quinta-feira, 31 de maio de 2012

DIA MUNDIAL DE COMBATE AO FUMO




DIA MUNDIAL DE COMBATE AO FUMO

Texto: Assessoria de Imprensa da FIT LABORE ASSESSORIA ESPORTIVA

Corrida Ajuda Fumante Abandonar Vício

Com uma orientação correta o fumante pode abandonar o vício e se tornar uma pessoa saudável com a ajuda da corrida. No início, apenas com o trabalho de caminhada, já é possível, segundo o educador físico Rogério Cardoso, da Fitlabore Assessoria Esportiva, de Piracicaba, melhorar o funcionamento do corpo com benefícios até psicológicos, que contribuem na luta contra o tabaco. “A força de vontade é o primeiro passo, mas não é suficiente para fazer o fumante abandonar de vez o vício. Faço trabalho de assessoria com pessoas que querem parar de fumar e buscam ajuda na corrida e exercícios físicos”, orienta.
Segundo reportagem do Jornal de Piracicaba, o piracicabano deve gastar só neste ano mais de R$ 39 milhões na compra de cigarro, segundo pesquisa da empresa IPC Marketing e Consultoria. Apesar do montante, a perda financeira nem se compara ao danos provocados à saúde do fumante. “A Fit Labore tem uma equipe de profissionais que atuam juntos para atingir os objetivos do cliente. Uma cardiologista ajuda o esportista nesta árdua tarefa de eliminar de vez o vício em nicotina. Com esse começo bem assessorado, as chances da pessoa concluir sua meta chegam a 100%”, diz Rogério.
Além disso, o professor comenta que Piracicaba é uma cidade privilegiada pela grande quantidade de parques e lugares arborizados para a prática da caminhada e corrida. Sem custo algum, apenas com um tênis nos pés, a pessoa pode sair para passear e aos poucos eliminar o vício. “Eu posso garantir que quem começa não consegue parar. Ex-fumantes se tornaram hoje viciados, mas em corrida, em saúde em qualidade de vida. Salvo algumas restrições, todos podem caminhar e correr. Para dar a largada basta começar a imaginar que em apenas quinze minutos, a pessoa já vai se sentir melhor, mais feliz. E tudo isso influi diretamente em seu trabalho e relacionamento com a família e amigos”.
Para combater o fumo, o Governo tem colocado em prática medidas que segregam cada vez mais os fumantes, como por exemplo, a proibição de fumar em estabelecimentos até mesmo parcialmente cobertos e a última decisão, em março, onde a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango. “Já vi casos surpreendentes de pessoas que pararam de fumar depois de começar a correr. Basta um empurrãozinho da própria consciência”, comentou Rogério.

Fit Labore – www.fitlabore.com.br
Piracicaba
Professor Rogério Cardoso – (19) 9344-4935rogério@fitlabore.com.br
Rogério Cardoso é educador físico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pós-graduado em Treinamento Desportivo pela Universidade Gama Filho e pós-graduado em Geriatria e Gerontologia pela UNATI/UERJ.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Fuja do desânimo no exercício



Especialistas em fitness dão dicas para evitar a preguiça e o desânimo na atividade física

Fonte:nytimes.com 

Corredores tropeçam, iogues bocejam e até mesmo os mais musculosos fisiculturistas ficam entendiados.
Mas, para o fisiologista do exercício Tom Holland, que já treinou pessoas em praticamente tudo – de perda de peso para escalar montanhas até preparação para correr maratonas – o mais importante é estabelecer uma data.
“Pode ser um casamento, uma corrida ou uma reunião. É preciso fixar uma data”, afirma Holland, autor do livro Beat the Gym: Personal Trainer Secrets Without the Personal Trainer Price Tag (ainda sem tradução para o português).
“Precisamos de metas claras e definidas. Uma resolução de ano novo ou um desejo de perder peso não é suficiente.”
E se o objetivo for grande, corte-o em pedaços menores. “Eu treino muita gente para correr maratonas. Fazer 5Ks (cinco quilômetros) e meias-maratonas é amelhor forma de adicionar pequenas vitórias ao longo do caminho.”
Às vezes, diz ele, o truque é fazer com que a mente desligue daquilo que está sendo feito. “Se o objetivo é perder peso, tirar o foco da perda de peso ajuda”, diz ele.
“Veja o que deixa as pessoas animadas e deixe-as tão absortas no treino que as coisas simplesmente acontecem.”
Se a meta é correr, Holland, muitas vezes, correr com seus alunos.
“Você não pode motivar, mas pode fornecer incentivos”, ensina Holland, que também é formado em psicologia do esporte. “A ciência está em encontrar um objetivo que é desafiador, mas não desafiador demais.”
Como diretora nacional do Instituto de Formação de Fitness Equinox, Geralyn Coopersmith é encarregada de treinar os instrutores para a cadeia de academias Equinox. Para ela, não é a motivação que incentiva as pessoas a seguir adiante. 
“As pessoas ficam motivadas quando colocam uma roupa de banho que serve nelas” diz Coopersmith.
“Nós precisamos dar a elas objetivos mensuráveis."
Ela recomenda que os treinadores crescentem algo à rotina dos alunos a cada semana.
“Talvez seja apenas beber mais água todos os dias, ou gastar 15 minutos extras na esteira. Também perguntamos aos alunos o quanto eles estão, em uma escala de um a 10, propensos para fazê-lo”, ensina ela.
Para a instrutora de fitness Amy Dixon, criadora de uma famosa série de ginástica vendida em DVD, variedade é o tempero do entusiasmo no treino. Para ela, ir à mesma aula de ginástica toda semana é o caminho mais rápido para o desânimo. Se cinco aulas por semana é a regra, ela aconselha deixar de ir uma vez e ir acrescentando outra nova a cada sete dias.
“Adoro ver meus alunos assíduos nas aulas de outras pessoas. Como professora, sei que é importante fazer isso”.
Para manter a boa e velha motivação, diz Amy, a dinâmica de uma aula de fitness em grupo é algo poderoso.
“A energia coletiva guia, mantém motivado, e fornece aquele extra que, por vezes, falta nas aulas individuais.”
Jessica Matthews, uma fisiologista do exercício do American Council on Exercise, sugere agendar o treino como se fosse um compromisso importante.
“As pesquisas têm demonstrado que o hábito do exercício se estabelece em cerca de 21 dias”, afirma Jessica, que atua em San Diego, Califórnia.



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aplicativos monitoram exercício físico




Apps para celular possibilitam avaliar gasto calórico, batimento cardíaco e percurso em diversas modalidades esportivas

Fonte: JC Online

Já se foi o tempo em que a imagem de usuários de tecnologia estava relacionada a de geeks sedentários comendo hambúrguer na frente do computador. Hoje, hype mesmo é utilizar as ferramentas tecnológicas para combater o sedentarismo. Não importa a modalidade desportiva escolhida: corrida, natação, ciclismo, patinação ou mesmo esqui. Para cada atividade, há um aplicativo disponível que ajuda o candidato a atleta a atingir seu objetivo, seja perder peso, seja monitorar o batimento cardíaco. Os mais sociáveis ainda podem fazer amigos e compartilhar tudo pelas redes sociais.
É o que faz o consultor de tecnologia Ubirajara Faustino. Ele não desgruda do aplicativo RunKeeper na hora da corrida. E pense numa disposição. São entre 8 e 10 quilômetros diários, cinco vezes por semana. Às vezes no Parque da Jaqueira, outras no Sítio da Trindade, na Zona Norte do Recife. “Sempre gostei de fazer caminhada, mas não tinha controle sobre o exercício. Só contava as voltas que tinha dado na Jaqueira e depois dividia pelo tempo”, relembra.
Com o aplicativo, o esportista agora pode gravar todo o percurso que realiza. “A partir do momento que saio, ligo o RunKeeper e já dou o status do exercício”, comenta. O software usa a tecnologia GPS para gravar atividades físicas, inclusive as que não foram realizadas com o aparelho celular em mãos. É possível cadastrar a distância do percurso, o tempo, a velocidade média, quantas calorias foram queimadas e a trajetória.
Depois que o exercício é realizado, as informações são sincronizadas com o site do RunKeeper (www.runkeeper.com), onde os amigos do usuário, no site chamado de Street teammates, podem ter acesso ao histórico das atividades – e até dos quilinhos e gordura corporal perdidos pelo internauta. 
Se o objetivo for monitorar os batimentos cardíacos, também há acessórios que fazem a medição. “Tenho uma cinta que conecta por bluetooh. Se o batimento estiver alterado, posso diminuir a intensidade”, conta Ubirajara.
Outro que também acompanha os batimentos é o economista Henrique Moura, 33. Durante a corrida, ele dá uma paradinha, coloca o dedo na câmera do iPhone e verifica a frequência do seu coração. “É tudo programado. Coloco a idade e o aplicativo diz a frequência que seria ideal”, comenta.
Além do RunKeeper, o CardioTrainer também permite acompanhar com detalhes os treinos. Se ainda não tiver gostado dos dois anteriores, outra opção é o SportyPal, que também possui função de acompanhamento cardíaco. Apesar dessa ferramenta só estar disponível na versão PRO, a gratuita possibilita ao usuário analisar a trajetória percorrida, velocidade, tempo e calorias queimadas. 
E se a vibe é pedalar, o Run GPS Trainer é mais do que recomendado. Além das usuais ferramentas de medição de tempo, velocidade e distância, é possível fazer o download de mapas e comparar resultados com outros ciclistas da mesma área. O programa está disponível em português.
Opção ainda é o Runtastic. O software permite logar-se utilizando o perfil do Facebook. É possível consultar histórico de atividades e visualizar estatísticas dos treinos. Se o objetivo for a competição com os amigos, o Endomondo Sports Tracker também tem essa função, possibilitando determinar metas e observar as atividades feitas por outras pessoas.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Exercício físico e computador podem estimular cérebro de idosos




Fonte:minhavida.com

Estudo indica que atividades melhoram a memória e as funções cognitivas

Uma pesquisa publicada na revista Mayo Clinic Proceedings concluiu que a combinação de atividade física com o uso do computador pode ajudar a reduzir o risco de perda cognitiva relacionada à idade. O experimento foi realizado por pesquisadores da Clínica Mayo, em Minnesota (EUA), que analisaram mais de 920 pessoas com idades entre 70 e 93 anos. 
Os participantes completaram questionários sobre o uso do computador e atividade física em relação ao ano anterior. Com exames e outras análises, os especialistas encontraram sinais de comprometimento cognitivo leve - estágio entre a perda de memória normal e o início de Alzheimer - em quase 38% dos idosos que não se exercitaram e não usaram um computador, em comparação com aqueles que incluíram esses hábitos na rotina. 
Segundo os autores, o ideal é praticar exercícios moderados: caminhada, atividade aeróbica, musculação, tênis, ioga, artes marciais, levantamento de peso e utilização de máquinas de exercício. Eles afirmam que, embora o estudo tenha descoberto uma associação entre exercício combinado e uso do computador e melhora da função da memória, ainda não foi provada uma relação de causa e efeito. 

Mais de 40 anos? Largue as desculpas e comece uma atividade física

Se você tem mais de 40 anos e pensa que é tarde para começar a se exercitar, ou, talvez, que seu corpo já está fraco para suportar a carga de exercícios, é hora de repensar o assunto. O fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp, esclarece que a saúde só tem a agradecer quando se começa a praticar um exercício físico, mesmo se você nunca praticou nada. 
Raul Santo acrescenta que, nessa fase, são comuns doenças oportunistas e crônico-degenerativas, como hipertensão, diabetes, mau colesterol (LDL) elevado e até mesmo osteoporose - que, ressalta ele, também é consequência de hábitos trazidos pela vida toda, desde a infância. O exercício físico contribuirá com a melhora desses e outros quadros. 

Exames necessários

Para começar a praticar uma atividade, é sempre importante procurar um profissional. Esse médico realizará uma avaliação clínica, que declarará se você é apto ou não para o exercício escolhido. O clínico geral realizará testes, como glicemia, hemograma, níveis de colesterol etc. 
Depois dessa avaliação, é preciso fazer o chamado teste ergoespirométrico. Ele consiste em um exame realizado em laboratório - em esteira ou bicicleta ergométrica , onde a carga do exercício será gradativamente aumentada. Serão observadas as reações fisiológicas de acordo com a intensidade da atividade, como frequência cardíaca, pressão arterial e consumo de oxigênio, até chegar no consumo máximo de oxigênio que esse indivíduo suportou. Raul Santo explica que esse é o principal parâmetro na hora de definir qual é o limite do treino da pessoa. 

Aeróbico ou anaeróbico?

A base dos exercícios, nessa fase da vida, deve ser aeróbica, já que pode ser que o corpo não aguente uma carga mais pesada. "O que determina não é a modalidade, mas a intensidade aplicada em relação à frequência cardíaca", esclarece o fisiologista Raul. Desse modo, uma caminhada leve é um exercício aeróbico - e utiliza o metabolismo aeróbio, ou seja, demanda oxigênio para obter energia -, já uma corrida intensa pode ser considerada anaeróbica - utilizando o metabolismo anaeróbio, processo que não pede oxigênio para a obtenção de energia para a realização do exercício. 
A caminhada é uma das mais democráticas. No caso da corrida, as articulações e a coluna devem estar em dia. Já a natação é um treino mais introspectivo, que não exige grandes interações sociais. Para coletivos, vale prestar atenção em futebol ou vôlei, mas sempre tomando cuidado com as articulações e os possíveis impactos do esporte. Robson de Bem, médico fisiatra da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), também acrescenta nessa lista Pilates, hidroginástica e ioga como boas atividades. 

Cuidado com as lesões

Para evitar lesões, é de suma importância respeitar limites do corpo, usar roupas e acessórios corretos, alimentar-se corretamente, não exagerar na carga do exercício e nunca se esquecer de aquecimento e alongamento. Quando esses cuidados não são tomados, é comum que ocorram lesões de articulações e coluna vertebral - e isso se refletirá na qualidade de vida. 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Paralítica em traje biônico faz maratona em 16 dias








Fonte:folha.com
Rodolfo Lucena


Depois de 16 dias de caminhada, uma mulher paralítica completou hoje a maratona de Londres com o auxílio de um traje biônico



Em lágrimas, a ex-amazona Claire Lomas disse que “estava nas nuvens”. Centenas de pessoas aplaudiram sua chegada (foto AFP) e três cavalarianos serviram com guardas de honra durante os últimos metros de sua jornada.
Uma queda de cavalo há cinco anos deixou a moça paralítica, mas, desde os primeiros momentos depois do acidente, ela procurou fazer o possível para se manter ativa.
Com o traje robótico, que mimetiza as respostas que as articulações do corpo dariam se estivessem funcionando bem, a moça de 32 anos conseguiu caminhar cerca de três quilômetros por dia. Antes, passou por longas sessões de treino até aprender a controlar o equipamento.
“Várias vezes, durante o treinamento, eu tive dúvidas se iria conseguir. Mas, depois que comecei, fui vivendo um dia de cada vez, caminhando o que era possível”, disse ela.
Ao longo do caminho, foi apoiada pelo marido e pela filha do casal, que tem pouco mais de um ano, além de outros familiares. Na chegada, rasgou a fita, mas seu tempo não será oficialmente computado nem ela vai receber uma medalha da maratona de Londres –para isso, teria de ter completado a prova no mesmo dia da largada.
Apesar das regras e regulamentos, Claire, que tem 32 anos, não vai ficar sem sua medalha de maratonista: cerca de uma dúzia de outros corredores já ofereceram a ela suas medalhas em reconhecimento à luta da moça, que hoje trabalha como designer de joias.
Além de todo o esforço para controlar seu traje robótico, Claire ainda levantou fundos para a pesquisa de tratamentos para a paralisia causada por rompimento do cordão espinhal. Arrecadou na sua jornada 86 mil libras (quase R$ 270 mil).
“Algumas pessoas chegam a perder os movimentos dos braços e das pernas. É preciso encontrar uma cura”, disse ela.
Chamado ReWalk, o traje robótico que ela usou custa cerca de R$ 130 mil. Por meio de sensores de movimento e controles computadores, permite que pessoas paralíticas fiquem de pé, caminhem e até subam escadas.


Nota do Rogério Cardoso: E no futuro, todos os que tiverem problemas fisicos poderão correr e fazer esportes!