sexta-feira, 29 de maio de 2009

Atividade física deve ser suspensa na gripe


Pessoal, gostaria de agradecer a participação de todos e ver que o blog esta cada vez mais sendo acessado.

Muitas pessoas já me fizeram esta pergunta e agora trago este artigo que esclarece sobre estas dúvidas!


Abraços



Exercícios em excesso baixam a imunidade do corpo

Interromper as atividades físicas deve ser uma das suas primeiras decisões ao contrair uma gripe. Segundo o cardiologista Nabil Ghoraveb, especialista em medicina do esporte do HCor - Hospital do Coração, o afastamento de atividades físicas diante de suspeita de gripe é fundamental até que esta esteja curada totalmente. O atleta ou esportista que se exercita em excesso tem uma diminuição da imunidade geral e, como conseqüência, um maior risco de infecções por vírus , explica o cardiologista.

Essas infecções podem resultar em uma inflamação no miocárdio (coração), chamada de miocardite, que tem como sintoma a arritmia do coração, benigna ou maligna. Para tratar os sintomas, hidratação e alimentação balanceada, além de medicamentos prescritos pelo médico.


"Não existem tratamentos clínicos eficientes. Na maior parte das vezes, trata-se apenas os sintomas por meio de antigripais. Vale lembrar que a ingestão de vitamina C ou outras vitaminas não tem nenhuma influencia na recuperação mais rápida ou na cura de pacientes com viroses", conclui Nabil Ghorabev.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Insulina, Diabetes e Exercício!


Julio, Pergunta: Professor André, Parabéns pelos artigos que escreve e tenho acompanhado sempre o blog.É um conteudo riquissimo para as pessoas poderem tirar suas dúvidas sobre exercicio. Gostaria de saber o seguinte: Sou diabético e tomo insulina. Já ouvi dizer que a insulina diminui a gordura no corpo, mas eu faço exercicio e estou com uns 5 kg acima do peso,e muito disso é gordura. Isso é mito ou verdade? Abraços e continuem assim!


Caro Julio,
Obrigado pelos elogios. Vamos então tentar desvendar essa temática, se é mito ou verdade. Nosso organismo foi moldado com funções fisiológicas perfeitas. Mas quando ocorre a quebra da homeostase acontece o seguinte: a deficiência na regulação do metabolismo. O diabetes do tipo I que é a sua doença é uma doença auto-imune que causa vários efeitos deletérios no organismo.


O Pâncreas nesse caso não produz insulina levando a altas concentrações de glicose plasmática. A insulina é um hormônio anabólico e que indivíduos que tem diabetes tipo I é necessário a injeção de insulina, para poder manter os níveis glicêmicos controlados. Ao conhecimento, a insulina aumenta a taxa de síntese protéica do músculo levando a aumentos da massa muscular.


Interessante notar que o diabetes causa um emagrecimento devido o organismo utilizar a energia provenientes de gorduras e músculos estocados no corpo. O que acontece é que a maioria dos estudos avaliaram os efeitos da administração de insulina na gordura em animais experimentais. Um estudo verificou que a administração de insulina aumenta a gordura independente da ingestão alimentar e atividade física, porém em outro estudo foi observado aumentos de peso corporal e na massa muscular na administração de insulina em combinação com o treinamento de força. Portanto o que pode estar acontecendo com vc é a perda da massa muscular causada pelo diabetes, mas com acúmulo de gordura causada pela cetogênese do seu corpo.


A insulina poderia estar minimizando estes efeitos. E o exercício que vc faz depende da especificidade q faz, se é corrida ou musculação. No caso da administração de insulina e musculação há aumentos da massa muscular diminuindo a gordura corporal. Já no exercício que vc faz, pela própria característica metabólica do diabetes e os efeitos da insulina aumentando a gordura do seu corpo como visto no primeiro estudo podem estar contribuindo para tais efeitos.


Mas continue assim, sempre se exercitando independente de estar emagrecendo ou engordando e também estar sempre atento aos horários de administração da insulina para não haver hipoglicemia. É isto, a insulina aumenta a massa muscular, mas por causa da patogênese da diabetes ela compensa consumindo proteínas do corpo, consequentemente aumentando a gordura corporal como mencionado. Até mesmo o exercício parece não provocar efeito na composição corporal no diabetes.


Espero ter deixado claro. Prefiro dizer que não é mito nem verdade porque isso acaba dependendo de vários fatores como predisposição genética, tempo de administração do hormônio, tipo de exercício, alimentação etc. Bom treino!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Os mitos sobre a corrida para a mulher


Pessoal, tudo bem? Alguma mulheres já me perguntaram muitas vezes se a corrida deixa o bumbum caido, se acaba mesmo com a celulite etc... para esclarecer melhor isso coloco este artigo aqui muito interessante!!! Abraços


Fonte: M de Mulher

Além de garantir uma silhueta sequinha e definida, a atividade combate a TPM e a depressão e ainda ajuda você a superar limites.


O que fazer antes de começar a correr

Check-up
Antes de sair correndo por aí, é preciso avaliar a sua saúde com médicos especializados. "É fundamental fazer um check-up clínico, ortopédico, oftalmológico e até dentário, pois a presença de placa bacteriana, por exemplo, é capaz de afetar o rendimento", afirma o treinador Wanderlei de Oliveira, da assessoria esportiva Run For Life e diretor da Federação Paulista de Atletismo, em São Paulo.
Outros exames indispensáveis são avaliação física com eletrocardiograma de esforço, teste de capacidade aeróbica e de biomecânica, realizado em esteira para analisar o tipo de pisada.

Aquecimento

É importantíssimo aquecer o corpo antes de começar a atividade. Faz parte desse ritual o alongamento, especialmente dos membros inferiores, o trote leve e os exercícios de amplitude, como passadas mais largas em um percurso plano e reto.
Isso tudo deve ser feito de forma lenta e gradual para aumentar aos poucos a temperatura do organismo sem causar fadiga nem reduzir as reservas de energia. "De quebra, você ainda diminui os riscos de lesão e se prepara psicologicamente para todo o esforço que está por vir", completa o Wanderlei de Oliveira.

Os mitos sobre a corrida

Envelhece

A dermatologista Andréia Mateus, coordenadora do departamento de cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, no Rio de Janeiro, esclarece: "Apenas o excesso de treino causa o que chamamos de lipodistrofia facial, que deixa o rosto flácido, alongado e abatido devido ao aumento da produção de radicais livres e à redução da gordura".

Causa celulite

Pelo contrário. "A prática combate o aspecto de casca de laranja no bumbum e nas coxas, especialmente se for causado por problemas circulatórios, já que ativa de maneira intensa o fluxo sanguíneo e linfático", diz Andréia.

Dá varizes

Também não. Aliás, a melhora do retorno venoso ajuda a prevenir varizes. E mais: quem já tem o problema também está liberada para correr, sempre sob supervisão médica.

Faz mal ao joelho e à coluna

De acordo com o fisioterapeuta e osteopata Fábio Antonucci, da Academia Rio Sport, no Rio de Janeiro, o exercício só oferece perigo se for praticado sem orientação adequada, com tênis errado ou desgastado demais ou se a pessoa estiver muito acima do peso e apresentar problemas ósseos ou articulares.

Os benefícios da corrida para a saúde

É uma atividade completa
Correr melhora a respiração, a circulação, tonifica os músculos, evita a perda óssea e fortalece o coração.
Aumenta a disposição e reduz a TPMRecentemente descobriu-se que, além de endorfina, o cérebro libera outras substâncias capazes de gerar aquela sensação gostosa depois da corrida. "Esse bem-estar reduz o impacto das atividades do cotidiano sobre o organismo e ameniza os sintomas da TPM", afirma o fisiologista Luiz Augusto Riani, da Academia Bio Ritmo, em São Paulo.

Combate a depressão

Estudos feitos com pessoas que tomavam remédio e com outras que corriam cinco vezes por semana concluíram que os corredores tinham uma recuperação mais rápida e se sentiam dispostos, com mais energia. "Esse bem-estar e a queima de gordura persistem por algumas horas depois do treino", garante Luiz Augusto.

A roupa ideal para correr

Boné - Fique com os modelos de aba longa, de tecido com filtro solar.
Óculos de sol - Escolha armações leves que ficam coladas ao rosto.
Top - O modelo ideal é cavado nas costas, para dar liberdade aos braços, e oferece boa sustentação aos seios.
Short - Prefira os modelos com abertura lateral, para não dificultar o movimento das pernas.
Tênis - Precisa ter um bom amortecedor. O impacto do peso corporal nas articulações é triplicado na reta e quadruplicado na descida. Confira também se o modelo é adequado ao seu tipo de pisada, para não prejudicar o alinhamento dos joelhos e da coluna, e se ele tem uma folga entre o bico e o seu dedão. Caso contrário, você pode ganhar bolhas e calos ou até perder unhas.
Meias - As próprias para corrida absorvem rapidamente o suor e oferecem proteção extra nos pontos de maior atrito.

domingo, 24 de maio de 2009

Exercício no inverno ajuda a queimar mais gordura




Pessoal, alguma pessoas me perguntam sobre a realização do exercicio físico no inverno. Li este artigo que explica muito bem o que acontece com o nosso corpo na realização de exercicio fisicos no inverno. Aproveitem e não deixem de fazer as suas perguntas e dúvidas! O blog é feito para vocês!!! Abraços e Boa corrida!
Fonte: Folha Online

Imagine a situação: você acorda de manhã, sob uma pilha de cobertas. Pena para enfrentar a água do chuveiro, liga o rádio ou a TV e descobre que a temperatura está em 6ºC . Na hora de ligar o carro, para ir ao trabalho, amaldiçoa o momento em que escolheu um modelo à álcool. Ao volante, passa por um parque ou praça e vê pessoas alegres, caminhando ou correndo, e pensa com um sorriso irônico: "Bando de gente louca!".

Pois bem, de loucas essas pessoas não têm nada e, muito pelo contrário, podem estar aproveitando vantagens únicas desta época do ano para exercitar o corpo. As mudanças fisiológicas geradas pelo frio podem potencializar os exercícios realizados e aumentar os efeitos, por exemplo, para quem pretende queimar gordura ou diminuir o peso.

"Com a temperatura mais baixa, o corpo vai queimar mais calorias, para aumentar o seu próprio calor. Pessoas sedentárias podem conseguir bons resultados se escolherem esta época para iniciar um programa de exercícios físicos", garante o professor de musculação da academia Runner e personal trainer Marcelo Casemiro.

Entretanto, essa regra não pode ser generalizada. Segundo a professora do Departamento de Biodinâmica do Movimento do Corpo Humano, da Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo (EEF-USP), Cláudia Forjaz, os resultados vão depender da quantidade e intensidade do exercício e, principalmente de uma alimentação adequada.

"Com exercícios leves, de intensidade moderada, em que apesar do exercício você ainda sente o frio, há uma queima maior de calorias. Exercícios de intensidade maior, que geram um aquecimento mais elevado do corpo, vão gerar uma queima grande de carboidrato. Na hora de repor essa queima é que, com uma alimentação balanceada e orientada, você pode induzir seu corpo a gastar gordura. No frio, a tendência natural do organismo é buscar mais alimento e acumular gordura, que é o isolante térmico natural, portanto, só o exercício não resolve", explica Forjaz.

Frio exige mais cuidado
No inverno, há um aumento de produção de energia no corpo por métodos anaeróbios, ou seja, sem uso de oxigênio. Isso ampliada a produção de ácido láctico na musculatura. Por isso, as atividades físicas no frio exigem mais cuidado. O risco de lesões musculares cresce com a temperatura mais baixa. A explicação é relativamente simples: partindo do repouso, em temperaturas mais baixas, os músculos demoram um tempo maior para atingir uma temperatura ideal para o exercício. Portanto, aquecer e alongar é ainda mais importante.
Mas não adianta tentar driblar o frio se encapotando todo. Mesmo com a temperatura baixa o ideal é usar roupas leves, como uma calça e uma blusa de moletom. Durante o exercício, você sua e é necessário deixar esse suor evaporar. Abafando o corpo com muita roupa, atleta está sujeito aos mesmos problemas que teria no calor.
Blusas impermeáveis, como jaquetas de nylon, estão proibidas. Também fica vetada a idéia de enrolar o corpo com material plástico para aumentar a perda de água e, teoricamente, a perda de peso. O risco é de ficar desidratado.
Também é importante conter a vontade de, ao terminar o exercício, arrancar a blusa e ficar desfilando desprotegido, o que pode causar um choque térmico.

Saiba como se vestir
Cebola?! Sim, é dessa forma que a consultora de moda Chris Francini, responsável pelo Guia de Moda do site Guia do Homem, define quem acha que para se proteger do frio durante a prática esportiva deve "empilhar" roupas ao se vestir. "São camadas e mais camadas sobrepostas, como em uma cebola, tudo para atingir um efeito conseguido mais facilmente com tecidos mais leves e adequados", explica a consultora.

Entre os materiais ideais, ela cita camisetas e calças feitas em Tactel, Lycra e Supplex. "Esses sintéticos têm maior flexibilidade e aderem ao corpo, facilitando os movimentos e mantendo o calor, por diminuir a camada de ar entre a pele e a roupa", afirma. Uma outra dica é abusar de bonés e bandanas, protegendo a cabeça que, segundo a consultora, é responsável por 40% da perda de calor do corpo em temperaturas baixas.

Para Chris, estão condenados acessórios de lã, como gorros e cachecóis, responsáveis por um bom aquecimento, mas que não ficam nada "elegantes" durante a prática esportiva. "Não tem nada pior do que aquelas mulheres usando polainas para correr, é horrível! Com o frio, as pessoas desenterram do armário coisas guardadas há muito tempo, resolvem usar tudo de uma vez e o resultado é um desastre", diz.

E se algum marmanjo reclamar por ter de usar roupas mais justas, como as de Lycra, por exemplo? "É só colocar uma camiseta de algodão, que por si só retém pouco calor, por cima. Na dúvida, é só procurar uma loja especializada em esportes. Os modelos são projetados especialmente para cada atividade, é possível encontrar até luvas em Lycra para corrida. Está chegando ao mercado o Tactel aero, que tem umas espécies de furinhos, esquentando igual ao Tactel, mas deixando a pele respirar mais", aconselha Chris.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Freqüencimetro e frequencia cardiaca!!!




Estevan pergunta:"Professor Rogério, gostaria de saber quais as vantagens e desvantagens de se usar um frequencimentro. Obrigado e Parabéns pelo Blog!!"






Prezado Estevan, obrigado pela sua pergunta! O Frequencimetro é um ótimo marcador de carga para os seus treinos. Ele se torna referência para que as pessoas possam realizar o seu treino em uma faixa razoável de intensidade sem ultrapassar muito os limites. Logicamente, não é o metodo mais válido, mas ajuda bastante, principalmente quando usado em conjunto com a Escala de Borg, ou escala de percepção subjetiva de esforço. Por que falo isso? Muitas vezes acordamos bem, mas por alterações fisiológicas diversas, a frequencia esta lá no espaço, embora estejamos nos sentindo muito bem e pode acontecer também o contrário.






As desvantagens, é que sempre que trabalhamos em cima da frequëncia, e usamos aquela famosa formula (220-idade) existe uma margem de erro de até 20 batimentos que podem ser para cima ou para baixo. A influência da temperatura pode alterar a frequencia cardiáca, a hidratação também, o uso de drogas, como estes inibidores de apetite e simpaticomimeticos.






Portante Estevan, eu uso o frequencimentro com meus atletas e clientes, mas sempre uso tambem muitas outras formas de tentar ver qual a carga ideal para realizar o treinamento de corrida. Através disso, a chance do meu cliente e atleta chegar ao seu objetivo se torna bem maior!!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O PODER TERAPÊUTICO DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS

Pessoal, artigo muito interessante enviado pelo Professor André Yamada. Estou com um problema no site, no qual ainda não inseri o nome dele, mas as pessoas que quiserem, enviar perguntas para ele pode enviar que estarei passando à ele. Boa leitura!



Por André Yamada,


O número de co-morbidades afligindo a população mundial está aumentando a cada ano, devido principalmente a vida do mundo globalizado. As pessoas atualmente dormem mal, se alimentam incorretamente, se estressam e ainda por cima têm o costume de levar uma vida sedentária. Já não há mais sombra de dúvidas a respeito dos inúmeros benefícios que o exercício proporciona ao organismo. O nosso corpo foi moldado para a prática de atividades físicas, visto isto desde a era paleolítica onde os indivíduos eram obrigados a caçar, e ao mesmo tempo realizavam atividade física naturalmente.


As doenças crônicas degenerativas são as que mais acometem o homem moderno. Estas incluem diabetes, hipertensão, obesidade etc. Existem inúmeros estudos comprovando os benefícios dos exercícios físicos, como aumentos da massa muscular esquelética, diminuição da gordura corporal, regulação da pressão arterial, aumentos de HDL, melhora da captação da glicose e até da função cognitiva.

Iniciarei então, discutindo os efeitos dos exercícios sobre diferentes patologias. O exercício físico possui efeitos importantes no organismo, e ainda não se sabe os mecanismos por trás desses mesmos efeitos. Hoje, muitos medicamentos são essenciais para uma manutenção de boa saúde, no entanto evidências mostram que o exercício pode prevenir ou até mesmo curar determinada doença. Então parece que o exercício se mostra como uma pílula mágica que sempre almejamos encontrar.

Ao iniciarmos em falar de exercício é necessário ter em mente as diversas possibilidades de se realizar exercício. Existem muitos métodos. A musculação, corrida, bicicleta, caminhada, esportes em geral etc. Importante mencionar que cada um dessas modalidades tem um papel específico na saúde humana. Por exemplo, a musculação tem o efeito de aumentar a massa magra e aumentar a taxa de energia do corpo. É importante para pessoas com debilitação do sistema músculo-esquelético e também para pessoas que sofrem de atrofia como idosos, pessoas com câncer, AIDS. Até mesmo pela intensidade a musculação é benéfica para pessoas que tem osteoporose. Ainda esse método tem o efeito de aumentar a captação de glicose importante para pessoas com diabetes. Além disso a musculação aumenta a taxa metabólica do organismo queimando aqueles pneuzinhos indesejados e faz isso em repouso.

Já os exercícios aeróbios como a corrida e caminhada entre outros são muito benéficos para o condicionamento cardiovascular e para a saúde em geral. Esse tipo de exercício faz diminuir a freqüência cardíaca em repouso (BPM), diminui a pressão arterial e também promove melhorias no perfil lipídico e glicídico. Dessa forma os exercícios aeróbios são essenciais para pessoas com hipertensão, diabético, dislipidêmico etc.

É claro que para se iniciar um programa de atividades físicas é necessário um acompanhamento de um profissional especializado na área de preferência. Esse profissional deve orientar o paciente e controlar a intensidade, volume e duração do exercício.

O objetivo foi passar a informação de que o exercício é sim, um poderoso recurso terapêutico e que as pessoas deveriam adotá-lo como um hábito saudável. Pensemos no seguinte: hoje já não basta fazer exercícios 3 vezes por semana por 30 min. Recomenda-se hoje exercícios de força e aeróbio 5 vezes na semana por 1 hora. Mas o leitor pode se perguntar: com que tempo vou fazer isso? Minha sugestão seria que bastaria tentar mudar hábitos como pegar escadas, caminhar até o supermercado e carregar compras. Mesmo sem tempo tentar ser menos inativo possível. Isso vai trazer alguns benefícios para sua saúde. Bom treino!

André Katayama Yamada, aluno de Pós-Graduação (Mestrando) em Ciênciasda Motricidade (Biodinâmica da Motricidade Humana)Linha Fisiologia Endócrino-Metabólica.Laboratório de Nutrição, Metabolismo e Exercício, UNESP-Rio Claro,Campus Bela Vista

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Corrida Track and Field Campinas




Olá Pessoal, ontem a equipe da Fit Labore correu em Campinas a etapa da Track and Field Run Series. O pessoal foi super bem e o percurso não foi nada fácil. Teve muita subida e descida para aumentar o sofrimento de quem estava correndo! A Fit Labore marcou presença e fez a diferença com a mesa de frutas, sport drink, alongamento e muita diversão! Esteve tambem na nossa tenda o Pessoal da Academia R Personal Trainer aqui em Piracicaba. Parabéns a todos que correram e vamos as proximas!! Abraços

domingo, 17 de maio de 2009

Como a perda de peso interfere no desempenho



Diminuir alguns quilos de forma incorreta não é a melhor opção para um atleta e pode atrapalhar a performance


As pessoas fazem comentários sobre seu peso e sugerem que seu desempenho pode melhorar se você perder alguns quilos. Eles estão certos? O que você deve fazer? Antes de pular a próxima refeição, pense nos pontos a seguir.

Genética e esportes – influência no peso corporal


É importante perceber que fatores genéticos têm influência no peso corporal e que nem todos conseguem atingir um peso específico. Mas é possível, apesar de não ser fácil, modificarmos a dieta para mudar o peso corporal de alguma maneira, além da decisão de tentar também aumentar a atividade física praticada. Por exemplo, apesar da redução de peso ser útil para um corredor de longa distância, isso pode ter um benefício menos óbvio para o desempenho do arremessador de peso.
A perda de gordura beneficia os atletas?


Baixo peso e/ ou baixo teor de gordura corporal pode diminuir o custo energético para movimentar seu corpo. Assim como colocar uma mochila repleta de pedras em suas costas podem acelerar a instalação da fadiga, a gordura corporal adicional pode dificultar qualquer movimento e esse excesso também pode reduzir a capacidade de dissipar o calor. Dessa maneira, é mais provável que um praticante de atividade física com excesso de gordura jogando futebol apresente um superaquecimento durante um treino em um dia quente e úmido que um atleta mais magro fazendo o mesmo exercício. Alguns atletas são parcialmente julgados em função de baixa gordura corporal (ex.: bailarinos, ginastas, fisiculturistas) ou por competir em classes específicas de peso.

Os atletas que mais parecem se beneficiar da perda de gordura corporal são aqueles envolvidos em:- Esportes em que corrida ou saltos sejam significativos- Esportes realizados em ambientes quentes/úmidos- Esportes com categorias de peso

A gordura corporal pode ser útil para atletas?

Um pouco de gordura corporal contribui para que os nadadores bóiem (mas o excesso pode aumentar a resistência). A gordura corporal também pode proteger ossos e órgãos para atletas que praticam esportes de contato. Atletas que maximizam a massa corporal para aumentar o impulso podem se beneficiar da gordura corporal adicional desde que consigam manter a mesma velocidade e potência, apesar do peso extra. Difícil é definir a linha entre o que é adequado e o que é muita gordura!

Determinando os objetivos quanto ao peso corporal


O objetivo com relação ao peso corporal também deve basear-se na história do peso, atividade física, e composição corporal atual. Essa decisão deve ser feita com o aconselhamento de um profissional cuja principal preocupação seja a saúde, assim, o praticante de atividade física deve consultar um preparador físico ou um nutricionista, para juntos estabelecerem os objetivos de peso corporal e para decidir se deve ou não tentar diminuir o peso. O American College of Sports Medicine recomenda que a gordura corporal não seja menor que 5% para homens atletas adultos e 10-12% para mulheres atletas adultas.
Caso decidam por perder peso, o praticante de atividade física deve passar por uma avaliação completa (saúde, alimentação e atividade) e o plano deve ser desenvolvido para atingir o objetivo.
Uma sigla, GOADA, enfatiza os principais pontos para a perda de peso para praticante de atividade física:
Gradual - É mais provável que a perda de peso rápida cause perda de tecido muscular e ósseo, além do combustível carboidrato. Também promove alterações indesejadas nos hormônios, taxa metabólica, energia e humor.
Off-season (fora da temporada) - Se possível, a perda de peso significativa deve acontecer fora da temporada para evitar que a energia seja drenada e comprometa o treinamento e o desenvolvimento das habilidades durante as competições.
Atividade – Alguns praticante de atividade física podem conseguir aumentar a queima de calorias acrescentando o condicionamento aeróbico.
Dieta – Para muitos, a dieta deve ser o foco nos esforços para perda de peso. As pesquisas mostram que uma dieta com teor adequado de carboidratos (6-8 g/kg), proteínas (1,5-2 g/kg), vitaminas e minerais (no mínimo 100% da RDA) e baixo teor de gordura (15-25% do total calórico), com aproximadamente 500 Kcal a menos do que seria necessário para manter o peso é a melhor forma para acelerar perda de peso.
Evitar – Apesar de serem uma tentação para obter resultados rápidos, dietas da moda, suplementos e medicamentos nunca devem ser usados para perda de peso. O CDC (Center for Disease Control) já fez muitos relatórios sobre reações adversas à saúde e até mesmo morte, devido ao uso da efedrina, presente em muitos suplementos vendidos para perda de peso sem necessidade de prescrição médica. A desidratação reduz o desempenho, aumenta o risco de doenças provocadas pelo calor e já contribuiu para a morte de atletas em esportes com categorias de peso e de endurance.

Portanto, antes de tomar qualquer atitude sobre seu peso, faça uma consulta com profissionais para decidir se você deve perder peso ou não. Fale com seu nutricionista esportivo ou com o preparador técnico para estimar sua gordura corporal e o peso máximo saudável. Trabalhe com o nutricionista para desenvolver um plano alimentar que reduza um pouco sua ingestão calórica e paralelamente aumente suas atividades diárias. A perda de peso pode beneficiar o desempenho de alguns atletas, mas pode ter o efeito oposto se usado de maneira não-inteligente.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Benefícios dos elásticos no treinamento


Pessoal, aproveitando que na proxima semana a Fit Labore ira lançar um novo serviço para os clientes da Equipe, coloco a disposição este artigo que tem a ver como este novo serviço que é o de realizar exercicios de musculação com elasticos.

abraços e Boa Leitura!


Fonte: Jornal a Cidade

Leve, prático para guardar e muito eficiente, o elástico pode ser usado como um instrumento muito eficiente para promover a melhora do condicionamento físico ao possibilitar a execução de uma série de movimentos que trabalham todos os grupos musculares, fortalecendo braços, abdome, glúteos e coxa.


O exercício com elástico trabalha com a musculatura pois, ao mesmo tempo em que exige força para puxar, é preciso também muita resistência para mantê-lo esticado.
“Dessa maneira, o treino com o elástico pode gerar alguns resultados obtidos com os exercícios de levantamento de peso como tonificar, aumentar a resistência e definir os músculos e também gerar benefícios para a coordenação motora”, afirma o professor de educação física e personal trainer Wener Rossini Bianco, 33 anos.

Intensidade
Ele explica que a intensidade dos exercícios e os seus resultados podem variar de acordo com o calibre do elástico. Quanto mais grosso, mais resistente e mais difícil será executar os movimentos. A dificuldade do exercício também poderá variar de acordo com o comprimento e o posicionamento do elástico em relação ao corpo. “Os iniciantes devem começar com elásticos de calibre mais fino e também devem buscar orientações com um profissional de educação física para que ele possa orientar corretamente sobre a postura e os movimentos, pois, mesmo se tratando de elásticos, os exercícios feitos de maneira errada ou em excesso, podem causar sérias lesões às fibras musculares”, alerta.

Outra grande vantagem do elástico é ser um material que não pesa quase nada, pode ser facilmente levado na bolsa e usado em qualquer lugar. Os elásticos também não custam muito caro e podem ser encontrados em lojas de materiais esportivos.

Elásticos se adaptam a qualquer necessidade do praticante
Ao proporcionar um exercício mais dinâmico e desafiador, os elásticos podem ser usados nos mais diferentes tipos de treinamentos e necessidades. Ao estimular a melhora da coordenação motora, pode ser um importante aliado nos treinamentos funcionais, mas também pode ter um papel muito importante nos exercícios de musculação e ginástica localizada, principalmente por auxiliar no fortalecimento e definição muscular. Mas há também quem use os elásticos como um recurso educativo para as mais diferentes modalidades como o boxe, artes marciais, tênis e futebol.

“Alguns alunos gostam de simular os movimentos de alguns esportes como boxe e tênis prendendo os pulsos a elásticos para aumentar a dificuldade. Outros jogadores prendem os elásticos à cintura para criar uma resistência às corridas”, diz o professor Wener.

No caso da administradora de empresas Juliana Vinholis Jábali, 33 anos, os elásticos servem como complemento dos treinamentos diários. A administradora divide os treinos entre exercícios de musculação, aulas de ginástica aeróbica e treinamento funcional e acredita que os elásticos possibilitam um treino bastante diferenciado.
“Exercitar os músculos com os elásticos é mais agradável do que com os aparelhos e mesmo assim exige muito esforço dos músculos. Sinto um trabalho intenso dos músculos enquanto faço os movimentos, além de trabalhar meu equilíbrio e coordenação motora”, diz Juliana.

Já a fisioterapeuta Luciana Penalber Vaz, 23 anos, exalta o uso do elástico para o fortalecimento dos grupos musculares. “A força aplicada ao puxar e esticar os elásticos estimula o fortalecimento das fibras musculares, assim como o levantamento de um peso, porém respeitando o limite não só dos músculos, mas das articulações. Por isso os elásticos também são muito usados na reabilitação de pacientes de fisioterapia”, conta Luciana.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

DOPING GENÉTICO: O FUTURO DO ESPORTE?


Por André Yamada


Fonte de pesquisa: Revista Época


O ser humano, ou melhor, dizendo o atleta de elite sempre procura ultrapassar a barreira do rendimento físico, ou seja, superar os limites do próprio corpo. O uso de substâncias ilícitas sempre foi um meio de aumentar o rendimento em diversas provas esportivas. É comum ainda nos dias de hoje fraudes de doping de atletas utilizando GH, Eritropoetina (EPO) etc. Essas substâncias aumentam a massa muscular e a quantidade de glóbulos vermelhos (aumentando o transporte de oxigênio). No entanto já se sabe os inúmeros malefícios dessas substâncias no corpo.

Atualmente um novo método de terapia está sendo desenvolvido e aperfeiçoado nos Laboratórios do mundo inteiro, voltado exclusivamente para a cura de diversas doenças degenerativas. Trata-se da terapia gênica, em que consiste na introdução de genes artificiais (modificados) através de vetores ou vírus, com o intuito de corrigir os genes defeituosos. Dessa forma, pode-se corrigir determinada mutação e reverter o quadro da patologia.

No entanto, teme se que esse tipo de terapia leve a influências de pessoas com más intenções. Exemplificando, existem especulações de times de futebol americano pedindo para pesquisadores injetarem o gene do IGF-1 nos músculos dos atletas para aumentarem a performance. Assim, o doping genético é realizado através do método de terapia gênica.

Vamos a partir desse contexto entender o universo do doping genético. Sabe-se que um determinado gene é responsável por produzir uma proteína funcional ou uma enzima específica no organismo. No caso do Doping Genético a introdução de um gene modificado tem a capacidade de produzir uma proteína funcional que não sofra oscilações. Desse modo, a proteína funciona de forma mais constante e equilibrada beneficiando os atletas. Atualmente se conhecem alguns genes que poderiam ser utilizados como doping genético e aumentar o rendimento de um atleta. Alguns exemplos são o IGF-1 que seria responsável por aumentar a massa muscular localmente, a miostatina que dobraria a musculatura sem um mínimo de esforço (esses dois para atletas de força e potência) e ainda a EPO que aumentaria a concentração de hemácias beneficiando atletas de longa duração.

O que ainda se discute é se essa teoria seria transferível para humanos já que os testes estão em fase de observação e são realizados ainda em animais experimentais. Talvez alguns humanos (pela variabilidade genética) responderiam de forma diferente em relação ao uso do doping genético. Não sabemos o que poderia ocorrer no sistema imune e nem mesmo nas células humanas (podendo ocorrer rejeição de formação de tumores). Por isso é necessário todo um contexto ético por trás e precaução em relação às pesquisas. Atualmente a WADA está tentando descobrir uma maneira de detectar o Doping Genético, já que é praticamente impossível detectar através de análises sanguíneas e na urina. Vou tentar explicar melhor, apenas uma biópsia muscular identificaria o gene artificial injetado. Isso porque a proteína produzida pelo gene artificial é semelhante à proteína produzida naturalmente pelo corpo.

Portanto a busca pelo aperfeiçoamento da maquinaria humana (performance) parece estar chegando ao fim, pelo menos em teoria. Vamos aguardar agora as futuras pesquisas. Talvez estamos diante de uma nova era de superatletas?

André Katayama Yamada, aluno de Pós-Graduação (Mestrando) em Ciênciasda Motricidade (Biodinâmica da Motricidade Humana)Linha Fisiologia Endócrino-Metabólica.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Alimentação excessiva contribuiu mais para obesidade que sedentarismo

Pessoal, vou postar um artigo muito interessante que eu li. É dúvida de muitas pessoas!!!

Abraços e Boa Leitura!!!

Fonte: Diário da Saúde
Aumento na ingestão de calorias



O que tem contribuído mais para a epidemia de obesidade: a ingestão excessiva de alimentos ou o sedentarismo? A questão vem sendo discutida há tempos, mas, segundo um estudo que acaba de ser divulgado, a culpa é principalmente do primeiro item.



A pesquisa foi apresentada na sexta-feira (8/5) no Congresso Europeu de Obesidade. Segundo o trabalho, feito por um grupo internacional, o aumento na obesidade nos Estados Unidos desde a década de 1970 se deve quase que completamente ao aumento na ingestão de calorias.
De acordo com a Associação Europeia para o Estudo da Obesidade, o estudo inova ao examinar a questão das contribuições proporcionais à epidemia de obesidade ao combinar relações metabólicas e dados epidemiológicos e agrícolas, entre outros.


Comida demais ou exercício de menos
"Há muitas sugestões de que tanto a redução da atividade física como o aumento na ingestão de calorias têm sido os principais vetores da obesidade. Mas, até agora, ninguém havia proposto como quantificar as contribuições relativas desses dois pontos", disse Boyd Swinburn, diretor do Centro de Prevenção da Obesidade da Universidade Deakin, na Austrália, órgão que atua junto à Organização Mundial de Saúde.


"O novo estudo demonstra que o ganho de peso na população norte-americana parece ser explicado totalmente pela ingestão de mais calorias. Aparentemente, as mudanças nas frequências de atividades físicas têm um papel mínimo", afirmou.


O estudo
Os pesquisadores examinaram inicialmente 1.399 adultos e 963 crianças para determinar quantas calorias seus corpos queimam no total em circunstâncias normais.
Após obterem as taxas de queima de calorias de cada um dos voluntários, Swinburn e colegas calcularam quanto os adultos precisam comer de modo a que mantenham um peso estável e quanto as crianças necessitam para que estejam em uma curva de crescimento normal.



Em seguida, foi feita a análise de quanto os norte-americanos comem, por meio de dados nacionais da disponibilidade de alimentos (a quantidade de alimento produzida e importada menos o total exportado, desperdiçado e usado em animais ou em outras situações), desde a década de 1970.



A ideia era estimar qual seria o peso aproximado 30 anos depois levando em conta apenas a ingestão de alimentos. Para isso, também usaram dados de outro estudo nacional sobre o peso médio dos habitantes dos Estados Unidos.



"Se o aumento de peso real se mostrasse o mesmo que a estimativa havia apontado, isso implicaria que a ingestão de alimentos era a responsável. Se isso não ocorresse, significaria que mudanças na atividade física também tiveram papel importante", disse Swinburn.


Quantas calorias a menos se deve comer?
Os resultados mostraram que, em crianças, o peso estimado e o real eram exatamente o mesmo, indicando que o consumo calórico sozinho poderia explicar o aumento de peso médio observado no período.



"Para os adultos, estimamos que eles estariam em média 10,8 quilos mais pesados, mas o aumento ficou em 8,6 quilos. Isso sugere que o excesso na ingestão de alimentos ainda explica o ganho de peso, mas que houve melhorias na atividade física nesses 30 anos que evitaram um crescimento ainda maior", afirmou.



Segundo Swinburn, para que o peso médio retorne aos valores da década de 1970, seria preciso diminuir a ingestão calórica em cerca de 350 calorias por dia para crianças e em 500 calorias (um sanduíche grande) para adultos.


Ou quanto exercício a mais a se fazer?



"Uma alternativa para atingir resultados semelhantes seria aumentar a atividade física em 150 minutos por dia para crianças e 110 para adultos. Realisticamente, embora a combinação dos dois fatores seja o ideal, o foco deve estar principalmente na redução da ingestão calórica", disse.


O pesquisador enfatiza que a atividade física não pode ser ignorada como um importante fator para auxiliar na redução da obesidade e que deve continuar a ser promovida por conta de diversos outros benefícios à saúde


Entretanto, Swinburn destaca que as expectativas em relação ao que pode ser atingido por meio de exercícios devem ser diminuídas e as políticas públicas de saúde precisam ser dirigidas mais no sentido de encorajar a população a comer menos.

sábado, 9 de maio de 2009

A saúde das pessoas...


Hoje pessoal, decidir escrever sobre um tema diferente. Não que eu não tenha algumas perguntas de meus leitores sobre atividade fisica para serem respondidas, mas estava pensando no meu trabalho e como levar a saúde as pessoas.


Hoje pela manhã eu encontrei com minha equipe, e tive a oportunidade de observar as pessoas caminhando ou correndo. Fiquei pensando, em como o Brasil ainda é um pais atrasado quando o aspecto é a qualidade de vida das pessoas. Nos moramos num pais tropical, apaixonado por Deus, e bonito por natureza... onde todos os dias podemos realizar atividade fisica ao ar livre tranquilamente, sem problemas nenhum.


No entando, o Brasil fica lá embaixo quando falamos em numero de habitantes que realizam alguma atividade física. Paises nórdicos, como a Finlândia, que a maior parte do ano eles passam em temperaturas abaixo dos 10º a taxa de pessoas que praticam atividade fisica na população é de cerca de 8x, eu disse, 8x maior do que o Brasil , isso proporcionalmente. Imagine só correr no meio da neve, que loucura!!!


Eu trabalho com o bem mais precioso das pessoas, a saúde! E acredito que eu tento me manter atualizado diariamente no meu campo. Não existe no mundo, veja bem, nenhuma evidência cientifica de alguma maléficio que a atividade fisica possa ocasionar! Para todas as outras coisas, talvez exista pelo menos uma!


Fico me perguntando então, pois eu amo o que faço, porque as pessoas deixam de fazer alguma coisa pelo bem de sua saude! De repente um dia, eu encontro a resposta!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ganhos fisiológicos com a corrida


Fonte: O2 por minuto

Descubra os benefícios da corrida e o que muda no corpo de quem pratica esta atividade Não é novidade para ninguém que a prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios à saúde e melhora a qualidade de vida. Com a corrida não é diferente, e cerca de 25 ganhos fisiológicos são gerados graças à realização frequente desta atividade.


“Se a prática da corrida for regrada, traz grandes benefícios para a saúde e ajuda as pessoas a diminuírem o risco de doenças”, afirma o mestre em fisiologia do exercício Paulo Correia, que é fisiologista da Unifesp.


Os lucros

Entre os principais benefícios gerados com a corrida destacam-se o aumento do débito cardíaco máximo, diminuição da frenquencia cardíaca de repouso, melhora da circulação coronariana e o auxílio a prevenção do acidente vascular cerebral, da hipertensão arterial e da doença coronária.


Correr também favorece o aumento da massa muscular, fortalece os tendões, ligamentos e articulações, auxilia o combate à osteoporose e o controle do peso corporal, do colesterol, do estresse, da ansiedade e da depressão. Além disso, observa-se também o estímulo ao fim de hábitos nocivos, como o uso de álcool e cigarros.


“Quem pratica a corrida com o intuito de ter uma vida mais saudável precisa fugir dos hábitos inadequados, como beber e fumar, e deve comer mais frutas e manter uma boa alimentação”, orienta Correia.


Quanto correr?

Para que haja ganhos, é preciso correr uma distância ou tempo suficiente para se estimular as adaptações fisiológicas, mas sem exagerar a ponto de ocasionar lesões. De acordo com o fisiologista Sérgio Oliveira, uma hora de exercícios diários seria o ideal para se alcançar os benefícios.“Trinta minutos é um tempo bom, mas o ideal é uma hora. Porém, quem é iniciante deve respeitar seus limites, intercalar a caminhada com a corrida e evoluir aos poucos”, diz Oliveira. “Alternar com exercícios de força e flexibilidade também é uma ótima opção para quem não pode correr todos os dias”, completa o fisiologista.


Já Paulo Correia alerta para a importância de também trabalhar com o controle dos batimentos cardíacos. “Quando uma pessoa corre dentro da faixa de 60% a 80% da frequência cardíaca máxima, ela obtém todos os benefícios para o corpo de forma segura e eficiente”, explica. “Um iniciante, apenas com a caminhada vai conseguir chegar a estes batimentos, mas, com o tempo ele precisará correr em um ritmo cada vez mais forte para alcançá-lo”, completa Correia, que afirma que o descanso também é um fator muito importante para se obter os benefícios fisiológicos da corrida.


“Descanso é dormir, e não ficar sentado vendo televisão. Depois de um treino, a condição física piora, a imunidade diminui e os músculos sofrem pequenas lesões. Quando dormimos, ocorre a recuperação de todo o organismo”, afirma.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Corrida é uma otima opção para asmáticos!


Pessoal, hoje no Jornal de Piracicaba saiu uma materia minha que colocarei aqui ela para todos lerem. Caso alguem queira acessar o Jornal de Piracicaba, vocês poderão visualizar a matéria também pelo site. Acesse o link apertando em cima do Jornal de Piracicaba.

Obrigado e Bons treinos!


A Prática da Corrida para Asmáticos

Piracicaba é uma das cidades de São Paulo que mais sofrem com o caso de asma. A região possui um alto índice de incidência de queimada de cana de açúcar e, nos meses de outono e inverno, com o ambiente frio e seco a incidência da doença se acentua mais ainda.


A asma é uma doença crônica mais comum do mundo industrializado que acomete cerca de 17 milhões de brasileiros ou 10% da população total do Brasil. Milhares de pessoas no Brasil são internadas pelo fato do diagnostico não ser bem feito na rede publica somado a ausência de tratamento para a doença. Os sintomas mais comuns da asma incluem a opressão torácica, tosse, estertores e/ou falta de ar.


Um fator limitante para as atividades físicas do asmático é a rigidez torácica. Neste sentido, são recomendados exercícios de desbloqueio torácico com o objetivo de aumentar a mobilidade costovertebral. O desbloqueio torácico é anterior ao trabalho de ginástica respiratória, devido à importância dos movimentos articulares durante a respiração.
Pesquisas atuais indicam que a pratica da corrida esta sendo extremamente benéfica para diminuir as crises asmáticas, desde que bem orientadas.


Segundo a organização americana Asthma and Allergy Foundation of America (AAFA), exercícios como a corrida orientados para que comece com 50% do VO2 máx previsto para a idade e que não ultrapasse os 75% do VO2 max é indicado para melhora na condição física do asmático e o progressivo aumento da sua resistência cárdio-respiratória, o que lhe permite suportar melhor os agravos da saúde, ou seja, fornece-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas.


A corrida também é apontada para promover suporte psicológico e diminuição da ansiedade. Para alcançar esta meta é necessária a conscientização dos movimentos musculares durante a inspiração e a expiração, ou seja, reeducação respiratória, com ênfase no trabalho abdomino-diafragmático. Algumas pesquisas relatam que os exercícios físicos são provocadores de bronco espasmos em 80% a 90% dos asmáticos. Porém, nem todas as atividades físicas geram este tipo de reação. Diferentes exercícios, em diferentes intensidades provocam diferentes magnitudes de crises.

A melhora da condição física do asmático permite-lhe suportar com mais tranqüilidade os agravos da saúde, pois aumenta sua resistência fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas. A participação regular em programas de atividades físicas, pode aumentar a tolerância ao exercício e a capacidade de trabalho, com menor desconforto e redução de bronco espasmo. A orientação adequada trás ainda uma série de benefícios, entre eles melhora da mecânica respiratória, prevenção e correção alterações posturais, melhora da condição física geral e prevenção de outras complicações pulmonares. Para isso são necessárias orientações quanto ao tipo e intensidade das atividades físicas para se evitar o bronco espasmo induzido pelo exercício (BIE). O BIE é um fenômeno que atinge a maioria dos asmáticos e é um fator limitante nas atividades físicas e sociais

O bronco espasmo induzido pelo exercício é caracterizado por uma queda de 10% a 15% no fluxo expiratório máximo. Ocorre com a duração do exercício entre seis a oito minutos e intensidade de trabalho de aproximadamente dois terços do consumo máximo de oxigênio. A resposta ao exercício aparece alguns minutos após cessado o esforço e se reverte após aproximadamente, 60 minutos. Na maioria dos indivíduos, este bronco espasmo consiste em uma única crise de rápido início e recuperação. Alguns podem desenvolver uma reação tardia (quatro a dez horas após o exercício).


A participação regular em programas de atividades físicas, pode aumentar a tolerância ao exercício e a capacidade de trabalho com menor desconforto e broncoespasmo. Aumento de apetite, melhora do sono, diminuição do uso de drogas e sensação de bem estar também são fatores associados à melhora da condição física.


Um programa de atividades físicas adaptadas ao asmático deve conter: exercícios respiratórios diafragmáticos intercaladas nas atividades; caminhadas com respiração diafragmática; corridas curtas e sem provocar perda do controle/rítmo respiratório; exercícios posturais; exercícios de quadrupedismo em extensão e alongamento, que são preventivos de alterações posturais/torácicas e promovem mobilidade torácica.
São necessárias orientações quanto ao tipo e intensidade das atividades físicas para se evitar o broncoespasmo induzido pelo exercício.


As atividades físicas adaptadas por si só, não constituem no tratamento da asma. Não dispensa a medicação, os cuidados com o ambiente e a orientação psicoterápica, pelo contrário, uma criança cuja a doença está mal controlada não é capaz de acompanhar e se beneficiar de um programa de exercícios físicos.

A melhora na condição física do asmático é conseqüência do aumento da sua resistência cárdio-respiratória, o que lhe permite suportar melhor os agravos da saúde, ou seja, fornece-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas.

A participação regular em programas de atividades físicas como a corrida , pode aumentar a tolerância ao exercício e a capacidade de trabalho com menor desconforto e broncoespasmo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Treinamento Funcional. O que é e para que serve?


Pessoal, o artigo abaixo é sobre o treinamento funcional, o futuro do treinamento de força e o futuro para o fortalecimento dos corredores. Eu uso este método, e recomendo a todos!Caso queiram saber um pouco mais sobre isso, enviem um email! abraços


Rogério Cardoso


Fonte: Veja.com.br

Com o grande número de perguntas a respeito da tabela desenvolvida no artigo Exercícios? Eu não tenho tempo, achei que fosse interessante e útil discutir mais detalhadamente sobre o método de fortalecimento muscular denominado Treinamento Funcional (TF).


O TF utiliza materiais e técnicas que estimulam não só o fortalecimento de músculos, mas principalmente a funcionalidade dos movimentos. Isso significa que o aumento da força deve vir acompanhado de refinamento neural -- a força tem de ser realizada de forma coordenada, com equilíbrio e velocidade, tudo isso da forma mais parecida possível com os movimentos exigidos pela modalidade esportiva praticada.


Por exemplo, um jogador de futebol pode ganhar muita força nas pernas realizando o agachamento no aparelho, mas precisa desenvolver explosão e equilíbrio para melhorar a potência e precisão de seu chute. Um outro exemplo em que o TF ajuda muito é na prevenção de quedas por parte dos idosos. Ele oferece, em comparação com os aparelhos de academias, um grande estímulo para aprimorar a coordenação, equilíbrio e agilidade nas pessoas de idade avançada.


O TF, além da possibilidade de trazer ganhos mais específicos, oferece uma variação grande de exercícios, tornando o treinamento de força bastante estimulante. Aliás, esse tipo de treinamento é uma ferramenta bastante universal, pois auxilia tanto pessoas que se lesionaram e passam por processo de reabilitação, quanto atletas das mais variadas modalidades e idosos. Por outro lado, o TF exige a supervisão constante de um profissional e, em alguns casos, o uso de alguns materiais específicos.


Sabendo de todas as vantagens do TF, a musculação tradicional com pesos e aparelhos deve ser descartada? A resposta é um sonoro NÃO! Anilhas, halteres e aparelhos oferecem maior segurança aos praticantes por se tratar de movimentos mais simples e controlados. Outra ponto a favor da musculação tem a ver com a sobrecarga, que pode ser mais facilmente quantificada e administrada, facilitando o controle do treinamento. E não podemos esquecer que a força geral e a massa muscular adquiridas através dos aparelhos será a base para ser aprimorada posteriormente pelo TF.


De qualquer modo, o intuito desta coluna é trazer informação e mostrar as boas opções disponíveis para melhorar a condição de nossos corpos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

QUAIS FATORES BIOLÓGICOS DETERMINAM UM CAMPEÃO EM PROVAS DE LONGA DURAÇÃO?


Por André Yamada
O limite do corpo humano em provas de longa duração sempre foi uma constante nas ciências do esporte. Vários especialistas e curiosos no assunto sempre perguntam sobre a intrigante questão: o que faz de certos indivíduos fenômenos em determinadas modalidades, como por exemplo na maratona?. Atualmente sabe-se que fatores biológicos em conjunto com fatores psicológicos podem estar determinando um campeão nessas provas. Ou seja, aspectos anatômicos, fisiológicos, psicológicos, nutricionais e recentemente até mesmo a genética têm contribuído para a “construção” de um atleta perfeito.


O funcionamento do nosso organismo é regido através de uma rede integrada das funções fisiológicas de diversos sistemas. Nesse sentido, é de ignorância dizer que um atleta de provas de longa duração necessita de ter apenas um coração bem desenvolvido. E o músculo esquelético, as enzimas também não necessitam estar em pleno funcionamento?


Assim, é necessária uma integração de fatores musculares, cardiovasculares e neurológicos que funcionam em cooperação no envolvimento da utilização e transformação da energia química necessária para o maratonista gerar energia. Essa mesma integração do sistema muscular com o sistema cardiovascular se faz necessário a partir do momento, em que evidências recentes mostram que estes tecidos bem preparados são capazes de se “comunicar”, aumentando o rendimento físico. Como exemplo, o bombeamento do coração leva o oxigênio para os músculos em atividade por essa rede integrada. Quando se inicia uma atividade física o atleta consome muito mais oxigênio que em repouso.


Um maratonista, por exemplo consegue consumir esse oxigênio de forma eficiente e em alta velocidade na corrida sem cansar. As enzimas e aumento de mitocôndrias aumentam a oxidação fazendo o músculo se cansar menos também é um fenômeno marcante e que está presente em maior quantidade em indivíduos bem treinados em provas de longa duração. Uma boa anatomia também ajuda no rendimento, pois geralmente os atletas de longa duração possuem uma menor massa muscular e pernas mais leves.


Quando realizamos alguma atividade pela primeira vez nossos movimentos não estão ainda bem coordenados. Com o tempo nossos movimentos vão se aperfeiçoando e isso é denominado de economia de movimento. Ou seja, quanto mais perfeito for a execução de um movimento, menos energia essa pessoa irá gastar. Assim acontece com os maratonistas de alto nível, eles possuem uma alta economia de movimento. A tipagem de fibra também é importante para qualificar um atleta de endurance. Em geral maratonistas possuem uma predominância de fibras oxidativas o que faz cansar menos.


Por fim, a genética explica em parte por que alguns indivíduos são verdadeiros fenômenos em modalidades físicas esportivas. Atualmente estão sendo realizados testes para identificar quais genes determinam o sucesso de um atleta, mas que também está sendo barrado em questões éticas.

Como vocês podem ver não é fácil ser um campeão nessas modalidades, pois a exigência do limite humano é muito grande. Esses atletas conseguem correr em uma alta intensidade consumindo grande quantidade de oxigênio, podendo até mesmo comparar com uma corrida rápida de um corredor não tão treinado. Por isso caro amigo, se você quer ser um verdadeiro fenômeno na maratona, é necessário muito suor (treino) e muita sorte na sua bagagem genética. Abraços e até a proxima!
André Yamada

Motivo da Falta!!!


Ola Pessoal! Gostaria de justificar meus dias sem escrever no blog, pois recebi alguns emails sobre isso. Na semana passada, estava participando do Congresso da Fitness Brasil! Fiz vários cursos interessantes, com pessoas de renome na área de Fitness e Wellness. Deu para me atualizar e aprender bastante coisa! Desculpem a demora e vamos que vamos agora!