segunda-feira, 18 de julho de 2011

Estudo define quantidade exata de exercício para mulher evitar ganho de peso






Fonte:nytimes.com

RONI CARYN RABIN
do New York Times



Perder peso é difícil, e manter o peso pode ser ainda mais duro. Pesquisadores de Harvard decidiram determinar exatamente a quantidade de atividade física necessária para mulheres de meia-idade evitarem o ganho de peso à medida que elas envelhecem.

Os pesquisadores descobriram que uma hora de atividade moderada por dia --incluindo atividades recreativas, como caminhada rápida, pedalar por lazer, dança de salão e brincar com as crianças-- evitava que as mulheres de peso normal ganhassem mais de 2,26 kg ao longo de um período de 3 anos. Metade dessa quantidade de tempo em atividades vigorosas, como corrida, jogging ou pedalar rápido, também tem o mesmo efeito.

No entanto, as mulheres que fizeram a mesma quantidade de exercício, mas que eram mais pesadas no começo, não puderam evitar o ganho de peso. Nem as mulheres de peso normal que fizeram menos que sete horas semanais de atividade moderada, segundo o estudo, publicado na edição de 24 de marco do "The Journal of the American Medical Association".

O ganho médio de peso ao longo do estudo de 15 anos, que acompanhou 34.079 mulheres saudáveis com uma média de 54 anos no início da pesquisa, foi de pouco mais de 2,26kg. Os pesquisadores não levaram em consideração a alimentação.

"É tão difícil perder peso e manter, então, independente do seu peso, você deve tentar mantê-lo --isso é uma vitória", disse o principal autor do estudo, I-Min Lee, professor associado de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública de Harvard.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Modelo Paleolitico de Nutrição!



Pessoal, uma amiga e colaboradora, Nutricionista Juliana Pansardi publicou este artigo falando do modelo paleolitico de nutrição. Acredito ser um dos melhores modelos de nutrição atual, sendo usado por muitos atletas em todo o mundo de diferentes esportes. Deliciem-se!

Por:
Fonte:http://ligadasaude.blogspot.com/2011/07/dieta-paleolitica.html#comments


Atendendo a pedidos de seguidores do Twitter...

Certamente você já ouviu falar na dieta paleolítica. Mas, sabe qual a sua fundamentação e o que ela pode trazer de bom para você???

Esta dieta é caracterizada por adoção de hábitos alimentares semelhantes aos dos nossos ancestrais que viveram entre 40 000 e 10 000 anos antes de nós e, que baseavam sua alimentação em alimentos mais “naturais”, com o consumo de frutas, hortaliças, castanhas, raízes e tubérculos, além de carnes, que eram adquiridas por meio da caça e pesca.

Beeeeem diferente da nossa alimentação atual, que está baseada em refeições rápidas, comida em exagero, horários irregulares e alimentos ricos em aditivos químicos, gordura, açúcar e sódio. O que nos leva a absorção inadequada de nutrientes e de quebra a ingestão de compostos que podem ser tóxicos. Todos estes pontos trazem prejuízos ao nosso organismo e, as consequências você já sabe... Obesidade, hipertensão, dislipidemias, doenças cardíacas e por ai vai...

“Vale ressaltar que apesar da expectativa de vida de nossos ancestrais ser mais baixa do que a nossa (em torno de 50 anos), as principais causas de morte eram acidentes e doenças parasitárias, pouquíssimos os que faleciam em decorrência de alguma doença crônica, muito presente na atualidade”. O argumento dos defensores dessa dieta é que o DNA humano não está adaptado para comer alimentos industrializados e cereais.

Esta transformação começou a ocorrer há 10 000 anos, quando a população humana começou a aumentar, e o homem a utilizar o fogo e desenvolver a agricultura e a criação de gado, alterando assim o seu equilíbrio entre e o estilo de vida e o meio ambiente. Acabando com as características de caçadores, coletores e nômades e dando início ao estilo de vida sedentário, com menos horas de sono, dieta hipercalórica, pouco diversificada, consumo de tabaco e álcool.

Na dieta de nossos antepassados estavam presentes toda a carne de caça que conseguiam, insetos, ovos, algumas raízes, abundante quantidade de folhas, frutos, bagas, sementes oleaginosas, peixe, marisco e bivalves.

Em muitas regiões estes povos obtinham em torno de 45% a 60% de suas calorias de alimentos de origem animal. O restante das calorias era oriundo das frutas, hortaliças folhosas, tubérculos, raízes, sementes e nozes que contribuíam com aproximadamente 50% da energia total enquanto hoje essa contribuição é em torno de 16%, tomando como referência a população americana.

Como a ingestão de frutas e hortaliças era marcante, o consumo de fibras era alto, chegando em média a 46g. O consumo de sódio era baixo, menor do que 1000mg/dia, e o do potássio era alto, acima de 10.000mg/dia. A ingestão de cálcio era aproximadamente 1620mg por dia, advindos das plantas forrageiras e da carne de cervo, excedendo os requerimentos mínimos. “Detalhe”... Sem leite e derivados...

Essa ingestão contraria nossas recomendações atuais.

1. A carne bovina é mais gorda do que a caça. A carne do animal selvagem contém aproximadamente 2 a 4% de gordura por peso e contêm relativamente altos níveis de gordura monoinsaturada e ácidos graxos ômega-3 enquanto as carnes domésticas podem conter de 20-25% de gordura por peso, muito sob a forma de gordura saturada e nada de ômega-3.

2. Os produtos lácteos passaram a ser consumidos, aumentando a contribuição de gorduras saturadas.

3. A era industrial acentua essas modificações, aumentando a quantidade de gorduras saturadas, de sal, de açúcares complexos e, sobretudo, de açúcares simples, reduzindo as fibras.

Para definir melhor a constituição da dieta paleolítica vamos usar o principio da exclusão, já que excluem-se: açúcar ou quaisquer alimentos adoçados, cereais e todos os produtos á base de cereais, batata e batata-doce, leguminosas (feijão, soja e lentilhas), leites e todos os seus derivados (apesar de poderem ser consumidos crús, devem ser evitados por serem da era pós-agricultura), alimentos que não são comestíveis crús sem processamento são excluídos dessa dieta. Isso por que na era paleolítica, não havia fogo, e alguns alimentos crus eram tóxicos, como é o caso da macaxeira (mandioca brava). Ou seja, ela inclui basicamente carnes magras, peixes, ovos, oleaginosas, vegetais e frutos orgânicos e muito raramente pode ser usado mel.

Do ponto de vista nutricional está dieta apresenta várias características interessantes:

• Rica em fibras;
• Rica em proteínas;
• Tem grande quantidade de óleos poliinsaturados - ômega 3;
• Rica em vitaminas, minerais e antioxidantes;
• Pouca gordura saturada;
• Não tem carboidratos de alto ou médio índice glicêmico (que elevam mais a quantidade de açúcar no sangue);
• Sem leite e derivados;
• Evita alimentos industrializados;
• Dieta pouco alergênica.

Concluímos então, que era uma dieta moderada em gorduras - com quantidades ótimas de ômega 3 e 6, rica em proteínas, baixa a moderada em carboidratos, rica em fibras, vitaminas e minerais que podem ser favoráveis ao organismo evitando doenças carênciais (anemia, hipovitaminose A, etc), melhorando o funcionamento do intestino e prolongando a sensação de saciedade. Apresenta boas quantidades de antioxidantes, o que contribui para diminuir o risco de ocorrência de determinadas doenças crônicas. E baixo conteúdo de sal, que também contribui para uma vida saudável. Entretanto, a quantidade de carboidratos é baixa e fornece um baixo valor de energia podendo causar alterações no humor e nas funções cerebrais.

Porém, muitos estudos mostram que mudanças nos hábitos alimentares baseados nesta dieta podem ser favoráveis na redução de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão, colesterol elevado e doenças cardíacas).

Algumas das mudanças que podemos fazer em nosso dia a dia são:

• Comer alimentos integrais, naturais e frescos; evitar alimentos altamente processados e de alto índice glicêmico;

• Consumir uma dieta rica em frutas, hortaliças, nozes, e sementes e baixa em grãos refinados e em açúcares.

• Aumentar o consumo dos ácidos graxos ômega-3 através do consumo de peixe e das fontes vegetais;

• Evitar gorduras trans e limitar a ingestão de gorduras saturadas, ou seja, eliminar alimentos fritos, margarinas, produtos de pastelaria e os alimentos industrializados. Incorporar azeite de oliva na dieta;

• Aumentar o consumo de proteína magra, como a de aves domésticas sem pele, de peixes e de carnes de caça, além de cortes magros da carne vermelha. Lembre-se de não sair caçando por ai, procure locais que criam esses animais para o comércio, sabe-se que atualmente existem vários tipos disponíveis como por exemplo: codorna, perdiz, javali, avestruz...

• Evitar produtos lácteos ricos em gordura, carnes embutidas, defumadas e curadas;

• Beber água em abundância;

• Praticar exercícios diariamente.

Mas é importante lembrar que a alimentação para cada individuo é diferenciada, portanto, em vez de simplesmente adotarmos um padrão de dieta, deve-se procurar um profissional capacitado para lhe ajudar a fazer as melhores escolhas.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Será que realmente o tênis Shape-Up funciona?




Fonte:http://www.nytimes.com/pages/health/index.html
Traduzido pelo google e adaptado!


Novos experimentos científicos estão inspirando uma pergunta simples, e no caso de John Mercer, essa pergunta foi: "Então, João,este tênis de tonificação funciona?"

Dr. Mercer, um professor de biomecânica da Universidade de Nevada, Las Vegas, estava conversando com um amigo que é gerente de uma loja de calçados esportivos. O amigo lhe disse que os clientes foram chegando e pedindo os tênis para tonificação, que são macios, e muitas vezes com uma sola em forma concava, que prometem fazer exercícios e usar mais os músculos nas panturrilhas, coxas e nádegas. "Seus peitos vão ficar com ciúmes",isso, é uma campanha publicitária para um dos modelos de tênis. Muitos fabricantes tem modelos : Reebok, New Balance, MBT, FitFlops e Crocs, entre outros.

O dono da loja possue vários modelos dos tênis de tonificação. Mas, disse Dr. Mercer, seu amigo estava desconfortável em recomendar aos seus clientes, porque ele não sabia se eles realmente funcionavam como alegado.

Dr. Mercer não sabia também. Assim, ele recrutou um grupo de jovens estudantes do sexo feminino saudáveis (os tênis de tonificação são comercializados quase que exclusivamente para mulheres) e tinham que andar em uma esteira por 10 minutos a uma hora, estando calçados, alternadamente, um Tênis normal e um Tênis de tonificação - neste caso, a Skechers Shape-ups. Ele e seus colegas ligaram sensores para as pernas das mulheres para medir os impulsos elétricos gerados com seus músculos contraídos. Eles também determinaram o consumo de oxigênio das mulheres, para ver se eles trabalharam duro e queimaram mais calorias com um sapato em vez do outro.


Mas como se viu, de acordo com resultados apresentados em junho na reunião anual do American College of Sports Medicine, a ativação muscular e consumo de oxigênio foram quase idênticos se as mulheres usavam tênis de caminhada normal ou os tenis tonificadores. A descoberta "foi um pouco surpreendente", disse Dr. Mercer, uma vez que seus voluntários comentaram que os tênis com sua supercie instável, era diferente sob os pés do tênis a pisada. Mas essa diferença não altera a forma como eles se moviam em vários modelos, disse ele.

O estudo do Dr. Mercer se junta a um pequeno mas crescente corpo de estudos de ciência sobre os tênis de tonificação, muito do que não tem apoio dos fabricantes ". Um estudo realizado no ano passado por fisiologistas do exercício na Universidade de Wisconsin-La Crosse, por exemplo, descobriram que a ativação muscular e queima de calorias não muda se as pessoas usavam tênis normais ou qualquer um dos modelos diferentes de tênis de tonificação. "Não há simplesmente nenhuma evidência para apoiar as alegações de que estes tênis ajudaram usuários ao exercício mais intenso, queimar mais calorias ou melhorar a força muscular e o tônus", concluíram os autores.

Outros resultados foram um pouco mais equívocados. Um estudo de 2009 mostrou maior ativação muscular quando as mulheres usavam o sapato tonificação Reebok, mas envolveu apenas cinco mulheres e foi financiada pela empresa de calçados, como a minha colega Tara Parker-Pope relataram no momento . Uma nova experiência apresentada em Junho na reunião medicina esportiva mostrou que, quando alguém entra em um tênis de tonificação , as forças geradas pelo pé batendo no chão e voltando para cima a perna de maneira move-se de maneira diferente do que se essa pessoa usa um sapato de caminhada normal. Mas essa mudança de forças tinham quase nenhum efeito sobre a ativação muscular.

"Sabemos que o valor da força mudou", disse Heidi A. Orloff, professor da Universidade de Puget Sound, que supervisionou o estudo. "Não podemos dizer se há benefícios para isso ou não."

Enquanto isso, no estudo, talvez, o mais revelador e de longo prazo com os tênis, pesquisadores canadenses da Universidade de Calgary no ano passado tinha voluntários usar um tênis tonificador ao longo do dia por seis semanas. No início, os voluntários sentiam a pisada instável, ativação e fortalecimento de pequeno esforço, músculos subutilizados nos pés e tornozelos que estabilizam o equilíbrio. Mas depois de seis semanas, o estas sensações tinham diminuído e os músculos estabilizadores não estavam sendo exercitados na mesma medida. Os tênis de tonificação, em outras palavras, havia fornecido os benefícios, mas por um tempo limitado e não para os grandes periodos, e não mostrou panturrilhas fortes e bumbum durinho.

(Tanto os estudos da Universidade de Puget Sound e da Universidade de Calgary foram financiados em parte por empresas de calçados).

Decepção com o desempenho dos tênis de tonificação começou a se infiltrar no resto do mundo. Este ano foram várias ações judiciais movidas contra os fabricantes de tênis de tonificação, alegando que os tênis não tinha cumprido as suas promessas ou tinham causado prejuízo.

Pouca evidência científica existe ainda sobre o risco de lesões dos tênis, e Dr. Mercer disse que não há razão óbvia por que o design biomecânico dos sapatos contribuiria para tais problemas. (Sua obra não foi financiada por empresas de calçados).

Enquanto isso, aqueles que repreendem os tênis pode estar faltando uma lição maior, ele continuou. O subtexto da seu e de outros estudos, segundo ele, é que o corpo humano é infinitamente engenhoso e absolutamente indolente. "Os seres humanos são bastante preguiçosos, do ponto de vista fisiológico", disse ele. "Nossos corpos vaõ tentar fazer o menor trabalho possível em qualquer situação." Assim, mesmo que pouco tempo como os passeios de 10 minutos que seus estudantes concluiram, os músculos das pessoas da perna se ajustaram as solas arredondadas dos tênis e a tonificação e gastos com energia não são maiores do que em tênis normal de todos os dias.

Esta conclusão não significa que os tênis não têm utilidade de tonificação, acrescentou ele, que é a mensagem que ele finalmente repassada para seu amigo da loja e gerente. Os tênis de tonificação, em seu estudo, podem não ter funcionado como anunciado, mas "algumas pessoas amam como se sentem," Dr. Mercer disse, "e se isso é suficiente para obter aquelas pessoas que se desloquem e façam seu exercicio, então, na minha opinião, os sapatos estão funcionando bem. "

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Crianças pouco ativas!




Fonte:agencia.fapesp.br

Agência FAPESP – Quando a criança cresce e passa para o ensino médio, o nível de atividade aumenta. Alunos do ensino médio estão, em média, 20% mais ativos que estudantes do ensino fundamental, indica levantamento feito pelas secretarias da Saúde e da Educação, realizado em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).

A tendência sempre foi o inverso. Quanto mais velha a pessoa fica, menos pratica exercício físico. Essa mudança de comportamento acende um alerta. Indica que, a cada geração, o problema da falta de atividade física se agrava.

A hipótese principal é que as crianças têm exposição maior a computador, videogame e televisão. Hoje, as crianças são hábeis com a tecnologia. Porém o custo disto é que não se exercitam adequadamente. Uma das consequências é a obesidade infantil”, disse Victor Matsudo, coordenador do Agita São Paulo, programa estadual voltado ao incentivo da prática de atividades físicas.

O programa Agita São Paulo recomenda que as crianças se movimentem em pé por cinco minutos a cada meia hora de atividade sentada.

Matsudo coordena o projeto de pesquisa Análise das Curvas de Crescimento, Desenvolvimento e Maturação de Escolares de Ilhabela, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

O levantamento foi feito com 2,5 mil escolares da 5ª e 9ª séries do ensino fundamental (ciclo II) e do 3º ano do ensino médio, em uma amostra representativa para o Estado de São Paulo.

Os jovens responderam a um questionário onde apontavam quanto gastavam de tempo com cada atividade. A recomendação internacional mínima para realizar atividade física é de 300 minutos por semana para crianças e 150 minutos para adultos.

Quanto mais tempo a criança fica sentada, maior é o seu peso corporal e índice de massa corpórea e maior é o nível de colesterol ruim e triglicérides. Em contrapartida, menor é o nível de colesterol bom e menor é o nível de potência aeróbica (capacidade do organismo em transportar oxigênio).

Celafiscs: www.celafiscs.institucional.ws

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Perdi 20kg bebendo muita água e correndo!

Pessoal, saiu este mês na Revista TUA a história da Patricia Andriotti e como ela conseguiu mudar seu estilo de vida através do exercicio, nutrição e corrida! Acompanhe pois ela mencionou o Blog da FIT LABORE como um dos responsáveis pela sua mudança no seu estilo de vida! Confira!