Cezar de Souza, especialista em Exercício Físico Aplicado na Clínica Médica da Unifesp e professor da academia Movement, em São Paulo. Também é importante praticar musculação. O aumento da massa muscular pode acelerar o metabolismo do organismo e, com isso, a queima calórica. Aos poucos, é possível aumentar a a duração e a intensidade tantos dos exercícios de força como os aeróbios. Mas, para isso, é importante ter o acompanhamento de um profissional de educação física. Mais um detalhe importante! “O ideal é sempre treinar com um frequencímetro para monitorar os batimentos cardíacos. Dessa forma, fica mais fácil descobrir a intensidade ótima do exercício, evitando um descontrole hormonal”, aconselha Danilo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Malhar de estômago vazio não ajuda a queimar gordura, diz estudo




Fonte:folha.com

Malhar enquanto se passa fome pode ir contra a sabedoria convencional, mas muitos atletas e "ratos de academia" fazem força com o estômago vazio, acreditando que dessa maneira irão queimar mais gordura.

O conceito, defendido em livros populares de condicionamento físico na última década, dita que o ato de exercitar-se com o estômago vazio força o corpo a buscar combustível nos depósitos de gordura acumulada em vez de correr atrás dos carboidratos mais facilmente disponíveis depois de um almoço ou lanche pré-malhação.

Mas, embora isso pareça fazer sentido, pesquisas mostram que exercitar-se desse jeito não oferece nenhum benefício, podendo inclusive trabalhar contra a saúde.

Após anos de revisão de pesquisas sobre o assunto, um relatório publicado nesse ano no "Strength and Conditioning Journal" concluiu que o corpo queima basicamente a mesma quantidade de gordura, desconsiderando se você se alimentou ou não antes do exercício. Porém, você pode perder musculatura fazendo esforço em um estado de esgotamento e, sem o combustível necessário para apoiar esse esforço, a intensidade do exercício e a queima global de calorias podem sofrer redução.

Uma das pesquisas revisadas para o relatório examinou ciclistas quando treinavam depois de comer e quando treinavam em jejum. Quando treinavam sem nada em seus estômagos, aproximadamente 10% das calorias queimadas vinham de proteínas, incluindo perda muscular.

Em uma outra pesquisa publicada em 2002, cientistas descobriram um benefício adicional de uma refeição pré-malhação: mulheres saudáveis que consumiam 45 gramas de carboidratos antes de seu exercício acabavam comendo menos durante o restante do dia.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Depoimento Mila Kós




DEPOIMENTO DE MILA KÓS, CLIENTE FIT LABORE

Minha vida inteira tentei encontrar alguma modalidade que me agradasse para manter meu corpo em forma e acabar com minhas dores lombares e no joelho. Já fiz academia, natação, hidroginástica entre outros… Descobri que o resultado não aparecia por falta de disciplina e orientação. Resolvi então ir atrás de uma malhação orientada e personalizada e foi quando conheci o trabalho do Rogério Cardoso na Fit Labore. Em 3 meses de exercícios físicos já percebo uma melhora impressionante na minha musculatura e o desaparecimento das minhas dores, sem falar no fato de que o Rogério vem na minha casa e me exercito no meu jardim ao lado do meu filhinho! Os exercícios são deliciosos com aparelhos amarrados nas arvores e corrida no gramado. A atenção dele e incrível e esta sempre focado em minhas necessidades e objetivos. Tenho certeza que agora não paro nunca mais! Obrigada querido Rogério por despertar em mim o prazer na malhação!

Mila Kos – Empresária e Proprietária da Upgrade Idiomas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dicas para se manter Motivado na Corrida

Os corredores naturalmente são seres motivados muitas vezes por causa da droga endógena que o corpo produz chamado Endorfina. Mas e quando acontece de ter aquela preguiça,ou qualquer outro motivo que te impede de treinar? Confira algumas dicas:

  • Anote seus treinos, crie um blog, espalhe para seus amigos virtuais, poste no facebook ou nas mídias sociais. Pesquisas comprovam que isso te deixa mais motivado em seguir adiante.
  • Faça percursos que ainda não foram feitos por você, organize uma turma, chame os colegas e agite.
  • Muitas pessoas fazem exercício para poderem comer melhor e mais. Isso não é nenhum pecado, se esta for sua motivação, então saiba que em média para cada quilometro você gasta 60cal. Beleza não?
  • Saia com o seu mp3 e coloque aquela lista musical que adora. Para alguns é rock pesado, para outros até Roberto Carlos serve. Use as musicas que gosta de ouvir e saia, sem se importar com o tempo.
  • Naqueles dias que a preguiça bater forte, assista um filme como 300, Carruagens de fogo ou Prova de Fogo que conta a história de uma dos maiores corredores de todos os tempos; Steve Prefontaine. Depois me diga se ainda vai continuar sem vontade de treinar.
  • Corra para ajudar pessoas: Tem corredores que correm prova que ajudam instituições e só correm este tipo de prova. È uma ótima forma de juntar o útil ao prazer!
  • Já tentou convencer seus amigos ou familiares a correr junto? Muitas pessoas dizem para meus clientes que querem ser como eles são. Então crie seu grupo e compartilhe seus conhecimento e dicas com essas pessoas que se espelham em você!

Prof. Esp. Rogério Cardoso

domingo, 16 de outubro de 2011

Leve a musculação a sério

Fonte: http://wrun.terra.com.br/integra.php?id=110

Se a sua corrida não sai da mesmice e você não consegue evoluir, saiba que pode estar faltando treinamento de força muscular na sua rotina. A musculação é uma ferramenta importantíssima para a corredora, que ajuda a minimizar problemas decorrentes da prática da atividade física.

Essa atividade ajuda a fortalecer a massa muscular, gerando maior qualidade de contração e proteção para o corpo. “O trabalho muscular é responsável por atuar nas articulações, tendões e ligamentos do corpo. Todo esse conjunto se desenvolve de modo que não ocorra prejuízo para o organismo”, explica Ricardo Arap, treinador principal da Race Consultoria Esportiva.

Com os exercícios de fortalecimento é possível aumentar a força de grupos musculares que servem como “acessórios” na corrida. “Estes músculos vão equilibrar ou driblar algumas dificuldades ou mudanças de terrenos exigidas na corrida, como subidas, descidas ou condições climáticas. Assim, você terá maiores condições de lidar com os imprevistos, devido à resistência adquirida com a musculação”, afirma o técnico de atletismo e fisiologista do exercício Paulo Correia.

“Quando aumentamos a massa muscular (também conhecida como a massa magra) melhoramos a capacidade do músculo em armazenar energia e, consequentemente, há melhora na captação de oxigênio que, por sua vez, gera mecânica do movimento e melhor performance na corrida”, completa Arap.

Sem exageros

O ideal é fazer a musculação de 2 a 3 vezes por semana em sessões de aproximadamente 45 minutos. “Recomendo também as séries de resistência, onde as repetições sejam priorizadas para não sobrecarregar o atleta com cargas, gerando maior trabalho da resistência anaeróbica do músculo”, sugere Arap. O resultado final será uma musculatura tonificada, resistente e forte.

Mas fique atenta e não pegue muito pesado, pois isso deixará você mais vulnerável a lesões. “A força protege seu corpo, mas o exagero é prejudicial”, finaliza Correia.

Para todo corpo

Não é só porque você corre e utiliza muito as pernas, que basta fazer fortalecimento muscular apenas dos membros inferiores.

Tão importante quanto as pernas, treinar os membros superiores irá garantir uma melhor estabilidade articular, protegendo todos os músculos que sofrem com o impacto da corrida, além de ajudar a postura do seu corpo e aumentando sua resistência muscular.

“Um abdome fortalecido melhora a postura e equilíbrio da corredora”, diz Correia, ressaltando que a musculatura peitoral e as costas também estão envolvidos na performance da corredora. “Atuam diretamente na técnica do movimento, economizando energia”, finaliza.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Alongar ou não? O que é melhor?


Este tema é muito polêmico e não é consenso entre os treinadores de todo o Brasil, mas falarei sobre isso! Sou amplamente a favor do alongamento depois dos treinos, mas antes não. Logicamente, eu me baseio em estudos das instituições mais respeitadas do mundo como o American Collegge of Sports Medicine ou National Strenght e Conditioning Association, esta ultima da qual eu sou membro.

O alongamento, já ouvi falar muitas vezes que evita lesões. Não existe nenhum artigo ou pesquisa cientifica falando sobre isso até o momento. Diversos estudos indicam que o que é melhor é o aquecimento, onde ocorre a elevação da temperatura corporal sendo mais benéfico do que o alongamento para a prevenção de lesões. Isso eu acredito e baseio meus treinos nestes estudos. Além disso, pode ocorrer de se o músculo não estiver aquecido, causar um estiramento da musculatura.

Logicamente, se o corredor se sente bem com o alongamento antes, que faça de bom uso, mas que não ultrapasse o seu limite de amplitude muscular. Outra informação importante é que estudos indicam que quem alonga antes, teve um decréscimo no seu tempo em comparação com quem não alongou.

Após o treino, ai sim, a recomendação é geral, deve-se alongar sim. O alongamento após o treino auxilia na recuperação muscular, melhorando e acelerando o relaxamento muscular. Auxilia também a movimentação das substâncias tóxicas dentro do músculo, diminuindo os processos inflamatórios musculares e remoção do ácido lático.

Antes do treino- Para aquecer comece com 5 minutos de caminhada e progressivamente vá aumentando o seu ritmo de corrida até atingir a velocidade desejada.

Após o treino – Alongue as principais musculaturas envolvidas com 2 séries de 20 segundos.

Por Rogério Cardosos


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A corrida como Terapia

Diversos estudos mostram os benefícios que a atividade física pode fazer ao ser humano e a corrida como um instrumento muito importante para isso. Estudos demonstram que 30 minutos por dia de atividade física tem os mesmos efeitos do que uma terapia baseada em medicamentos para pessoas com depressão e que sua continuação fez com que se reduzisse as chances de uma recaída. Qual os responsáveis por isso? Endorfina e Serotonina.

A corrida entra como um antidepressivo natural, pois promove o bem estar psicológico da pessoa, interagindo com outras pessoas criando novos vínculos.

A corrida produz a serotonina que é um neurotransmissor que existe no nosso cérebro estando ligada ao humor e emoções. Com taxas normais, a pessoa que correr, sente-se mais disposta, com melhor auto-estima, satisfeita e com vontade de se alimentar melhor.

Outra substância muito importante é a endorfina, que é produzida pelo cérebro gerando a melhora no estado de humor, concentração e sensação de euforia e bem estar, muito comum em pessoas que praticam a corrida diariamente.

Os benefícios da atividade física estão cada vez mais em voga, e a corrida por ser um esporte barato e fácil, podendo ser feito em qualquer lugar vem sendo muito usado como terapia em muitos casos. Viu aquele colega ou familiar triste? Chame-o para caminhar e depois ajude-o a conhecer a corrida!

Por:Prof. Esp. Rogério Cardoso

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

TV+ PIRACICABA - Benefícios e cuidados da Corrida

Pessoal, matéria que foi ao ar na ultima sexta pela TV+ Piracicaba com uma contribuição minha falando do porque a corrida vicia e quais os cuidados e beneficios da corrida!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mulheres que correm são mais felizes




Fonte: saudeparaelas.terra.com.br/noticias/bem-estar

Você sabia que mulheres que correm são mais felizes? Isso acontece porque atividades físicas aeróbicas como a corrida promovem aumento na produção de endorfina dentro do cérebro, substância que produz a mágica sensação de bem-estar. Mas não é só isso. Além do efeito prazeroso, trotar por aí, em especial ao ar livre, aprimora funções da memória, fortalece o sistema imunológico e retarda o envelhecimento.

Em resposta ao estímulo da atividade física, outro hormônio presente no cérebro – a anandamida – também entra em produção, sendo responsável por reações de relaxamento e felicidade. “Vale ressaltar que o aumento do nível de endorfina favorece o bom astral até nos relacionamentos afetivos”, diz João Ricardo Cozac, presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte.

Além dos estímulos aos “hormônios do bem-estar”, são muitos os benefícios que a prática da corrida pode fazer por corpo e mente. Além da tradicional perda de peso e da tonificação dos músculos, desejo de qualquer mulher, correr ainda melhora a postura corporal, aumenta a libido e turbina a autoconfiança.

Confira, a seguir, os detalhes de cada benefício proporcionado pela corrida.

Quilos a menos

Você pode perder bons quilinhos com a corrida. “Em uma hora de corrida, é possível queimar até 800 calorias”, revela Carlos Ventura, preparador físico especializado no esporte e autor dos livros “Corredor de rua” e “Aprendendo a Correr”. Como resultado, a mulher se sente mais bonita e mais feliz. Além disso, correr afina a cintura, elimina gorduras e reduz as chances da formação de celulite, porque estica a epiderme.

Tonificação dos músculos

A prática da corrida ainda dá um impulso na autoestima e na relação da mulher com o próprio corpo, já que tonifica os músculos, principalmente aqueles entre a panturrilha e a coxa, deixando as pernas mais definidas e atraentes.

A panturrilha (ou batata da perna) é uma das primeiras regiões afetadas pela atividade, ficando mais torneada. A corrida ainda contribui para o endurecimento dos glúteos, quando praticada junto à ginástica.

Postura corporal

É preciso manter boa postura para que a corrida melhore o condicionamento físico e não atrapalhe o desempenho do corredor. Com a prática prolongada, o hábito se torna usual no dia a dia, trazendo benefícios de longo prazo. Por isso, quem pratica a corrida sofre menos de dores nas costas. “Na prática, o corredor aprende a manter a cabeça erguida, os ombros relaxados e os braços descontraídos”, ensina Carlos.

Libido em alta

Após meia hora de corrida, as mulheres aumentam a produção de testosterona, hormônio que desperta sensação de desejo, melhora a função sexual e traz autoconfiança. Ao fortalecer músculos dos quadris, quem corre também suporta maiores cargas físicas durante o sexo, o que gera maior satisfação e autoestima. “A mulher se sente mais disposta e atraente devido à liberação de serotonina, que aguça o prazer de modo geral, fazendo com que ela se veja de outra forma”, explica Dra. Luciana Menezes, psicóloga da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul (SPRGS).

Mais autoconfiante

Após semanas de uma rotina atlética, a mulher ativa mantém um volume de hormônios do bem-estar acima da média no cérebro, presenciando períodos mais extensos de bom humor e conforto. Dra. Luciana diz que o exemplo mais positivo da corrida é que ela permite contato com o limite e a superação. “Mulheres atletas levam este exemplo para sua vida profissional. Superam desafios do trabalho com a mesma fibra que batem metas da corrida.”

História de felicidade
A empresária Maria Cecília Gutilla, 46, é o exemplo fiel de como a corrida é capaz de tornar as pessoas mais felizes. Ela corre pelo menos três vezes por semana e, ao perceber os efeitos positivos da atividade, arrastou o marido para correrem juntos. Hoje, além de parceiros no esporte, também ficaram mais cúmplices no dia a dia. “A atividade melhorou minha libido e também minha postura corporal. “Os exercícios só trouxeram benefícios. Fico um pouco nervosa nos dias em que não corro”, conta.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Estudos mostram que passar horas malhando pode até engordar




Fonte: folha.com/saúde

Se já é chato perceber que as longas horas passadas na academia não consumiram um grama do seu peso, descobrir que o treino pode engordar é péssimo.

A pior hipótese foi comprovada na Universidade de South Wales, na Austrália. O estudo conduzido pelo médico Steve Boutcher, do programa de pesquisas em exercícios, comparou dois grupos de 45 mulheres com 20 anos e um pouco acima do peso.

Suplemento esportivo também engorda, diz fisiologista britânico

As do grupo que fez um treino curto (20 minutos) de alta intensidade na bicicleta perderam em média 2,5 quilos em 15 semanas. As que treinaram por 40 minutos, pedalando em velocidade regular e contínua, ganharam 500 gramas no período.

Outro trabalho, da Universidade do Oeste da Escócia, comparou os resultados obtidos com o treino curto intenso e o tradicional, longo e moderado, em 57 adolescentes, concluindo que o segundo leva sete vezes mais tempo para reduzir a gordura.

Para ter uma amostra maior, pesquisadores do Waikato Institute of Technology e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, juntaram 22 estudos sobre o tema. O levantamento mostrou que a perda de gordura é até duas vezes maior na atividade de alta intensidade feita por curtos períodos.


O advogado Sergio dos Santos, 38, na pista da academia Bio Ritmo, em SP
Há dois anos, o advogado Sergio José dos Santos, 38, combinou boca fechada com treinos curtos e intensos para perder 20 dos 106 quilos que tinha na época. Atingiu seu objetivo.
Já mais magro, o advogado mudou a maneira de malhar: começou a passar várias horas na academia, fazendo exercícios menos puxados de forma contínua, por um tempo maior.

"Eu gostava, saía muito disposto. Mas comecei a ganhar peso de novo. Parece que você se acostuma com o exercício, e o organismo estoca gordura de qualquer coisa que você come", diz ele, que há 20 dias voltou aos treinos de menor duração e maior intensidade. "Já estou emagrecendo", afirma.

A malhação mais longa e moderada pode ser engordativa porque deixa a pessoa com muito mais fome quando acaba de treinar, levando-a a exagerar na comida sem perceber.

MAIS FOME
Cientistas da Universidade de Munique sugerem que a culpa é do aumento da secreção de um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. Eles identificaram que a secreção desse hormônio aumenta bastante na atividade de longa duração. Nos treinos curtos, os níveis de grelina permanecem estáveis: aquela vontade de enfiar o pé na jaca não é despertada depois do exercício.

"O treino intervalado de alta intensidade queima muito mais gordura do que ficar horas na esteira em atividade moderada", diz o professor de educação física Carlos Klein, da consultoria Movimente-se, de São Paulo.

Treino o quê? Intervalado, porque combina o exercício feito por alguns segundos quase no limite da capacidade máxima da pessoa (um "tiro" de corrida, por exemplo), seguido de descanso por mais ou menos o dobro de tempo.



Na pesquisa neozelandeza, foram pedaladas rapidíssimas por oito segundos, seguidas de 12 segundos de descanso.

A disputa para definir qual tipo de treino queima mais gordura não é nova. Até pouco tempo, a conclusão era a oposta: ficar mais tempo se exercitando em intensidade moderada era o canal para emagrecer.

Isso porque, como a gordura é fonte de energia lenta, seria preciso treinar mais e em menor intensidade para usá-la como combustível.

Na atividade de alta intensidade, a gordura também é mobilizada, só que em menor proporção comparada aos carboidratos. Mesmo assim, o gasto total é maior, diz Mauro Guiselini, mestre em educação física pela USP.

A estratégia para treinar quase à exaustão é intercalar atividade e descanso. "Ninguém aguenta muito tempo", diz Saturno de Souza, diretor-técnico da Bio Ritmo.

A vantagem é que, assim, a queima de gordura continua por mais tempo no pós-exercício, segundo Guiselini.

"Para perder um quilo você precisa gastar 7.000 calorias a mais do que as consumidas", diz o médico Turíbio Leite de Barros, da Unifesp.

"O aluno come bolo de chocolate com chantili, mas o prejuízo não se paga em duas horas de esteira."

Um erro clássico é fazer horas de aeróbico, nada de musculação e eliminar carboidratos da dieta. "Aí o corpo usa proteína como fonte de energia e perde massa muscular. Qualquer carboidrato ingerido será transformado em gordura", diz Guiselini.

Leite de Barros diz que o treino intervalado e intenso é menos monótono do que o "devagar e sempre".


O arquiteto Reynaldo Rosemberg, 44, na acadeima Rebook, em São Paulo
Outra vantagem, para o ator Gustavo Fernandes, 34, são os resultados. "Passar horas na academia não funcionou para mim." Há nove meses, faz o treino curto e focado, três vezes por semana. "Estou quase no peso."


O arquiteto Reynaldo Rosemberg, 44, tem experiência semelhante. "Eu treinava cinco vezes por semana, ficava uma hora na esteira. Agora, faço aeróbico de 20 minutos e perco muito mais calorias."

Muito bom, mas se esse treino emagrece mais, também machuca mais: aumenta o risco de tendinite, lesão articular, inflamações. "Na velocidade, é mais comum a pessoa fazer o exercício na postura errada, prejudicando toda a organização do corpo", alerta Leite de Barros.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Baixos níveis de açúcar no sangue explicam por que obesos não resistem a impulsos alimentares


Fonte:uol.com.br

Queda de glucose no sangue ativa região do cérebro que regula a vontade de comer doces e lanches calóricos.

Pesquisadores da Universidade Yale (EUA) desenvolveram um estudo com o objetivo de avaliar porque obesos têm mais dificuldades de controlar seus impulsos de consumir alimentos calóricos ou com muito açúcar.

Quando pessoas de peso normal sentem fome, o organismo envia sinais ao cérebro que o informam que o corpo precisa de alimento. Quando essa necessidade é preenchida, o organismo se sente satisfeito e não volta a ativar o cérebro por esse motivo por aproximadamente 5 horas. Mas em pessoas obesas, o corpo pode sentir necessidade de comer apenas pouco tempo após já ter se alimentado.

Em um experimento, os pesquisadores fizeram ressonâncias magnéticas em pessoas saudáveis, sendo que alguns indivíduos eram obesos. A ressonância mostrou que quando os níveis de glucose no sangue caem, a região do cérebro que regula impulsos não consegue controlar a vontade de que doces e lanches calóricos sejam consumidos. Uma comparação entre os resultados dos voluntários obesos e não obesos mostrou que em obesos esse impulso é especialmente forte.

Outro resultado encontrado pelos pesquisadores mostra que em pessoas de peso normal, o desejo de comer alimentos calóricos desaparecia quando ela se alimentava e os níveis de açúcar no sangue se normalizavam. Já em pessoas acima do peso, o consumo de alimentos não reduzia o desejo. Isso pode indicar que em obesos, o mecanismo de restrição associado à glicose foi perdido, explicando porque essas pessoas sentem vontade de comer pouco tempo depois da última refeição.

O estudo fornece informações que podem ajudar a compreensão do motivo pelo qual obesos com níveis flutuantes de açúcar no sangue têm mais dificuldades para resistirem a alimentos que podem ser prejudiciais à sua saúde e proporcionarem ganho de peso.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ESPORTE NÃO COMBINA COM SOFRIMENTO, DIZ NUNO COBRA*


Fonte:www.caasp.org.br

Praticar esportes é saudável? A resposta pode ser negativa, segundo Nuno Cobra, um dos preparadores físicos de maior prestígio no mundo. O exemplo da prática esportiva nociva se baseará no caso hipotético de um advogado de 50 anos, sedentário há 30 e que deseja voltar aos exercícios. Como ele deve proceder? O retorno deve ser paulatino e baseado no que Cobra chama de “equilíbrio de oxigênio”. Se o retorno ao esporte for mal feito, os riscos serão enormes.

“A máquina humana se atrofia com o desuso”, sentencia o profissional responsável pelo condicionamento físico de tantos campeões, entre os quais Ayrton Senna, Gil de Ferran e Mika Hakkinen, no automobilismo, e Jaime Oncins, Cássio Motta e Patrícia Medrado, no tênis. A retomada do uso dessa máquina exige cuidados. Usualmente, personal trainers e professores de academia são adeptos de uma estratégia baseada na “agressão”, termo adotado por Nuno Cobra para descrever situações como esta: “Nosso advogado está correndo no Parque do Ibirapuera com a respiração totalmente descontrolada. O treinador está ao seu lado, aos gritos de ‘vamos lá, seu frouxo’ ou coisa do gênero. Tal trabalho é uma agressão ao organismo, pois cria um débito de oxigênio”.

A conduta defendida por Cobra é totalmente diferente e leva em conta que o advogado em questão passou três décadas parado. “Futuramente, nosso advogado vai correr muito, mas como resultado da melhoria de sua eficiência cardiovascular, mantendo uma frequência cardíaca saudavelmente baixa. É preciso que fique claro que a corrida não será resultado do seu sacrifício, do seu sofrimento – se o for, estará sendo criada uma hipertrofia prematura do miocárdio”, adverte.



Ciente disso, o advogado cinquentão pode ser seu próprio treinador. “A orientação que eu dou ao indivíduo é que comece fazendo caminhadas e notando a respiração, pois a respiração é porta-voz do coração”, sugere Nuno Cobra. “Se a respiração estiver confortável, isso mostra que a pessoa está em equilíbrio de oxigênio, e não em débito de oxigênio. A caminhada tem de ser sistemática e agradável, não pode haver sofrimento”.

A respiração acelerada – portanto, em débito de oxigênio – é responsável por lesões e até mesmo acidentes fatais. É perigoso praticar modalidades esportivas competitivas em tal condição. Conforme explica Cobra, para voltar aos torneios que tanto apreciava aos 20 anos o advogado de 50 precisa antes alcançar o chamado lastro cardiovascular, perdido com a inatividade física, o estresse, o excesso de peso e outros fatores. “Se o nosso advogado for jogar tênis, por exemplo, as corridas em alta velocidade e curtíssimos espaços de tempo lhe causarão pequenos débitos de oxigênio que se acumularão durante a partida, causando um grande débito no final. Com o futebol, acontece a mesma coisa: a alimentação de oxigênio é pequena e o gasto é grande. Se ele não desenvolveu lastro cardiovascular, está sob grande risco”, salienta, e ressalva: “Nosso advogado poderá praticar qualquer esporte competitivo quando conseguir fazê-lo mantendo a frequência cardíaca sob controle”.

Aos adeptos do esporte competitivo exclusivamente aos fins de semana Nuno Cobra não reserva boas palavras. “Praticado uma vez por semana, o esporte representa um risco concreto ao coração”, alerta. O autor de “A Semente da Vitória”, livro que se encontra na 90ª edição, afirma que o adepto de atividade esportiva ocasional não tem seu coração devidamente estruturado. “O sujeito tem de caminhar, equilibrar a circulação sanguínea, a ventilação pulmonar, aumentar o calibre das artérias para, quando for dedicar-se a um esporte competitivo, não ter seu coração tão exigido, tão sacrificado. O espírito da competição esportiva é bom, é uma catarse, ajuda a diminuir o estresse. Mas, se a pessoa não tem base para isso, torna-se perigoso”.



Músculos



Massa muscular abundante e de aspecto definido é sinônimo de beleza pelos padrões atuais. Mas o físico “bombado” não é garantia de boa saúde e, às vezes, nem de força física. Nuno Cobra ressalta a diferença entre a força real, que se obtém por meio da ginástica natural (barras, flexões de braço, abdominais, por exemplo), e a massa muscular excessiva, que se ganha mediante exercícios com peso extra (“puxar ferro”) e outros subterfúgios. “Esses indivíduos com braços e peitos enormes são resultado de um trabalho exagerado e, muitas vezes, acrescido de algum tipo de anabolizante, que vêm sendo, desgraçadamente, muito consumidos nas academias. Seus efeitos colaterais são terríveis: esterilidade, câncer de fígado e de rim e outros problemas”, condena. Além do que, relata Cobra, não fortalecem coisa nenhuma: “Eu realizei uma pesquisa nesse campo e constatei que toda aquela massa não significa força. Muitas vezes você coloca o sujeito numa barra e ele não consegue levantar o próprio corpo”.



A carreira futebolística do craque Ronaldo é exemplo de má aplicação de musculação. As seguidas lesões nos joelhos do Fenômeno não foram fatalidade, e sim decorrência do extraordinário ganho de massa muscular que lhe foi imposto. “O que aconteceu foi que ele era um jogador magrinho, que se deslocava como um raio, e o puseram para fazer musculação artificial, com peso. Deram-lhe uma massa muscular muito grande e um peso enorme. A partir daí, seus deslocamentos acarretaram tamanha sobrecarga que os joelhos não suportaram. As contusões nos joelhos do Ronaldo foram consequência de um trabalho fisicamente errado”, acusa Nuno Cobra.



O caso de Ronaldo Fenômeno, para Cobra, é uma demonstração de que o futebol, em termos de preparação física, é um esporte atrasado. A recente desclassificação da Seleção Brasileira na Copa América confirmaria essa opinião. “Por que o Brasil, cheio de talentos, perdeu a Copa América? Porque numa competição de alto nível não se pode concentrar todas as responsabilidades na figura do técnico. São necessários preparadores físicos que saibam atuar como motivadores, que façam com que os atletas rendam o máximo”. Ele aproveita para comentar o momento atual, em que o país se prepara para sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada: “Se o governo brasileiro tivesse consciência, deixaria de realizar a Copa e usaria o dinheiro par fazer praças, parques, pistas de atletismo. É tudo uma grande incoerência, principalmente quanto à Olimpíada, pois neste país nunca ninguém se preocupou em apoiar os esportes olímpicos”.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Transformar gordura ruim em boa



Foto> Em estudo com modelo animal, cientistas verificam que atividade física estimula transformação de células adiposas brancas em marrons, levando à diminuição da obesidade (divulgação)

Fonte:Agência FAPESP

Um grupo de cientistas identificou um mecanismo biológico que transforma gordura branca em marrom. A novidade publicada na edição de setembro da revista Cell Metabolism poderá auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias para tratar a obesidade.

O homem tem dois tipos de tecido adiposo: o marrom, ligado à regulação da temperatura e abundante em recém-nascidos; e o branco, cuja função é acumular energia no corpo e está mais presente em adultos. A gordura branca está associada à obesidade e falta de exercícios. É a gordura indesejada e que muitos querem se livrar do excesso.

O novo estudo, feito em modelo animal por cientistas do Centro Médico da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, demonstrou que a transformação da gordura ruim em boa é possível devido à ativação de uma enervação e de um caminho bioquímico que começa no hipotálamo (área cerebral envolvida no balanço energético) e que termina nas células adiposas brancas.

A transformação das gorduras foi observada quando os animais foram colocados em um ambiente mais rico, com maior variedade de características e desafios físicos e sociais.

Camundongos foram colocados em recipientes contendo rodas de girar, túneis, cabanas, brinquedos e diversos outros elementos, somados a alimento e água em quantidades abundantes. Um grupo controle também foi exposto a água e alimento sem limites, mas em ambiente sem dispositivos para que pudessem se exercitar.

Segundo os cientistas, a maior transformação de gordura branca e marrom foi associada a um ambiente fisicamente estimulante, mais do que à quantidade de alimentos ingerida.

Os resultados do estudo sugerem o potencial de induzir a transformação de gordura branca em gordura marrom por meio da modificação do nosso estilo de vida ou pela ativação farmacológica desse caminho bioquímico”, disse Matthew During, professor de neurociência e um dos autores do estudo.

O artigo White to Brown Fat Phenotypic Switch Induced by Genetic and Environmental Activation of a Hypothalamic-Adipocyte Axis (doi:10.1016/j.cmet.2011.06.02), de Matthew J. During e outros, pode ser lido por assinantes da Cell Metabolism em www.cell.com/cell-metabolism.

sábado, 10 de setembro de 2011

Comer mais emagrece!

Se você ainda não sabe o porquê do seu corpo armazenar gordura, vou explicar de maneira simples, pois o corpo necessita de energia, e a gordura é a melhor fonte de energia. 1 grama de gordura possui 9 calorias, e isso é mais do que as calorias das proteínas e dos carboidratos.

Ou seja, ficar sem comer por horas não fará você emagrecer, e sim fará com que o corpo estoque ainda mais a gordura, e para que isso não aconteça é necessário comer mais, e o comer mais não é em quantidade e sim em qualidade, e ai vai uma boa noticia: Os alimentos nutritivos tem baixa caloria, ou seja, se você se alimentar da forma certa pode comer em mais quantidade os alimentos de qualidade, entendeu?

PORÉM, todo mundo sabe que ninguém é de ferro, e comer é uma das coisas mais gostosas que existem, mas é lógico, para ter um bom resultado no seu processo de emagrecimento é necessário dedicação e também uma boa recompensa, se você se alimentar de forma correta durante a semana, não tem problema tirar um dia para comer algumas coisas sem se preocupar com as calorias. Mas nada de abusar ok?

O importante é estar saudável e além da mudança nos hábitos alimentares, realizar sempre atividade física para manter seu corpo ativo, aumentando a sua longevidade!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pausa para exercício aumenta a produtividade no trabalho


Fonte:veja.com

Dedicar um tempo do horário de trabalho para fazer atividade física pode aumentar a produtividade no emprego. É o que demonstra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e do Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Journal of Occupational and Environmental Medicine.

De acordo com o estudo, é possível usar um tempo determinado no trabalho para praticar algum exercício ou para outras medidas de promoção de saúde, conseguindo, ainda assim, alcançar níveis de produção mais elevados. Atingir a mesma produção, com menos horas de trabalho, já significa uma maior produtividade. Além disso, os profissionais se beneficiam também de um melhor quadro de saúde, devido à atividade física.

“Esse aumento de produtividade acontece porque se faz mais em menos tempo, talvez por causa de um ganho de energia, de vigor, mas, por outro lado, também em função de um menor número de abstenções por causa de doenças”, dizem Ulrica von Thiele Schwartz e Henna Hasson, responsáveis pelo estudo.

Pesquisa - No estudo, dois consultórios dentários foram convidados a dedicar 2,5 horas por semana à atividade física, distribuídas em duas sessões. Um outro grupo de profissionais teve ainda a mesma diminuição nas horas de trabalho, mas sem o exercício físico obrigatório. Um terceiro manteve suas horas de trabalho usuais, de 40 horas por semana.

Os resultados mostram que os três grupos foram capazes de manter ou mesmo aumentar seus níveis de produção - neste caso, o número de pacientes atendidos, durante o período de estudo em comparação ao ano anterior. Aqueles que se exercitaram também relataram melhorias na produtividade e na sua autoavaliação – eles perceberam que conseguiram fazer mais no trabalho, foram mais capazes e ficaram menos doentes.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

OBESIDADE

O número de pessoas com excesso de massa corporal ou como muitos conhecem, obesidade, vem crescendo muito nos últimos anos, e de uma forma que nos chama muito a atenção, a ponto de ser classificado como epidemia. E ao contrário do que muitos pensam isso não vem acontecendo apenas na sociedade norte-americana, e sim no mundo todo, ou seja, é um problema global, incluindo o Brasil.

A obesidade é uma ameaça a saúde e a qualidade de vida, um estudo feito pelo Healthy People 2000, era de se esperar que no ano 2000 o número de indivíduos com sobrepeso seria de 20% da população, infelizmente o nosso número é maior que este!

Alguns problemas estão diretamente ligados com a obesidade, como o sedentarismo, câncer, diabetes tipo II, hipertensão, e como conseqüência a qualidade de vida se encontra em baixa.

Crescendo o número de pessoas com este problema, cresce o número de serviços para indivíduos obesos, como por exemplo, dietas absurdas, planilhas de treinamento padronizado, centros de tratamentos estéticos milagrosos, entre muitos outros, mas não se deixe enganar, para sair da obesidade não tem segredo, em primeiro lugar procure sempre uma orientação de um profissional da área da saúde, e em relação ao processo de emagrecimento é necessário um balanço na matemática energética, ou seja, você deve sempre gastar mais do que ingerir.

Lembre-se: Para a escolha certa da sua atividade física, deve-se priorizar o prazer e o bem-estar para que você não perca a motivação da prática de qualquer atividade. E a associação entre atividade física e alimentação saudável é o melhor caminho para você sair da obesidade.

E é claro, qualquer exercício é melhor do que nenhum exercício e a modificação dos hábitos de vida é um desafio, SUPERE-SE!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Indices gerais de obesidade dobraram nos ultimos 30 anos




Fonte:nytimes.com
Pela Associated Press
Publicado em: 25 de agosto de 2011



O mundo está se tornando um lugar mais pesado, especialmente no Ocidente.

Os índices de obesidade em todo o mundo dobraram nas últimos três décadas, assim como a pressão arterial e colesterol que diminuiram seus níveis de acordo com três estudos publicados a sexta-feira no The Lancet, uma revista médica britânica. Os pesquisadores disseram que estavam preocupados com o pior o problema da obesidade poderia começar e quanto isso se agravaria.

Pessoas nas ilhas do Pacífico, como Samoa Americana, são os mais pesadas em um dos estudos encontrados. Nos países desenvolvidos, os americanos estão mais gordos e os japoneses são os mais magros.

"Ser obeso não é mais apenas um problema do Ocidente", disse Majid Ezzati, professor de saúde pública no Imperial College London e autor de um dos estudos.

Em 1980, cerca de 5 por cento dos homens e 8 por cento das mulheres em todo o mundo eram obesos. Em 2008, as taxas foram de quase 10 por cento para os homens e 14 por cento para as mulheres.

Isso significa que 205 milhões homens e 297 milhões de mulheres estão obesos. Um adicional de 1,5 bilhão de adultos acima do peso.

Embora os países mais ricos fizeram um trabalho melhor de manter a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle, os pesquisadores disseram que as pessoas de quase todos os lugares foram ganhando peso, exceto em algumas áreas, incluindo a África Central e Sul da Ásia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

3ª Corrida Gazeta de Piracicaba

E fomos para mais uma Corrida Gazeta de Piracicaba, na sua 3ª Edição e fomos pelo 3º ano seguido a maior equipe do Evento levando ao todo 97 pessoas entre os Grupos da FIT LABORE, da Academia R Personal e da Academia Iniciação 2000. Nosso intuito é mudar a comunidade onde vivemos através da melhora da qualidade de vida através da diversão e alegria num ambiente familiar e descontraido.Obrigado a todos por acreditarem em nosso trabalho, e contem conosco para os proximos eventos! Correndo e divertindo-se, esse é o nosso lema!

Obs: Veja mais fotos no facebook através do link: http://www.facebook.com/pages/FIT-LABORE-ASSESSORIA-ESPORTIVA/194108110629049

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cartilha da musculação inteligente traz dicas e novidades de A a Z


Fonte:folha.com Por: IARA BIDERMAN

Acabou o tempo das oposições extremas, quando musculação era ou objeto de ódio ou de veneração. Hoje, é indispensável para a saúde e a qualidade de vida. Veja como anda essa força nesta cartilha de A a Z, feita com um monte de especialistas.


Anabolizantes
Quando usados por pessoas saudáveis, esses hormônios sintéticos causam, além da hipertrofia muscular, sérios danos, alerta Vladimir Modolo, do Centro de Estudos em Psicobiologia do Exercício da Unifesp. "O excesso de testosterona, no homem, diminui a produção de esperma e a capacidade de ereção e causa o crescimento das mamas; na mulher, faz crescer pelos no corpo e no rosto e engrossa a voz. Em ambos, pode causar problemas cardíacos e tumores", diz.

Aeróbico e anaeróbico
Exercícios envolvendo grandes grupos musculares, feitos de forma rítmica, como corrida, natação e caminhada, são aeróbicos -não interferem no suprimento de oxigênio para o organismo. Sua prática reduz a pressão arterial, a gordura corporal e o risco de doenças cardiovasculares. Já a musculação é exercício anaeróbico, de curta duração e alta intensidade. "Entre os benefícios estão o aumento da força e da resistência de tendões e ligamentos, redução da gordura e aumento da massa muscular", afirma Valmor Tricoli, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP. O ideal é praticar os aeróbicos e anaeróbicos em dias alternados. "Cada um causa mudanças adaptativas no corpo que 'brigam' entre si", diz Bernardo Neme Ide, do Labex (Laboratório da Bioquímica do Exercício) da Unicamp.

Biomecânica
Como o nome já entrega, essa ciência investiga o movimento sob aspectos mecânicos, suas causas e seus efeitos no corpo. "Nos exercícios de força, você coloca uma carga extra sobre ossos e articulações. Nessa situação, é fundamental observar o alinhamento dos segmentos -como a cabeça em relação ao tronco ou o quadril em relação aos pés- para ativar corretamente os grupos musculares envolvidos e evitar a formação silenciosa de lesões", explica Luiz Fernando Alves, formado em esportes pela USP, com especialização em biomecânica. Segundo ele, alguns ajustes biomecânicos previnem machucados e dores e aumentam a eficácia do treino. Um exemplo: em qualquer exercício feito em pé, o peso do corpo deve estar na parte anterior (frente) dos pés. Isso facilita o trabalho dos abdominais e distribui melhor a carga entre as vértebras da coluna.

Creatina
Chegou neste mês às farmácias do país um medicamento à base de creatina, aprovado para pacientes que sofrem de distrofia muscular. O remédio só deve ser vendido com apresentação de receita. Presente naturalmente nos músculos e na carne bovina, a creatina é vendida sem restrições nos EUA e usada por atletas para melhorar a performance, já que está envolvida no processo de contração muscular intensa e rápida. No Brasil, vem sendo consumida clandestinamente, mas deverá ter sua venda como suplemento liberada até o meio do ano. O suplemento, além de repor o estoque natural de creatina (queimado na atividade física), faz o atleta se recuperar mais rápido. Mas não é indicado para qualquer um, apenas para os de alto rendimento e modalidades esportivas específicas, como halterofilismo. "Acredita-se que ela aumente a massa muscular, mas, se consumida em excesso, aumenta a quantidade de água dentro do músculo. Isso pode sobrecarregar rins e fígado", explica Jomar Souza, médico do esporte e presidente eleito da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

Descanso
O ganho de massa e força muscular ocorre após o exercício. "Durante o treino, não ganhamos, perdemos: para gerar a energia necessária às contrações, as proteínas do músculo se degradam, o que causa microlesões no tecido e um processo inflamatório. O corpo começa, então, um processo de recuperação em que, além de repor as proteínas, gera um pouco mais delas, aumentando massa muscular. Para isso, precisamos de repouso e de alimentação adequada", diz Dilmar Pinto Guedes Jr., do Cepe (Centro de Estudos da Fisiologia do Exercício) da Unifesp. É no repouso que começamos a produzir hormônios como o IGF 1 (Fator do Crescimento do Tipo Insulina 1), que "avisa" ao corpo que ele precisa produzir moléculas de proteína, segundo Denise Vaz de Macedo, coordenadora do Labex. Dormir bem também é fundamental, para produzir o GH (hormônio do crescimento), outra substância responsável pela construção do tecido muscular. Para esse processo acontecer, os músculos exercitados não devem ser submetidos à sobrecarga por um período que varia de 24 a 72 horas. "Se a dor muscular causada pelo exercício ainda estiver incomodando, é sinal de que o processo ainda não se completou", sugere Macedo.

Explosão
O exercício de explosão exige grande quantidade de força em alta velocidade. "São bons para melhorar a performance em esportes, mas a definição e a hipertrofia não são tão significativas quanto nos exercícios convencionais de musculação", diz Bernardo Neme Ide, do Labex. Movimentos de explosão não são indicados para iniciantes.

Envelhecimento
Exercícios de força podem evitar, diminuir ou reverter parte da perda muscular que ocorre na velhice. "O aumento no volume dos músculos eleva a sua força para as atividades físicas diárias, dando ao idoso maior autonomia", diz a nutricionista Mirtes Stancanelli. "As articulações ficam mais protegidas, o equilíbrio e a postura melhoram, diminuindo o risco de quedas", diz o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício.

Flexibilidade
A musculação em si não diminui a flexibilidade nem encurta os músculos, afirma Dilmar Pinto Guedes Jr. "O que pode atrapalhar são movimentos feitos da forma errada, levando a erros posturais que acabam diminuindo a amplitude dos movimentos de algum grupo muscular", diz.

Fadiga
Para realizar as contrações, usamos a energia estocada nas células dos músculos. Quando esse estoque acaba, por mais que o cérebro "ordene" o movimento, o músculo para de se contrair e entramos em fadiga muscular. "É um sistema de defesa do músculo, que não permite que o esforço continue após o seu limite. Se, depois disso, for feito um descanso suficiente, ele se recupera", diz Madolo. Mas Cohen alerta que, quando chegamos à fadiga, já ultrapassamos nossos limites e o risco de lesões aumenta bastante.

Fibra rápida e fibra lenta
A musculação pode priorizar o trabalho de um ou de outro tipo de fibra, dependendo do objetivo. "Uma complementa a outra", diz a professora da Faculdade de Educação Física da Unicamp Mara Patrícia Chacon-Mikahil. Fibras musculares "lentas" têm maior quantidade de nervos por unidade. "Essa característica permite que os movimentos sejam feitos com maior precisão e controle. Assim, o músculo trabalha por mais tempo, o risco de lesão é menor e o treino ainda melhora a coordenação. Evita-se, dessa forma a famosa 'roubadinha', que muitas vezes machuca os ossos e as articulações", diz Luiz Fernando Alves, treinador da clínica Força Dinâmica. Já as fibras rápidas têm menor número de neurônios ligados em cada unidade. Os exercícios, para essas, duram poucos segundos, pois elas entram em fadiga rapidamente. "Essas fibras aumentam mais de volume que as outras, mas um grande aumento da massa muscular só é conseguido com cargas elevadíssimas. Se o objetivo é a qualidade de vida, o treino deve ser feito com uma carga adequada, para que a pessoa faça mais séries e repetições", recomenda.

Hipertrofia
O aumento de massa muscular ocorre quando o músculo, após "gastar" suas proteínas para realizar as contrações, começa a produzir novas e mais proteínas. Segundo Vladimir Madolo, do Cepe, com exercícios, descanso e alimentação adequados, é possível aumentar até 50% da massa muscular naturalmente -ou seja, sem o uso de drogas anabolizantes.

Hipertensão
Segundo o cardiologista José Lazzoli, trabalhos científicos mostram que a musculação diminui a pressão arterial. Esse efeito é maior no exercício aeróbico, mas, nas duas atividades, a pressão permanece em níveis mais baixos por 24 horas. "Há um aumento fisiológico da pressão na hora da execução do exercício, mas não há risco de a musculação causar um pico hipertensivo", afirma.

Isométrico e isotônico
Isométrico é quando o músculo não muda de comprimento durante o exercício: a contração é mantida por, no mínimo, 30 segundos, sem movimento articular. Isotônico é o exercício mais usado nas aulas de musculação. A articulação se move, fazendo que o músculo se contraia e se estenda, empregando a mesma quantidade de força para mudar o seu comprimento. "É mais usado quando há lesões articulares, para fortalecer o músculo antes de retornar às atividades habituais", diz Ricardo Nahas, diretor científico da SBME.

Joelho
Exercícios de força tanto podem detonar quanto fortalecer e proteger os joelhos. Um cuidado é fazer o exercício aeróbico sempre antes da musculação, na visão do fisioterapeuta Marcelo Semiatzh, da Força Dinâmica: "O treino produz uma interferência neurológica que vai dificultar o controle da perna depois, na corrida ou na caminhada. Na cadeira extensora da sala de musculação, por exemplo, a pessoa fica estendendo a tíbia e forçando a hipertensão do joelho. Se ela sai dali para caminhar, vai reproduzir esse movimento na marcha e expor o joelho a um risco maior", argumenta Semiatzh. Na concepção dele, é importante, também, observar a rotação externa dos joelhos durante os exercícios, tentando vencer a tendência que temos de virar os joelhos para dentro quando realizamos os movimentos ou mesmo quando estamos parados de pé.

Lesões
Realizar movimentos repetitivos da forma errada, não respeitar o período de descanso para a recuperação do músculo e usar cargas muito pesadas são as principais causas das lesões relacionadas à musculação. "Um movimento que desloca a articulação para um lado errado repetido cronicamente pode fazer com que, em atividades cotidianas, como andar, a articulação posicione o sistema musculoesquelético de forma inadequada, prejudicando não só a articulação como a postura como um todo", diz Madolo. O movimento ou a postura errada podem fazer com que outro grupo muscular, não envolvido diretamente no exercício que está sendo realizado, faça movimentos compensatórios, para suportar o esforço, e acabem se lesionando.

Os movimentos repetitivos também podem fazer com que as microlesões nos músculos e nas articulações aumentem e que o processo inflamatório, que é a resposta do corpo para se recuperar dessas lesões, se torne crônico. "Além da inflamação crônica, isso pode levar à ruptura do músculo ou do tendão", acrescenta Madolo. Se as microlesões se cronificarem nos tendões, podem virar tendinite (inflamação no local) ou tendinose, que é a degeneração do tendão, segundo Nahas.
A ruptura do músculo também pode ocorrer quando ele é submetido à uma carga para a qual ainda não está adaptado. "O excesso de peso sobre a musculatura pode causar ruptura ou distensão muscular, ruptura ou inflamação do tendão ou fratura óssea por estresse", diz Moisés Cohen. O esforço repetitivo também pode levar à fratura óssea por estresse, segundo ele.

Multiarticulares
São os exercícios que movimentam mais de uma articulação e, por consequência, mais de um grupo muscular. Estão mais próximos dos movimentos fisiológicos, que incluem várias cadeias musculares realizando forças opostas, de contração e extensão. "Os multiarticulares são mais complexos, ativam mais o circuito neuromuscular e neuromotor e facilitam a aquisição da 'memória' do movimento, já que correspondem melhor à forma com que nos movimentamos nas atividades habituais", diz Nahas.

Neuromuscular e neuromotor
O sistema neuromuscular é a ligação do cérebro com os músculos, que faz o movimento ou o gesto acontecer. "O cérebro manda a mensagem 'contrair' e os neurônios a levam até o músculo. Ela chega às terminações nervosas dos músculos e articulações, o sistema neuromotor, que responde com o movimento", diz Madolo. Ou seja, todo trabalho de musculação começa na cabeça. A forma inteligente de treinar é imaginar antes o movimento que será executado, ativando assim o sistema neuromuscular e favorecendo a postura e a execução corretas do movimento. "Além disso, pesquisas apontam que esse trabalho cerebral prévio aumenta a estimulação das fibras musculares, o que teoricamente pode aumentar o ganho de massa muscular", conta Madolo.

Osteoporose
A musculação previne e combate a perda da densidade do osso, que caracteriza a osteoporose. "Ela funciona como uma poupança: a pessoa perde menos músculo e de forma mais lenta, mantendo a boa qualidade do osso", diz Márcio Passini, presidente do Comitê de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Segundo ele, quem tem osteoporose deve trabalhar os abdominais e a musculatura da cintura, para fortalecer a coluna, e fazer exercícios de marcha com peso, para beneficiar o quadril --regiões mais atingidas pela perda óssea.

Proteínas
Se os músculos aumentam de volume, é preciso consumir mais proteínas. Mas nem tanto. "Quem frequenta a academia e está aumentando a massa muscular precisa consumir entre 1,4 g e 2 g de proteína por quilo de peso", diz Scantanelli. Por exemplo: quem pesa 70 kg supre essa necessidade diária com 1 xícara de leite, 1 pote de iogurte, 100 g de filé de frango, 100 g de peixe e 30 g de queijo (nada que supere um padrão normal de refeições). "O corpo não faz reserva de proteína. O excesso é eliminado pela urina, usado para produção de energia ou vai se acumular em forma de gordura", diz Denise Denise Vaz de Macedo, do Labex. Como o excesso de proteína também atua no processo de formação de cristais, pode levar à formação de pedras nos rins, segundo Scantanelli.

Propriocepção
É a capacidade de perceber a posição e o movimento do corpo no espaço e adaptar articulações e músculos para manter o equilíbrio. "Nos ligamentos, temos neurônios que informam ao cérebro que movimento articular é necessário para manter a estabilidade", diz Nahas. Fazer exercícios de força sobre uma bola, por exemplo, aumenta a capacidade proprioceptiva. Implica maior consciência corporal e senso de equilíbrio.

Postura
Certinho, certinho, ninguém é. Mas, na hora de começar um trabalho com pesos, é bom prestar muita atenção à postura. O ideal seria que, antes, a pessoa passasse por uma avaliação postural séria. "Os desvios, assimetrias e compensações posturais de cada um precisam ser considerados para que o treino seja ajustado àquele corpo e não agrave um quadro que pode levar a uma lesão crônica. É importante detectar as alterações posturais de cada pessoa, para ensiná-la a treinar de um jeito que corrija aquela condição e não sobrecarregue áreas do corpo que, por causa da postura dela, já são muito exigidas no dia a dia", diz o treinador Luiz Fernando Alves.

Peso livre
Os pesos e as barras livres são normalmente indicados para quem já tem familiaridade com musculação, porque exigem mais coordenação entre os músculos envolvidos. "É melhor estar acompanhado ao fazer peso livre porque, se houver uma falha muscular ou a pessoa não aguentar o peso, ela não pode largá- lo, como no aparelho. Alguém tem que tirar o peso", afirma Valéria Bonganha, do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Faculdade de Educação Física da Unicamp. A barra livre permite trabalhar a coordenação muscular. Quanto maior a coordenação, maior a carga que se consegue levantar. "Isso é importante no dia a dia e para quem quer hipertrofiar", diz Valéria Bonganha.

Qualidade de vida
Apesar de ser o efeito mais visível da musculação, a questão estética é só uma das consequências, e não a mais importante, segundo Ricardo Nahas. "O fortalecimento muscular permite que realizemos melhor todas as atividades do dia a dia, ajuda a prevenir lesões nos esportes, manter a massa óssea etc.", diz. O fortalecimento muscular também é indicado para tratamento e controle de artrose. "A musculatura mais desenvolvida absorve o impacto sobre as articulações, protegendo-as", diz o ortopedista Ricardo Cury. Também facilita o trabalho do coração, por melhorar o retorno do sangue das extremidades do corpo para o coração.

Repetições
Fazer mais repetições com pesos mais leves ou menos repetições com mais carga tem efeito similar na perda de peso e gordura. Segundo Dilmar Pinto Guedes Jr., do Cepe, mais repetições com pesos leves desenvolvem mais resistência, e menos exercícios com mais carga levam à maior hipertrofia. "Para quem quer apenas manter a massa muscular, é indicado fazer mais repetições com menos pesos", diz Ricardo Cury, médico do esporte e ortopedista da Santa Casa de São Paulo.

Refeições
Não vale comer mal e achar que se garante com isotônico. "A alimentação ao longo do dia gera reservas que fazem diferença. Se a pessoa treina de manhã, é o carboidrato que comeu no jantar que faz efeito. Quando treina cheia de carboidratos, não perde massa", diz a nutricionista Cynthia Antonaccio. O ideal é repor os nutrientes na primeira hora pós-treino. "As janelas do organismo estão abertas e sedentas. Os nutrientes serão aproveitados, e não estocados em forma de gordura. E o organismo se recupera mais rápido", diz Scantanelli. Só não vale exagerar: 30 g a 60 g de carboidrato bastam.

Sobrecarga
O músculo cria novas fibras quando submetido ao esforço do peso extra. E não são só os pesos livres, caneleiras ou aparelhos que proporcionam essa sobrecarga. O peso do próprio corpo também cumpre a função. A carga máxima é o maior peso que a pessoa consegue levantar uma única vez. "No treino voltado para a saúde, a sobrecarga é de 40% a 50% da carga máxima para cada pessoa", diz Lazzoli.

Suplemento
A suplementação de vitaminas e minerais não é consenso no Brasil, mas há profissionais que a defendem. "Considero prudente incluir um polivitamínico para preencher o que as pesquisas mais recentes mostram: o brasileiro não consome o suficiente de verduras e frutas", afirma Cynthia Antonaccio. O bioquímico Júlio Tirapeg, autor de "Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física" (ed. Atheneu), discorda. Segundo ele, só atletas de ponta, que fazem do esporte sua profissão, devem recorrer à suplementação. "Senão, é perda de tempo e dinheiro. O suplemento faz bem quando a pessoa tem alguma deficiência nutricional."

Tônus
Rigorosamente, tônus é o mínimo de contração que o músculo tem mesmo em repouso. "Só perdemos o tônus quando morremos. Essa ideia de 'tonificar' os músculos é algo que as academias vendem, mas não quer dizer nada", afirma Madolo. A expressão começou a ser usada para dissociar a musculação dos excessos da hipertrofia. Quem não quer músculos saltados diz só querer tonificá- los. "Sempre que há trabalho de força eficaz, há algum aumento do músculo", diz ele. Tonificar, então, é usado para indicar uma hipertrofia leve ou moderada. Já a "definição muscular" é, segundo Madolo, o ganho moderado de massa.

Treino funcional
É um treino de força em que vários grupos musculares são envolvidos para a execução de cada exercício -como nos movimentos que realizamos no dia a dia ou para a prática de algum esporte. Para desenvolver força, são usados vários grupos musculares ao mesmo tempo. "O treino funcional utiliza elásticos, roldanas ou o peso do próprio corpo, que impõem uma sobrecarga menor ao corpo", diz Cohen. Segundo Cury, o trabalho global -que inclui todos os grupos musculares- diminui o risco de lesões.

Vigorexia
Querer ficar cada vez mais forte e aumentar os músculos em proporções não naturais, a qualquer custo, é doença e tem nome: vigorexia. Todo vigoréxico faz exageradamente musculação. Não necessariamente porque goste do exercício em si, mas por esse ser um meio indispensável para atingir o seu objetivo de corpo ideal. Como só os exercícios não são suficientes, por causa da imagem corporal distorcida, essas pessoas começam a utilizar drogas anabolizantes que colocam a saúde em risco e causam alterações de humor, como depressão e ansiedade", diz Madolo. A prevalência do distúrbio é maior em homens, mas o número de mulheres com vigorexia está crescendo. O tratamento é feito com terapia cognitivo-comportamental.

Varizes
Embora a musculação favoreça a circulação de retorno (que traz o sangue das extremidades do corpo de volta ao coração), o que favorece o sistema circulatório, o peso usado no exercício e a hipertrofia dos músculos também sobrecarregam esse sistema, que tem de trabalhar mais. Isso pode causar um aumento do calibre das veias e, em algumas pessoas, deixá-las saltadas, segundo Cohen.

Zinco e magnésio
O zinco, presente em carnes vermelhas, feijão e ovos, tem participação importante na renovação celular. A deficiência de magnésio pode prejudicar os exercícios, porque o mineral está envolvido na produção de energia e na contração e no relaxamento muscular. Está presente em cereais integrais e verduras verde-escuro. Segundo a nutricionista Mirtes Scantanelli, esses minerais melhoram o ganho de massa muscular porque, teoricamente, favoreceriam a restauração mais rápida das células de proteína. "Mas não há evidência de que o consumo de suplementos acelere a renovação das células", diz. Além disso, o corpo absorve e aproveita melhor esses nutrientes quando consumidos na forma de alimentos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Atividade física e longevidade para as pessoas!




Fonte:http://www.sissaude.com.br
Por:Fabio Ravaglia -Médico ortopedista e presidente, desde 2005, do Instituto Ortopedia & Saúde (IOS)


Atualmente, o aumento da longevidade é uma realidade para a humanidade e o exercício físico se torna cada vez mais necessário

Estive recentemente na Europa e notei a quantidade de parques com aparelhos disponíveis para adultos. São muitos “playgrounds” com aparelhos de ginástica dirigidos tanto para a melhor idade quanto para crianças, voltados principalmente para desenvolver equilíbrio e força muscular. Encontrar um conjunto de equipamentos ao ar livre é razoavelmente comum em todo o continente. Na Finlândia, visitei uma praça na qual havia bolas suíças fixas para fazer exercício típico de pilates e uma outra atração: um pequeno equipamento para escalada suave. São lugares coloridos nos quais adultos podem se exercitar, da mesma forma que crianças. Por isso, é bastante comum ver avós e netos juntos brincando, praticando atividades físicas. Há também “playgrounds” específicos para portadores de deficiência física. Naquele país, cerca de 37% das pessoas com mais de 75 anos vivem sozinhas e 41% saem apenas para se exercitar. Com temperaturas negativas durante quase todo o ano, a região nórdica poderia ter muito mais pessoas inativas, mas parece haver a consciência de que a saúde na terceira idade está atrelada à atividade física.

No Brasil, também percebo alguma movimentação no sentido de se preparar a área urbana para atender a idosos, com a instalação de academias da terceira idade, dotadas de equipamentos especialmente projetados para adultos, em parques, praças ou centros de convivência. Algumas delas funcionam como verdadeiras academias, com professores de educação física, que supervisionam os exercícios físicos e dão orientação. As iniciativas são relevantes, uma vez que a população está envelhecendo. Segundo o Censo de 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os idosos somam mais de 190 milhões de pessoas e chegam a 7,4% da população, índice que era de 5,8% em 2000. Atualmente, o aumento da longevidade é uma realidade para a humanidade e o exercício físico se torna cada vez mais necessário, já que entre 50 e 70 anos ocorre uma perda de 10% da massa muscular, que aumenta para 30% após os 70 anos.

Os equipamentos fabricados para pessoas idosas, no geral, facilitam o exercício físico e, quase sempre, são projetados para a prática de exercícios leves. Há aparelhos para trabalhar todas as partes do corpo: cabeça, tronco, membros inferiores e superiores. São exercícios diferentes para mexer o que normalmente os adultos nem se lembram de mexer. Nos parques públicos, os equipamentos projetados especialmente para a terceira idade que começam a ser instalados, simulam movimentos de caminhada, cavalgada, barco a remo, esqui e surfe e se destinam ao fortalecimento e flexibilidade muscular do idoso.

No geral, o idoso tem medo de fazer certos movimentos e cair ou se machucar. Os equipamentos costumam ter pontos de apoio e permitem realizar mais facilmente os exercícios, que estimulam movimentos que visam ampliar a mobilidade de ombros, cotovelos e quadris, fortalecer a musculatura de braços e pernas, aumentar o equilíbrio e a coordenação motora. O equilíbrio é um elemento-chave para o idoso. Sem ele, a tendência é a pessoa atrofiar ainda mais a capacidade de movimento, que ocorre naturalmente ao envelhecer, provocando a diminuição da coordenação. Com a melhora do equilíbrio, é possível desenvolver outras aptidões, como agilidade, coragem e humor.

A lentidão de movimentos advinda do avançar da idade deteriora a independência da pessoa. Uma boa parte dos idosos sofre com problemas de falta de agilidade e restrição de mobilidade por causa do sedentarismo. Parados e dentro de suas casas ficam tristes e solitários, podendo desencadear a depressão. Sair, caminhar, tomar sol e encontrar pessoas pode significar uma mudança e tanto neste estado de espírito. A atividade física tem papel fundamental na produção de serotonina, o hormônio da felicidade, e no combate ao desenvolvimento de doenças consideradas senis. Fazer exercícios algumas vezes por semana pode ser a diferença entre ficar doente ou ter saúde. Por que então não fazer com que isso seja algo lúdico e não uma obrigação? Qualquer adulto sabe que a criança que brinca se desenvolve feliz.

Um estudo feito por Richard Faull, professor da escola de ciências médicas da universidade de Auckland, na Nova Zelândia, revelou que brincar estimula o célebro a produzir novas células. O trabalho do pesquisador verificou as diferenças entre os célebros de 400 pessoas com algum tipo de doença degenerativa (Alzheimer, Huntingron, Parkinson), epilepsia e esquizofrenia. Então, exercícios e jogos apropriados para adultos são indicados. De acordo com o estudo, brincar e os jogos de tabuleiros – que também podem ser jogados ao ar livre – são atividades que ajudam a garantir melhor qualidade de vida.

O povo chinês tem tradição em praticar atividade física ao ar livre. Na hora do almoço, executivos descem dos prédios para fazer ginástica nas praças, fartamente equipadas, e a terceira idade procura se manter bastante ativa, utilizando os aparelhos ou fazendo tai-chi-chuan, por exemplo. Na Finlândia, achei bacana ver que são os avós que levam os netos aos parquinhos e aproveitam para brincar também. Aqui no Brasil, a cultura de atividade física para idosos ainda está engatinhando. Inclusive, nos parques onde foram instalados os equipamentos, já vi que muitas vezes as crianças usam os aparelhos, deixando idosos sem o espaço. As crianças, inclusive, usam os equipamentos como brinquedo e podem acabar se machucando. Os pais precisam observar se o equipamento é adequado para a criança e se não oferece risco para os pequenos, pois não são feitos para eles, e lembrar também que, desde a infância, a regra da boa educação reza que se deve dar a vez aos mais velhos.

Muitos idosos não praticam exercícios o suficiente. A Organização Mundial da Saúde preconiza que a pessoa pratique qualquer atividade física durante 30 minutos, três vezes por semana. Para não ser considerado sedentário, é preciso dar 10 mil passos por dia. A criação de espaços com aparelhos específicos pode ser uma excelente maneira de incentivar a prática de exercícios físicos.

Antes de iniciar qualquer atividade física convém fazer uma avaliação médica para saber se o organismo está apto. O médico pode recomendar qual exercício é o mais indicado, inclusive ressaltando benefícios para a saúde para cada caso. Na hora de praticar exercícios, é aconselhável fazer um alongamento. Para idosos, há aparelhos que ajudam a aquecer a musculatura de costas, abdome, pernas e braços. Não convém começar a sessão de exercícios com o aparelho chamado esqui, por exemplo. Os pedais movimentam bem as pernas e os braços também são utilizados, exigindo bastante da capacidade respiratória e da coordenação motora. Melhor deixar este equipamento para quando o corpo estiver mais preparado para fazer exercícios mais completos. Talvez, para começar, uma caminhada seja mais leve. Minha sugestão é que se dê alguns passos traçando um trajeto em zigue-zague para trabalhar o equilíbrio. A regularidade da atividade física vai melhorando o condicionamento geral, facilitando a capacidade funcional do corpo. Mas vá com calma e faça os movimentos sem forçar, de acordo com as possibilidades e consciente dos limites existentes em cada um.

Envelhecer não significa parar ou deixar de ter alegria. Um bom sinal de que os “playgrounds da longevidade” incentivam a atividade física, tão importante para manter a saúde, foi um dado de um posto de saúde em Londrina (PR), que parece ter reduzido o volume de consultas em 30% após a instalação de alguns aparelhos colocados ao lado. Nada melhor do que envelhecer brincando, exercitando também o lado lúdico, se divertindo. Quero repetir a frase do irreverente escritor e dramaturgo irlandês George Bernard Shaw: “Nós não paramos de brincar porque ficamos velhos, nós nos tornamos velhos porque paramos de brincar.”