quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Boas Festas e Recesso de Final de ano!

Olá,

A Equipe FIT LABORE estará em férias entre os dias 17/ dezembro à 10/janeiro de 2011, recarregando as baterias para entrar em 2011 com muita criatividade , disposição e empenho para a realização de seus objetivos.

Eu estarei de plantão no meu email se você precisar de algo neste período.

Um abraço,

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Estudo revela que proteína deve ser ingerida logo após exercício




Fonte: Folha.com

Proteína muscular aumentou na mesma proporção em jovens e idosos.
Estudo possui limitações, mas abre margem para futuras pesquisas.


Comer proteína após o exercício pode ajudar a fortalecer os músculos, tanto em homens jovens quanto nos mais velhos, sugere um pequeno estudo.

O estudo analisou 48 homens --metade na faixa dos 20 anos e a outra metade na faixa dos 70-- e constatou que, em ambos os grupos, o consumo de uma bebida de proteína após o exercício levou ao aumento maior da proteína muscular, em comparação à ingestão da bebida depois de um período de descanso.

Além disso, a proteína muscular aumentou na mesma proporção em jovens e idosos, informaram os pesquisadores no "American Journal of Clinical Nutrition".

A pesquisa sugere que, ao contrário do que se pensava, a idade avançada não prejudica a forma como o corpo digere e absorve a proteína dos alimentos, segundo os pesquisadores liderados por Luc JC van Loon da University Medical Center de Maastricht, na Holanda.

O estudo tem uma série de limitações. Além do pequeno tamanho, ele não analisou as alterações da massa muscular ao longo do tempo, apenas as mudanças a curto prazo das proteínas das fibras musculares após a ingestão da bebida. Por isso, não está claro quais tipos de ganhos os adultos mais velhos ou mais jovens possam ter por ingerir proteína pós-treino.

Ainda assim, os resultados sugerem que se exercitar antes do consumo de proteínas pode ajudar o corpo a reservar esses nutrientes para uma maior utilização de fortalecimento muscular, segundo a equipe de van Loon.

E para os adultos mais velhos, o exercício deve "claramente" ser considerado uma forma de impulsionar o acúmulo da proteína muscular em resposta ao alimento --e, por extensão, favorecer um envelhecimento saudável.

O estudo incluiu 24 homens idosos, com idade média de 74 anos, e 24 jovens, com idade média de 21 anos. Nenhum deles praticava exercícios regularmente.

Os pesquisadores escolheram aleatoriamente os homens em dois grupos: em um, os homens descansavam por 90 minutos. Em seguida, faziam exercícios por 30 minutos --pedalando uma bicicleta ergométrica e realizando exercícios leves de fortalecimento. No outro grupo, os homens passaram os 30 minutos adicionais relaxando.

Depois, os homens de ambos os grupos ingeriram uma bebida que continha 20 gramas de proteína e, em seguida, tiveram os níveis de aminoácido no sangue medidos repetidamente. Os pesquisadores também tiraram uma pequena amostra de tecido do músculo da coxa de cada homem, mesmo antes da bebida de proteína, e 6 horas depois, para medir as mudanças na quantidade de proteínas no músculo.

Em geral, van Loon e seus colegas descobriram que a proteína muscular aumentou em maior medida no grupo que se exercitou, e tanto os mais velhos quanto os mais jovens mostraram benefícios similares.

É bem sabido que a massa muscular tende a diminuir com a idade, e alguns pesquisadores propuseram que uma razão pode ser que, em pessoas mais velhas, a produção de proteína muscular pelo corpo responde de forma menos eficiente à proteína do alimento, e também para o exercício.

No entanto, os resultados atuais sugerem que esse pode não ser o caso.

"Abordagens alimentares são necessários para prevenir e atenuar as perdas de massa muscular relacionadas à idade", disse Van Loon.

Com base nestes resultados, ele conclui que é possível que ingerir proteínas após o exercício permite uma maior utilização da proteína derivada de alimentos para a construção muscular, tanto em jovens quanto em velhos.

DA REUTERS

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Paradoxo da academia: exercicio fisico x emagrecimento



Fonte: Revista Galileu

O paradoxo da academia

Durante décadas, o culto ao exercício físico tem sido um sinônimo da luta pelo emagrecimento. Mas a ciência nunca conseguiu provar que uma coisa realmente leva à outra

Vamos começar com algumas perguntas para pensar durante os 30 (ou 60 ou 90) minutos que você gasta queimando calorias na academia todos os dias ou, talvez, enquanto se sente culpado por não fazer isso. Se os magros são fisicamente mais ativos que os gordos - um fato inquestionável para a ciência às vezes obscura do controle de peso -, isso quer dizer que malhar transformará uma pessoa gorda em uma pessoa magra? E isso quer dizer que ficar sentado no sofá transformará uma pessoa magra em uma pessoa gorda? Que tal uma variação matemática sobre essas questões?

Digamos que freqüentamos a academia e queimamos 3.500 calorias toda semana. Isso são 700 calorias por sessão, cinco vezes por semana. Se meio quilo de gordura equivale a 3.500 calorias, isso quer dizer que ficaremos meio quilo mais magros para cada semana de exercício? E que continuaremos a perder peso nesse ritmo enquanto continuarmos a nos exercitar?

Para a maioria de nós, o medo do excesso de gordura é a razão para nos exercitarmos e a maior motivação que nos leva à academia. É por isso também que as autoridades da área da saúde têm incentivado mais exercícios como parte de uma vida mais saudável. Se estivermos gordos, ou mais gordos do que deveríamos, nos exercitamos. Queimamos calorias. Gastamos energia. Continua gordo? Queime mais. As diretrizes do Departamento de Agricultura dos EUA para uma dieta saudável, por exemplo, recomendam que nos empenhemos em fazer uma hora de atividade física "de moderada a mais vigorosa", apenas para manter o peso, ou seja, que nos impeça de engordar. Considerando a ambigüidade da mensagem e a simplicidade do conceito - queime calorias, perca peso -, não seria bom crer que isso é verdade? A pegadinha é que a ciência sugere que não. Logo, todas as respostas para as questões acima são negativas.

A Associação Americana do Coração e a Faculdade Americana de Esportes e Medicina publicaram um novo guia em setembro. Ele sugere que 30 minutos de atividade física moderada, cinco dias por semana, bastam para "promover e manter a saúde". O guia não afirma que mais exercício leva à perda de peso. Na verdade, o melhor que ele poderia dizer sobre essa relação seria algo como "é razoável acreditar que pessoas com gastos relativamente altos de energia teriam menor propensão ao ganho de peso se comparadas àquelas com um gasto de energia menor".

Meio século depois

Em outras palavras, apesar do meio século de esforços para provar o contrário, os cientistas ainda não conseguem dizer que exercícios nos ajudam a manter mais quilos longe de nós. Os 30 minutos recomendados pelo relatório são o ponto de partida de recentes guias de outras organizações - como o Instituto de Medicina das Academias Americanas e a Associação Internacional para Estudos sobre Obesidade.

As bases do tal relatório foram publicadas em 2000 por dois pesquisadores finlandeses que analisaram todas as pesquisas relevantes sobre peso e exercício dos 20 anos anteriores. Ainda assim, o relatório finlandês dificilmente pode ser visto como a solução da questão. Quando os pesquisadores viram os resultados de dúzias dos mais bem construídos experimentos em manutenção de peso - seguidores de dieta que tentavam manter a linha -, eles descobriram que todos voltaram a engordar. E, dependendo do experimento, os exercícios podiam derrubar as taxas desse ganho de peso (-90 g por mês) ou aumentá-las (50 g por mês). Como os próprios finlandeses concluíram, a relação entre exercício e peso é "mais complexa" do que eles imaginaram.

Isso não é dizer que não há excelentes razões para sermos fisicamente ativos. Podemos apenas curtir exercícios. Podemos melhorar nosso físico como um todo, podemos viver mais - reduzindo nosso risco de sofrer de doenças cardíacas ou diabetes - e provavelmente nos sentiremos melhor com nós mesmos.

Uma coisa que se pode dizer sobre exercícios, com alguma certeza, é que eles tendem a nos deixar com fome. Se queimarmos mais calorias, teremos boas chances de consumir mais calorias.

É difícil conseguir que autoridades da área da saúde dos EUA falem sobre a falta de coerência entre suas recomendações oficiais e as evidências científicas que as fundamentam. Elas querem encorajar uma nação obesa a exercitar-se, mesmo que não existam bases científicas para isso. Vejamos um exemplo. Steve Blair, professor da Universidade da Carolina do Sul e co-autor do guia do Instituto de Medicina das Academias Americanas e da Associação Internacional para Estudos sobre Obesidade, diz que era "baixo, gordo e careca" quando começou a correr aos 30 anos. Agora, aos 68, ele é baixo, mais gordo e mais careca. Ao longo das décadas, ele estima ter corrido quase 129.000 km e ganho mais ou menos 15 quilos.

Corrida, fome e obesidade

Quando perguntei a Blair se ele achava que seria mais magro se tivesse corrido ainda mais, ele teve que parar para pensar. "Eu não vejo como eu poderia ter sido mais ativo", disse. "Trinta anos atrás, eu corria 80 km por semana. Mas, se eu pudesse ter me exercitado por duas ou três horas por dia nas últimas duas décadas, talvez não tivesse ganho tanto peso." Mas talvez ele tivesse engordado do mesmo jeito. Se confiarmos no relatório do Instituto de Medicina das Academias Americanas e da Associação Internacional para Estudos sobre Obesidade, que ele co-escreveu, há poucas razões para acreditar que o tanto que ele correu fez alguma diferença. Apesar de tudo, Blair acredita que seria mais gordo se não corresse. Por quê?

Houve um tempo em que ninguém acreditava que exercícios podiam ajudar alguém a perder peso. Até os anos 1960, clínicos que tratavam de pessoas acima do peso e obesas consideravam a idéia ingênua. Quando Russel Wilder - um especialista em obesidade e diabetes - deu uma palestra sobre excesso de peso em 1932, disse que seus pacientes tendiam a emagrecer mais se ficassem em repouso, "já que exercícios muito severos diminuem a taxa de perda de peso".

O problema, como ele e seus contemporâneos constataram, é que exercícios leves queimam um número insignificante de calorias, quantidades que são superadas por pequenas mudanças na dieta. Em 1942, Louis Newburgh, pesquisador da Universidade de Michigan, calculou que um homem de mais ou menos 114 quilos gasta apenas 3 calorias subindo um lance de escadas, o equivalente à privação de um quarto de colher de chá de açúcar ou a 0,28 grama de manteiga. "Ele terá que subir 20 lances de escada para se livrar da energia contida em uma fatia de pão!", observou Newburgh.

Esses médicos depois concluíram que exercícios mais intensos não ajudam porque aumentam o apetite. "Um exercício de musculação vigoroso geralmente resulta em uma demanda imediata de uma boa refeição", notou Hugo Rony, da Universidade de Northwestern (EUA), em seu livro de 1940, "Obesidade e Magreza". "Gastos altos ou baixos resultam em níveis altos ou baixos de apetite. Sendo assim, homens praticando exercício físico pesado comem mais do que outros envolvidos em ocupações sedentárias. Estatísticas mostram que a média de consumo diário de lenhadores supera 5.000 calorias, enquanto que a de alfaiates é de apenas 2.500. Pessoas que mudam suas atividades de leves para pesadas, ou vice-versa, logo desenvolvem mudanças correspondentes em seus apetites." Se um alfaiate virar um lenhador e começar a comer como um, por que não acreditar que o mesmo não irá ocorrer com um alfaiate obeso que decide malhar como um lenhador todos os dias?

Acreditamos no contrário graças ao nutricionista Jean Mayer. Ele começou sua carreira na Universidade de Harvard no início dos anos 1950 e tornou-se o profissional de sua área mais influente dos EUA. Foi presidente da Universidade de Tufts, onde hoje há o Centro Jean Mayer para Pesquisa em Nutrição Humana e Envelhecimento, por 16 anos. Como autoridade em controle de peso humano, estava entre os pioneiros de uma nova geração. Seus predecessores foram todos médicos que trabalharam de perto com obesos e pacientes acima do peso. Mayer, não. Seu treinamento foi em química fisiológica, e ele obteve seu doutorado com uma dissertação sobre a relação das vitaminas A e C em ratos. Nas décadas seguintes, publicou centenas de trabalhos sobre diferentes aspectos da nutrição, incluindo a razão de ficarmos gordos. Mas ele nunca tratou de pacientes obesos em sua rotina.

Já em 1953, depois de alguns anos de pesquisa com ratos em laboratório, Mayer começou a enaltecer as virtudes do exercício para o controle de peso. Em 1959, o jornal "The New York Times" deu crédito a ele por ter "derrubado teorias populares" de que o exercício tinha papel secundário no controle de peso. Mayer sabia que, muitas vezes, obesos comem o mesmo que pessoas magras - ocasionalmente, até menos. Isso parecia excluir a gula como causa do ganho de quilos extras.

Nos anos 1960, Mayer documentou a relação entre a inatividade e o excesso de peso. Ele notou que adolescentes gordinhas comiam "muitas calorias a menos" do que as magrinhas. "As leis da termodinâmica eram, entretanto, desconsideradas por essa descoberta", ele descreveu, porque as garotas obesas gastavam menos energia do que as magras. Elas eram menos ativas - passavam quatro vezes mais tempo assistindo televisão, por exemplo. Mayer também estudou crianças. "O impressionante fenômeno é que bebês mais gordos são quietos, tranqüilos, com consumo moderado de alimentos. Enquanto isso, os bebês que mais comem tendem a ser magros, choram muito, são agitados e se tornam muito nervosos", escreveu o nutricionista. Dessa forma, Mayer concluiu que "alguns indivíduos que nascem quietos e tranqüilos ficam gordos com um consumo moderado de comida. Já outros indivíduos são muito ativos e não ficam gordos, mesmo com um consumo elevado".

Mayer foi o pioneiro na prática, agora popular, de apontar o sedentarismo como o "fator mais importante" para a obesidade e as doenças crônicas que a acompanham. Para ele, os americanos modernos são inertes se comparados a seus "antepassados pioneiros, constantemente engajados em trabalho físico pesado". Toda conveniência moderna, de janelas com controle remoto a escovas de dente elétricas, apenas serve para minimizar as calorias que gastamos. "O desenvolvimento da obesidade", Mayer escreveu em 1968, "é conseqüência da falta de planejamento de uma civilização que gasta dezenas de bilhões na compra de carros, mas não está disposta a incluir piscinas e quadras de tênis nos planos de todas as escolas." As hipóteses de Mayer sempre tiveram defeitos, algo sempre ignorado. Afinal, quem questiona a idéia de que a atividade física é uma panacéia?

A conclusão "quanto mais gordos somos, mais sedentários parecemos ficar" é, na verdade, uma correlação. "É uma observação comum", notou Hugo Rony em 1941, "que muitos obesos são preguiçosos. Isso pode ser, em parte, um efeito que o excesso de peso teria no impulso para a atividade de qualquer pessoa normal." Há também a possibilidade de que a obesidade e a inatividade física sejam sintomas da mesma causa.

Esse problema lógico foi obscurescido pelo ataque de Mayer à função da fome. Mayer admitiu que exercícios poderiam nos deixar com mais fome, mas considerou que esse não era necessariamente o caso. Aí está o ponto central da mensagem de Mayer, a relação entre apetite e exercício físico. "Andar meia hora por dia pode queimar o equivalente a quatro fatias de pão. Mas, se você não anda essa meia hora, você continua com a vontade de comer as mesmas quatro fatias", escreveu o nutricionista.

Mayer baseou sua conclusão em dois (apenas dois) de seus estudos dos anos 1950. O primeiro demonstrou que ratos de laboratório que se exercitavam por poucas horas, todos os dias, comeriam menos que ratos que não faziam atividade alguma. Mas isso talvez nunca fosse contestado. Em experimentos mais recentes, quanto mais os ratos correm, mais eles comem e o peso permanece o mesmo. E, quando os animais são "aposentados", comem mais e engordam mais rapidamente do que aqueles que sempre foram sedentários.

O segundo estudo de Mayer avaliou a dieta, a atividade física e o peso de trabalhadores e comerciantes de um moinho em Bengal, na Índia. Esse artigo continua a ser elogiado, por exemplo, pelo Instituto Americano de Medicina, como uma das únicas evidências de que atividade física e apetite não andam necessariamente de mãos dadas. Mas esse também nunca foi contestado, apesar do meio século de progressos nos métodos de avaliação nutricional e gasto de energia em humanos.

O Boom dos exercícios

O estudo ajudou Mayer a promover sua mensagem pró-exercício com o fervor de uma cruzada moral. Em 1966, ele foi o autor de um relatório do Serviço Americano de Saúde Pública em prol do aumento de atividade física, aliado a uma dieta balanceada, como a melhor forma de perder peso. Em 1969, Mayer comandou a Conferência da Casa Branca sobre Comida, Nutrição e Saúde. "O tratamento da obesidade deve envolver mudanças drásticas no estilo de vida, com alterações nos padrões de dieta e de atividade física", diz o relatório final da conferência. Em 1972, Mayer começou a escrever uma coluna sobre nutrição em um jornal. Certa vez, soando suspeitamente como um médico frente a um de seus pacientes, afirmou que o exercício físico faria "o peso derreter mais rapidamente".

O culto aos exercícios físicos começou no final dos anos 1960, coincidindo com a cruzada de Mayer. Em 1977, o "The New York Times" cobriu o "boom dos exercícios vigorosos, algo bom para você". Em 1980, o "Washington Post" estimou que 100 milhões de americanos estavam participando da "revolução do fitness", data que coincide com o início da epidemia de obesidade. O jornal também notou que a maioria dos praticantes "havia sido taxada de loucos por saúde, uma década antes".

Nesse meio tempo, a comprovação que daria suporte às hipóteses de Mayer nunca surgiu. Meu estudo preferido sobre o efeito da atividade física em prol do emagrecimento foi publicado em 1989 por um time de pesquisadores dinamarqueses. Durante 18 meses, eles encararam o treinamento completo para uma maratona. Ao final, os 18 voluntários homens do estudo tinham perdido uma média de 2,27 quilos. Enquanto isso, as mulheres não registraram "mudanças na composição corporal".

Isso não explica por que compramos a idéia de Mayer de que mais exercício não implica em um maior consumo de comida. Na verdade, repórteres especialistas em saúde compraram a idéia. E todos estávamos lendo suas reportagens, e não as pesquisas. Em 1977, por exemplo, o Instituto Nacional de Saúde sediou sua segunda conferência sobre obesidade e controle de peso. "A importância de exercícios no controle de peso é menor do que se acredita", concluíram os especialistas participantes, "porque o aumento no gasto de energia, devido ao exercício, também tende a aumentar o consumo de comida." No mesmo ano, a revista do "The New York Times" reportou que havia "agora comprovação de que exercícios regulares resultavam em perda de peso permanente". Em 1990, a revista "Newsweek" declarava o exercício como elemento "essencial" de qualquer programa para emagrecimento, e o "The New York Times" afirmou que naquelas raras ocasiões "em que exercícios não são suficientes", para perder peso, "você também deve ter certeza de não comer demais".

Essa filosofia baseada na fé dominou as discussões científicas sobre peso e exercícios. Daí em diante, a idéia de trabalhar o apetite foi descartada. Clínicos, pesquisadores, fisiologistas e até personal trainers passaram a falar sobre fome como um fenômeno exclusivo do cérebro, e não um processo de reabastecimento de energia corporal.

No final das contas, a relação entre atividade física e gordura chega à questão da causa e efeito. O ciclista norte-americano Lance Armstrong, sete vezes campeão da Volta da França, é magro porque queima milhares de calorias durante um dia pedalando? Ou ele é levado a gastar essa energia porque seu corpo é adaptado contra o armazenamento de calorias como gordura? Se seu tecido adiposo é resistente ao acúmulo de calorias, o corpo dele tem pouca escolha senão queimá-las o mais rápido possível, o que Rony e seus contemporâneos chamaram de "impulso de atividade" - algo fisiológico, não uma iniciativa consciente. Seu corpo lhe diz para subir na bicicleta e pedalar, não sua mente.

Nos últimos 60 anos, pesquisadores que estudaram obesidade e controle de peso têm insistido em tratar o corpo humano como uma "caixa preta" termodinâmica. As calorias entram de um lado e saem de outro. A diferença (calorias que entram menos as que saem) geram mais ou menos gordura. O tecido adiposo, nesse modelo termodinâmico, não tem nada a ver com o problema. Apesar disso, as recomendações oficiais indicam menos comida e mais exercícios para emagrecer (ou, ao menos, não engordar). E isso é verdade. Se você privar um humano ou um rato de comida, ele irá emagrecer. Mas esse não é o ponto. Humanos, ratos e, todos os organismos vivos são guiados pela biologia, não pela termodinâmica. Quando somos privados de comida ficamos com fome. Quando nos esforçamos fisicamente, ficamos cansados.

Nosso corpo desenvolveu uma rede completa de retroalimentação. A grande condição para a vida, segundo o fisiologista francês Claude Bernard notou há 140 anos, é manter o ambiente interno de um organismo estável, independentemente do que está acontecendo do lado de fora. Isso é o que o fisiologista Walter Cannon, da Universidade de Harvard, chamou de homeostase, ou "sabedoria do corpo", nos anos 1930. "De alguma maneira, a matéria não estável da qual somos compostos aprendeu o truque de manter a estabilidade", escreveu Cannon.

Entre as muitas coisas reguladas por esse sistema homeostático - como a pressão sanguínea, a glicose, a temperatura, a respiração etc. -, está a quantidade de gordura que carregamos. Dessa perspectiva biológica, pessoas magras não são aquelas com a força de vontade para fazer mais exercício e comer menos. Seus corpos estão programados para mandar as calorias que consomem para os músculos, onde serão queimadas em vez de serem estocadas no tecido adiposo. O resto de nós tende a ir para o outro lado, desviando as calorias e acumulando-as até o excesso. O desvio de calorias em direção a células gordurosas para serem estocadas é um fenômeno conhecido como quebra de combustível.

Metabolismo das gorduras

O trabalho de determinar quais combustíveis (glicose ou ácidos gordurosos) serão usados no processo - e se os estocaremos como gordura ou os queimaremos como fonte de energia - é conduzido pela insulina e pela enzima lipoproteína lípase (LPL). Vale notar que hormônios sexuais também interagem com a LPL e é por isso que homens e mulheres engordam de maneiras diferentes.

Nos anos 1980, bioquímicos e fisiologistas descobriram que, durante a atividade física, o trabalho da LPL aumenta no tecido muscular, e assim nossas células musculares sugam ácidos gordurosos para usar como combustível. Quando acabamos de nos exercitar, o trabalho da LPL aumenta no tecido adiposo, puxando calorias para as células gordurosas. Assim, toda gordura não queimada volta para elas. Quanto mais rigoroso o exercício, maior a perda de nosso tecido adiposo e maior o aumento da atividade da LPL nas células gordurosas. Bingo: por isso ficamos com fome depois de nos exercitarmos. Nosso tecido adiposo reabastece calorias com gordura, privando órgãos do combustível de que precisam e iniciando o impulso de comer. A sensação de fome é o jeito de o cérebro dizer que está tentando satisfazer as necessidades do corpo. Assim como transpirar nos deixa com sede, queimar calorias leva à fome.

Esse estudo nunca foi controverso. Apenas foi considerado irrelevante pelas autoridades, que se fingem de sonsas e consideram a obesidade uma combinação de gula, preguiça e predisposição genética. Mas contemplar os meios pelos quais podemos perder peso, sem considerar o controle hormonal do tecido adiposo, é como imaginar o crescimento de crianças sem levar em conta o papel dos hormônios do crescimento.

Mas ainda há motivos para otimismo. Como a insulina é o principal hormônio afetando a atividade da LPL em nossas células, não surpreende que ela seja o principal regulador de nossa gordura. "A gordura [do tecido adiposo] é mobilizada quando a secreção de insulina diminui", afirma relatório de 1974 da Associação Médica Americana para Comida e Nutrição. Antes disso, a insulina também era considerada irrelevante para a questão do ganho de peso e os meios para perdê-lo. Como a insulina determina o acúmulo de gordura, é possível que fiquemos gordos não porque comemos muito e fazemos pouco exercício, e sim porque secretamos muita insulina. Ou, ainda, porque nossos níveis de insulina permanecem elevados por mais tempo do que o ideal.

Essa é a mesma lógica que leva a outras idéias não convencionais. Exemplo: são os carboidratos que estimulam a secreção de insulina. "Carboidratos dirigem a insulina, que dirige a gordura", foi assim que George Cahill Jr., um professor de medicina aposentado de Harvard e especialista em insulina, me explicou a questão recentemente.

Talvez, então, se comermos menos carboidratos poderemos perder uma gordura razoável ou ao menos não ganhar mais, se nos exercitarmos ou não. Isso explicaria a enorme quantidade de testes clínicos demonstrando que quem segue dietas que restringem carboidratos, mas não calorias, invariavelmente perde mais peso do que quem segue uma dieta que restringe calorias, mas não necessariamente carboidratos. Colocado de maneira simples, é bem possível que comidas que nossos pais sempre pensaram ser engordativas - batatas, massas, pães, tortas, doces, refrigerantes, cerveja - realmente são. Então, se evitarmos esses alimentos, poderemos ter um peso próximo àquele que almejamos.

O que dizer a quem insiste em afirmar que os exercícios são a chave para o emagrecimento? A única coisa que devemos lembrar é a importância da mudança de dieta. É muito raro alguém decidir que é hora de perder peso sem chegar à conclusão de que também é preciso comer menos doces, beber menos cerveja, mudar para refrigerante diet e, talvez, cortar carboidratos. Para o resto de nós, essa pode ser a hora de dar uma avaliada científica e biológica em nossos excessos. Vale lembrar que os benefícios dos exercícios incluem a alegria da honestidade. Eu me exercitei hoje, então posso comer tudo que aquece meu coração.

RUIM COM ELES, PIOR SEM ELES
Ainda que não promovam o emagrecimento isoladamente, os exercícios físicos garantem corpo e mente mais saudáveis

"Melhor ser um gordinho ativo do que um magro sedentário." A afirmação do especialista em obesidade Steven Blair, do Instituto Cooper de Dallas, nos Estados Unidos, é a gongada incontestável àqueles que se animaram com a revelação de que os exercícios físicos sozinhos não promovem o emagrecimento.

A verdade é que a história não é tão simples. O que não adianta é fazer atividade física e se empanturrar de guloseimas. "Existem evidências de que a atividade física rigorosa - 60 minutos por dia, cinco vezes por semana, com intensidade de moderada a alta - promove a perda de peso", diz o pesquisador Luis Carlos de Oliveira, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).

O endocrinologista Márcio Mancini, do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo, cita um estudo que analisou um grupo de indivíduos obesos submetidos a um déficit de 700 calorias diárias, sem exercício, e outro grupo submetido à mesma dieta e atividade física. Ao final do experimento, os dois grupos perderam a mesma quantidade de peso. Mas o especialista adverte que, entre emagrecer com ou sem atividade física, a primeira opção é a mais saudável. "A atividade física preserva a massa magra, o que ajuda a diminuir os níveis de triglicérides, glicose, colesterol ruim, aumenta o colesterol bom, previne a osteoporose e doenças cardíacas."

Além dos benefícios citados pelo endocrinologista, a atividade física promove outras melhoras à saúde comprovadas pela ciência. "Há um consenso de que 30 minutos de exercícios, cinco vezes por semana [recomendação das autoridades internacionais para a manutenção da saúde], diminui o risco de doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e problemas cardíacos em até 51%. Um estudo mostrou que 34% dos cânceres podem ser evitados com um estilo de vida ativo", diz Luis Carlos de Oliveira. O especialista também cita um estudo que mostra que a irrigação do tecido cerebral aumenta com a prática de atividade física. Isso significa que a atividade do cérebro aumenta, melhorando as funções cognitivas e a memória.

Sendo assim, temos duas escolhas: fazer menos exercício, só para manter a saúde, ou fazer mais (e com dieta), para emagrecer. Abandonar a academia, infelizmente, ainda está fora de cogitação. (Fernanda Colavitti)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estudos derrubam mitos mais comuns sobre a corrida

Fonte: Medplan.com.br


O que ajuda a reforçar tais mitos é o fato de as pessoas que correm serem mais magras, terem menos gordura corporal e possuir uma aparência diferente em relação a maioria

Os sedentários vão ter que arrumar outra desculpa. Correr não envelhece, garantem novos estudos sobre o tema. Pelo contrário, exercícios têm efeito positivo para o organismo. O corpo humano, dizem especialistas, não foi feito para ficar parado e a corrida traz energia, resistência, melhora o condicionamento cardíaco e imunológico. E ainda ajuda a emagrecer. Envelhecer é um processo inevitável. Ao respirar, geramos radicais livres, moléculas que oxidam as células do corpo. Durante a prática de exercícios, aumentamos a produção destas substâncias.

Estudos indicam, porém, que os esportes também garantem uma maior produção de defesas antioxidantes, que vão atuar no combate aos radicais. "Correr não acelera o envelhecimento, pelo contrário, ajuda a envelhecer bem", diz Mauro Vaisberg, do Hospital Samaritano de São Paulo, especialista em medicina esportiva.

Defensor de um treino leve, o médico condena o excesso: "O atleta que corre de maneira exagerada, várias maratonas em um ano, começa um processo de estresse oxidativo pelo esforço excessivo. O corpo acaba, então, não conseguindo tamponar estes radicais livres. As substâncias antioxidantes que o corpo produz e as que ingere acabam não sendo suficientes para compensar o desgaste", explica.

Coordenador da equipe Filhos do Vento, segundo lugar no Desafio Nike 600K, o professor Alexandre Lima é categórico: "Corrida não envelhece, não estraga a pele, não faz o peito murchar, não faz a bunda cair. Pessoas saudáveis, que treinam de forma orientada são beneficiadas pela corrida."

Para ele, o que ajuda a reforçar tais mitos é o fato de as pessoas que correm serem mais magras, terem menos gordura corporal e possuir uma aparência diferente em relação a maioria. Ele não vê problemas em executar exercícios de corrida mais intensos, mas é importante que o corredor tenha um treinador, um nutricionista, um médico.

Ele ressalta que o envelhecimento precoce pode acontecer em casos de atletas profissionais que tenham um treinamento muito intenso, que fiquem expostos ao ar livre, sofrendo a ação do sol e da poluição por muitos anos. Mas mesmo assim, para ele, há opções de filtros solares e roupas esportivas próprias. Ter uma alimentação saudável, comer pouca carne vermelha e muita verdura é fundamental.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Matéria na Revista W Run!

Olá Pessoal,

este mês, na revista W RUN, uma revista especializada em corrida somente para o publico feminino, saiu uma materia minha falando sobre os beneficios da corrida para mulheres acima dos 50 anos.

Abaixo você pode ler a matéria. Para conhecer um pouco mais sobre a revista veja no site http://wrun.terra.com.br/site/# .

Espero que gostem, muito obrigado a tenham um otimo feriado!
Obs: Cliquem em cima da foto para lerem a materia em tamanho grande!





segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Corrida Ilumina - Ajudando na Prevenção do Câncer

obs: Parte da equipe de 70 pessoas.


obs:parte da criançada e futuros corredores.


No ultimo sabado participamos de um evento em Piracicaba que ajudou a arrecar renda para o Projeto Ilumina. A Fit labore e suas parceiras, academia R Personal Training e Academia Iniciação 200o estiveram presentes levando ao todo 70 pessoas, todas estas corredoras, fora os parentes e amigos.

A Fit Labore já desenvolve uma parceria com o Projeto Ilumina com o Programa Movimente-se, que é o de levar informações a pacientes no tratamento e prevenção do câncer através da atividade fisica. O Projeto Ilumina é desenvolvido pela Dra. Adriana Brasil em conjunto com uma equipe multidiscilinar cuja missão é o de levar informações e tratamento alem da prevenção a estes pacientes. Para conferir mais sobre o projeto Ilumina, acesse www.projetoilumina.wordpress.com


obs: Meninas Super Poderosas.


Ao todo, somando todas as inscrições somente da nossa equipe, foram mais de 1800 reais revertidos para a campanha do Projeto Ilumina.

Augustão, da equipe Fit labore relata no seu blog como foi a sua experiencia na corrida. Veja em http://blog.vamoscorrendo.com.br/?p=2762 .

Varias pessoas da Fit Labore/Academia R Personal, Fit Labore/Iniciação2000 e Fit labore ganharam em suas respectivas categorias. Parabens a todos por este momento!


obs: Antes da prova!

Queriamos participar muito desta corrida, pois alem de se divertir, queriamos ajudar as pessoas deste projeto que realmente fazem o bem! Por isso, fizemos questão de levar em peso quase todos do nosso grupo. Disponibilizamos a todos, mesa de frutas, alongamento, massagem, sport drink e muita diversão.

Para consultar os resultados veja em http://www.runnerbrasil.com.br/calendario.asp?ID=4&IDevento=2899&IDAno=2010 .

obs:Equipe Fit Labore

Obrigado a ate a proxima!
Rogério Cardoso

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Track and Field Campinas Revezamento 30k!


Obs: parte da equipe Fit Labore/R Personal Training

Olá Pessoal,

na semana passada estivemos na melhor corrida de Revezamento do interior paulista! A track and field no shopping Iguatemi. Estivemos novamente em peso na corrida com uma das maiores equipes do evento. Na nossa tenda teve massagem, sport drink, alongamento, mesa de frutas e muita diversão. Tivemos mais de 30 pessoas correndo no evento e gostaria de agradecer a todos pela participação no evento. No proximo ano com certeza estaremos la novamente.

No blog do Augustão, que é da nossa equipe ele fala um pouco da experiencia de ter corrido os 30k para o evento, sua experiencia e sua preparação. Confira em
http://blog.vamoscorrendo.com.br/?p=2721 .


Abraços e até a proxima!

domingo, 17 de outubro de 2010

Mal de Parkinson: Exercicios,prevenção de quedas e melhora da qualidade de vida




Ontem fui convidado para ministrar uma palestra na Associação Colibri em Piracicaba, que é uma associação para pessoas portadoras do Mal de Parkinson. Fiquei muito feliz em receber este convite pela minha amiga Fernanda, que esta me ajudando muito na contribuição da minha área em grupos especiais, como câncer, Parkinson, Diabetes entre outros.

Fui recebido pela Presidente e Vice-Presidente da Associação, Maria Lucia e Silvia. Fiquei muito feliz em ver um grupo de idosos grande, buscando informações de como superar esta doença e como melhorar a qualidade de vida. Isso faz um bem danado, tanto para as pessoas, como para mim, que estou em busca de cada vez mais ajudar e contribuir para um mundo melhor. Tenho feito isso, através do Projeto Ilumina, que cedeu um espaço para que eu possa levar informações para pessoas com câncer.

Estou colocando abaixo o resumo sobre como a atividade fisica pode melhorar a qualidade de vida da pessoa portadora de Mal de Parkinson!

Atividade Fisica e Mal de Parkinson

O Parkinson é um doença motora, ligada a falta de neurotransmissores como as catecolaminas, mas a simples suplementação oral dessas substancias, ajuda a resolver apenas 50% do problema.
Estudos demonstram que a recuperação é sempre precária, se ao tratamento neurológico, não for associado o exercício fisico.
A etiologia ainda é obscura e controversa, contudo supõe-se a participação de vários mecanismos etiopatogênicos tais como: fatores genéticos, neurotoxinas ambientais, estresse oxidativo, anormalidades mitocondriais e excitocidade.

A degeneração nesses hormônios é irreversível e resulta na diminuição da produção da dopamina, que é o neurotransmissor essencial no controle dos movimentos.

O parkisonismo é um dos mais freqüentes tipos de distúrbios do movimento e apresenta-se com quatro componentes básicos: acinesia, rigidez, tremor e instabilidade postural. Pelo menos dois desses componentes são necessários para a caracterização da síndrome.

Atividade física

O parkinson afeta principalmente os movimentos. A combinação de seus sintomas diminuiu a capacidade dos indivíduos de movimentarem-se naturalmente, levando a dificuldades para realizarem tarefas simples do dia a dia, apesar de não levarem a paralisia de nenhum dos segmentos corporais.

Com o passar do tempo, o paciente começa a sentir dificuldade em atividades do dia a dia, como levantar-se da cama ou da cadeira, virar-se da cama, abotoar as roupas e vestir meias.
O andas pode apresentar alterações de lentidão, surge uma tendência de andar na ponta dos pés, e em algumas situações, como ao se ultrapassar pela portas e andar em espaços pequenos, os passos tornam-se exageradamente pequeno. Em casos extremos, ele tem que cair para frente para cair do lugar.

Em virtude disso, movimentam-se cada vez menos, favorecendo o surgimento de outras alterações que não são sintomas primários da doença de Parkinson, mas alterações secundarias decorrentes da superposição dos sintomas.

A atividade física objetiva minimizar problemas motores causados tanto pelos sintomas primários da doença quanto os secundários, ajudando o paciente a manter sua independência para realizar as atividades do dia a dia e melhorando sua qualidade de vida. O exercício não pode impedir a evolução da doença. Mas pode ajudar o paciente a manter uma melhor movimentação no seu dia a dia.

Os benefícios do exercício para o Parkinson, não há duvida que existem, mas a questão desafiadora é que em virtude do caráter progressivo da doença e do fato de atingir principalmente indivíduos com mais de 60 anos, torna-se importante que alem dos exercícios realizados por um profissional de educação física qualificado, o paciente mantenha uma rotina diária de exercícios especificamente voltados para o desenvolvimento solido de manutenção das condições motoras e prevenção não só das alterações próprias da doença, mas das alterações implicadas no processo de envelhecimento normal( diminuição da força e da muscular, problemas de equilíbrio e postura) potencializado nesses pacientes pela diminuição da mobilidade.

Estudo1
Mostrou que o treinamento continuo durante 8 semanas trouxe uma melhora progressiva na velocidade e na eficiência dos movimentos de uma atividade motora especifica, que envolvia movimentos seqüenciais dos dedos das mãos, mesmo em pacientes nos estágios mais avançados.

Estudo2
Todos os pacientes que aderiram a pratica de exercícios apresentaram uma melhora progressiva na capacidade de movimenta-se, avaliada por meio de uma escala internacional própria para doença de Parkinson (escala unificada para avaliação da doença de Parkinson) que mostrou uma redução da pontuação media obtida.

Assim apesar das possíveis alterações cognitivas e emocionais da doença de Parkinson, como alterações da memória, apatia e depressão, um programa semanal de exercícios mostrou-se aplicável e eficiente para minimizar os problema dos pacientes.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Exercício físico pode tornar pacientes com câncer mais saudáveis



Fonte: Isaude.net

A atividade física beneficia os pacientes psicologicamente e atenua os efeitos colaterais durante e após o tratamento

Pacientes com câncer de mama e de próstata que praticam exercício físico durante e após o tratamento da doença têm uma melhor qualidade de vida e ficam menos cansados, de acordo com os pesquisadores do Hospital Henry Ford, nos Estados Unidos.

"Usar o exercício físico como uma abordagem para o tratamento do câncer tem o potencial de beneficiar pacientes fisicamente e psicologicamente, bem como atenuar os efeitos secundários do tratamento", disse a autora do estudo, Eleanor M. Walker.

"Além disso, o exercício é uma ótima alternativa para os pacientes combaterem a fadiga e as náuseas, que podem interferir com medicamentos e com a quimioterapia durante o tratamento do câncer", acrescentou ela.

Para avaliar como exercer impactos nos pacientes com câncer, Walker e seus colegas desenvolveram um programa exclusivo chamado ExCITE (Terapias e Educação Integrativa do Câncer e do Exercício).

ExCITE trabalha com pacientes que estão recebendo o tratamento do câncer e cria programas de exercícios individualizados. Alguns pacientes se exercitam em um dos centros Henry Ford de treino, enquanto outros têm planos que lhes permitem se exercitar em casa, durante as várias etapas do seu atendimento.

O grupo de estudo, até agora, inclui 30 pacientes com câncer de mama e 20 pacientes com câncer de próstata, todos na faixa etária de 35 a 80 anos. Todos tinham sido diagnosticados recentemente, quando começaram o ExCITE. O estudo acompanhou os pacientes durante e um ano e após a conclusão do tratamento do câncer.

Antes de iniciar o programa de exercícios, cardiologistas mediram a capacidade dos pacientes para a prática de atividades, sua força muscular e resistência.

A recomendação de exercícios e dietas para cada paciente baseou-se em suas tolerâncias para o exercício, seus peso, saúde geral, e o tipo de tratamento do câncer que iria receber. A acupuntura foi usada para pacientes que experimentaram dor, náuseas, vômitos, insônia e neuropatia, como resultado do tratamento do câncer.

Através de uma combinação de exercícios, acupuntura e uma boa alimentação, alguns pacientes não experimentaram os mais comuns efeitos colaterais do tratamento - náuseas, fadiga e problemas com a memória.

"ExCITE oferece a pacientes com câncer de uma nova maneira de abordagem de seu tratamento do câncer, adaptando um exercício específico de rotina para se adequar às necessidades do paciente, se é de recuperação após a cirurgia, ou para melhorar a circulação e melhorar o sistema imunitário antes da quimioterapia ou radioterapia", disse Cheryl Fallen, paciente que participou do estudo.

"O programa faz você se sentir melhor sobre si mesmo. É um apoio positivo para pacientes com câncer, e eu realmente acho que me permitiu ser mais produtiva durante meu tratamento", concluiu a paciente.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dá para emagrecer dormindo? Sim, é só fazer musculação




Fonte: Uol.com.br

Ao pensar em alguma atividade para emagrecer, invariavelmente a corrida, bicicleta, caminhada, ou seja, exercícios aeróbicos, são os primeiros da lista. O que você provavelmente não sabe é que, a longo prazo, o gasto de energia em musculação pode ser superior. E se você está destreinado, os exercícios de força consomem mais energia em menos tempo.

As atividades aeróbicas queimam gordura, mas só após certo tempo. Já os exercícios mais intensos e não tão longos, como a musculação, queimam reservas mais rápidas encontradas no músculo, como o ATP, o glicogênio e a creatina. Por isso, têm a fama de não ajudar no emagrecimento.

No entanto, nas horas posteriores (e mesmo dias depois), o corpo precisa recuperar as reservas energéticas utilizadas no esforço. Além disso, é preciso recuperar as células musculares e aumentar o volume de músculo (hipertrofia) como adaptação ao esforço sofrido. Para tudo isso o corpo utiliza energia, as tão famosas calorias, que vêm em sua maior parte das reservas de gordura. O total gasto durante o treino deve ser visto junto com o que foi gasto nas horas posteriores.

Assim, o total de energia gasta em um treino de musculação com maior intensidade e menor duração pode ser semelhante ao de um treino aeróbio mais longo. Uma pessoa destreinada pode não aguentar tanto tempo de corrida quanto seria necessário para emagrecer. Já na musculação, com intervalos, é possível começar com treinos que já consomem mais energia.

Emagreça dormindo

A musculação proporciona a alteração da composição corporal: ganha-se (ou pelo menos mantêm-se) os músculos, que constituem a massa magra, e perde-se gordura, a massa gorda. O professor Tiago Poggio, da academia Bio Ritmo, comenta que “o emagrecimento deve estar relacionado com a perda de massa gorda e não de massa muscular”.

Nessa conta, muitas vezes o efeito não aparece na balança, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura, ocupando um volume menor. Ou seja: podemos emagrecer visivelmente, ganhando músculos e perdendo medidas, sem que isso seja perceptível no peso.

A massa magra também acelera o nosso metabolismo: os músculos gastam mais energia para se manter do que a gordura. Com isso, o aumento da massa magra acarreta um aumento da energia necessária para manter o corpo vivo no seu dia a dia (taxa metabólica de repouso). Assim, o ganho de massa muscular contribui para o aumento do gasto energético em repouso, e você emagrece dormindo.

Um pequeno aumento da massa magra provoca um aumento quase insignificante do metabolismo, mas algumas alterações fisiológicas (ainda não completamente explicadas) indicam que a musculação gera um aumento do metabolismo desproporcional ao ganho de massa muscular, bem mais significativo para o total de energia gasta em um dia.

Dieta mais exercício

Assim como qualquer outro exercício, a musculação não faz milagre. Ela terá efeitos muito maiores se combinado com uma alimentação adequada, o que não significa passar fome. O corpo precisa de uma série de nutrientes para compor a nova massa muscular, para isso, uma alimentação balanceada é essencial.

Na falta de alimento, a primeira coisa que o corpo faz é diminuir a massa muscular, pois ela consome muita energia. Mas, segundo o professor Paulo Gentil, presidente do Gease (Grupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercícios) e autor do livro “Emagrecimento: quebrando mitos e mudando paradigmas”, pesquisas mostram que mesmo em dietas muito restritivas, a musculatura é preservada se a pessoa fizer musculação e a massa gordurosa é perdida. Já se a dieta rigorosa for feita junto ao treino aeróbico, há perda de peso semelhante, mas também perde-se massa muscular, diminuindo o metabolismo de repouso. O ideal é consultar um nutricionista para adequar a dieta ao exercício e a seus objetivos de perda de peso.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aumente a disposição para a corrida com a alimentação



A alimentação equilibrada, contendo todos os nutrientes, é fundamental para manter o corpo saudável. Os alimentos se relacionam diretamente com a qualidade de vida dos indivíduos, de forma a atuar, também, na melhora do estresse, humor e na disposição física.

Diversos estudos demonstram cada vez mais os benefícios que alguns nutrientes, presentes naturalmente nos alimentos, têm na melhora do bem estar. Eles atuam no cérebro, estimulando a produção e liberação de neurotransmissores – substâncias que transportam os impulsos nervosos, proporcionando a comunicação dos neurônios com as células.

Os principais neurotransmissores relacionados com o bem estar são: serotonina, noradrenalina e dopamina. Essas substâncias são produzidas a partir de alimentos que apresentam: vitaminas C, B6, B12 e ácido fólico; minerais como zinco, selênio e magnésio; aminoácidos tirosina, triptofano e ômega 3.

Sabemos que a atividade física é capaz de melhorar a disposição. Porém, algumas vezes bate uma preguiça para o exercício. É hora de rever sua alimentação.

O aminoácido triptofano participa da produção da serotonina e, por ser um constituinte das proteínas, assim como todos os aminoácidos, está presente, principalmente, em carnes magras, peixes, ovos, leite e derivados. A tirosina, outro aminoácido, participa da síntese de noradrenalina e dopamina. É possível encontrar essas substâncias também na lentilha e no grão de bico.

O ômega 3 é uma gordura que não pode ser produzida pelo nosso organismo, de forma que só conseguimos aproveitar seus benefícios ingerindo alimentos como salmão, sardinha, atum, linhaça. Esse nutriente favorece a comunicação entre os impulsos nervosos e a sensação de bem estar.

A vitamina C fornece ao cérebro os antioxidantes, os quais atuam contra os radicais livres. Já que esse órgão necessita de muito oxigênio para funcionar, a vitamina C diminui a formação dessas substâncias resultantes do processo de oxidação que acontece com a entrada de oxigênio no cérebro. Essa vitamina é encontrada em frutas cítricas como laranja, mexerica, limão, kiwi e morango, no tomate e no pimentão vermelho.

Os minerais (zinco, magnésio e selênio) e as vitaminas do complexo B (B6, B12 e ácido fólico) estão envolvidos na transmissão de impulsos nervosos, produção de energia e serotonina. São encontrados em alimentos como: gérmen de trigo, amêndoa, castanha do Pará, peixes, carne vermelha magra e cereais integrais. A Vitamina B12 só é encontrada em produtos de origem animal como fígado, carnes, ovos. Assim, os veganos precisam suplementá-la.

Para garantir os benefícios que esses nutrientes oferecem na modulação do humor e no aumento da disposição, é necessário também manter hábitos de vida saudáveis. Isto porque, quando o corpo não está saudável, essas substâncias não são sintetizadas de forma adequada e de nada adiantará consumir os alimentos que favoreça a sua produção.

Vale lembrar ainda que certos alimentos fazem o serviço contrário: roubam todo o pique. São os que apresentam elevado teor de açúcar, calorias, álcool, além de corantes e aditivos prejudiciais e que não contribuem com proteínas, vitaminas e minerais. Fuja dos sucos em pó, alimentos ricos em glutamato monossódico (leia rótulos), bebidas alcoólicas em excessos, produtos com gordura trans (biscoitos recheados, bolos industrializados).

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Coração dos atletas se adapta às exigências do esporte


Fonte: Folha.com

As mudanças causadas pela atividade física no corpo dos atletas vão muito além dos músculos sarados e do baixo percentual de gordura.

Uma pesquisa feita por médicos alemães e americanos, publicada na revista científica "Radiology", mediu com precisão, por meio de ressonância magnética, o coração de 26 triatletas e mais 26 homens sadios.

Entre os triatletas, os ventrículos direito e esquerdo estavam 30% maiores do que no grupo-controle. A espessura das paredes do coração também aumentou. No ventrículo esquerdo, a parede ficou 15% mais grossa entre os atletas. O volume de sangue bombeado subiu quase 30%.

Como as mudanças foram simétricas, os médicos as consideraram como adaptações do corpo aos treinamentos. No triatlo, os treinos exigem força e resistência, o que dá um maior impulso às transformações no corpo.

Daniel Arkader Kopiler, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, diz que, antes, médicos viam sinal de doença no coração grande de atletas. "Hoje, sabemos que são modificações fisiológicas."




O volume maior dos ventrículos e a espessura de suas paredes permite que o coração bombeie mais sangue a cada batida. Assim, o oxigênio chega de forma mais eficiente às pernas e aos braços.

Turíbio Leite de Barros, coordenador do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Unifesp, diz que, com o maior volume de sangue a cada batida, a frequência cardíaca em repouso cai até pela metade.

"Os batimentos de alguém que não é atleta e tem um coração normal vão a 70 por minuto. Atletas chegam a ter só 35", diz o fisiologista.

As modificações não param no coração. Pernas e braços ganham maios vasos. O corpo produz mais óxido nítrico, substância vasodilatadora. São mais, e mais abertas passagens para o sangue.

Para receber mais oxigênio, as células dos músculos ficam com mais mitocôndrias, as estruturas que produzem energia.

Barros afirma que essas alterações microscópicas são as primeiras a surgir quando a pessoa entra em uma rotina intensa de exercícios. Se o atleta para de se exercitar, elas regridem em dias.

Já as mudanças no coração levam anos, e demoram mais para sumir.

O médico da Unifesp explica que o fato de as mudanças não serem permanentes ajuda a diferenciar as adaptações no órgão causadas pelo exercício de doenças como a insuficiência cardíaca.

"Se mesmo depois de fazer exames ainda houver dúvidas, o médico pode pedir ao atleta que pare de treinar por alguns meses para ver se o coração diminui", diz Barros.

A insuficiência cardíaca é uma das principais causas de morte súbita. Exercícios podem prejudicar quem tem o problema. Alguns sinais podem surgir nos treinos, como tontura e desmaio.

O esporte em si nunca foi ligado ao aparecimento da doença, afirmam os médicos.

Kopiler diz que atividades intensas, como maratonas, podem destruir células do coração, mas não há sinais de que isso afete a saúde.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Obesidade: uma nova epidemia?



Você tem se achado meio gordinho ou gordinha? Adora guloseimas, mas passa longe de frutas, legumes e verduras? Fica horas por dia sentado em frente à televisão, ao computador ou ao videogame? Cuidado: você pode acabar sendo mais uma vítima da obesidade.

No mundo todo, uma em cada dez crianças está com excesso do peso. São 155 milhões, segundo um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Destas, aproximadamente 40 milhões são classificadas como obesas, ou seja, estão bem acima do seu peso ideal.

A criança ou o adolescente obeso corre o risco de desenvolver sérios problemas de saúde, como pressão alta, diabetes tipo 2, colesterol alto e até problemas cardíacos – doenças que antes praticamente só eram encontradas em adultos. Também tem muito mais chances de se tornar um adulto obeso. E, como se não bastasse, ainda tem que enfrentar o preconceito e a discriminação das pessoas.

Nos dias de hoje, a extrema valorização dos corpos magros e sarados e a falta de informação fazem com que muita gente pense que a pessoa é obesa porque é preguiçosa ou simplesmente gulosa. Mas as coisas não são tão simples assim. A obesidade é uma doença, mais propriamente uma síndrome, que pode ter várias causas, mas é, acima de tudo, um mal da vida moderna.

Pouca atividade física e alimentos hipercalóricos

Genética, doenças como o hipotireoidismo, morte de um parente ou amigo, baixa autoestima, separação dos pais ou outros problemas emocionais. Essas podem ser algumas das causas da obesidade em crianças e adolescentes. Mas a maioria dos especialistas no assunto concorda: a principal razão para o crescente aumento da obesidade no mundo é o fácil acesso a alimentos hipercalóricos (e o estímulo ao consumo dessas gulodices), combinado com a diminuição da prática de exercícios físicos.

Maria Thereza Furtado Cury, professora do Instituto de Nutrição da UERJ e coordenadora do Grupo Amigos, que atende crianças e adolescentes obesos no Ambulatório do Instituto de Endocrinologia da Santa Casa de Misericórdia, diz que a maioria dos pacientes consultados pelo projeto tem hábitos alimentares muito ruins: “Um excessivo consumo de fast foods, uso de refrigerantes e pouca utilização de legumes e verduras no cardápio diário”.

A situação se agrava, segundo a nutricionista, porque as pessoas não têm mais tanto tempo para cozinhar em casa. “A mãe sai para o trabalho, o pai sai para o trabalho. Então, a criança fica à mercê de uma alimentação muito industrializada”, afirma.

Copiando o modelo americano, as lanchonetes também incentivam as pessoas a comerem cada vez mais, aumentando as porções de comida e reduzindo a diferença de preço entre os tamanhos grande e pequeno. “No meu tempo de criança você comprava, no cinema, um saquinho de pipoca. Hoje você compra um balde de pipoca e um balde de refrigerante”, compara Maria Thereza.

Nas grandes cidades, o medo da violência e o pouco espaço para brincadeiras ao ar livre também têm feito com que as crianças participem menos de atividades que gastam muita energia, como pular corda, pique e queimado. As brincadeiras agora acontecem mais em lugares fechados, dentro de casa ou em lan houses, por exemplo.

As facilidades trazidas pela tecnologia também contribuem para o aumento da obesidade. Cada vez menos, as pessoas vão para escola ou para o trabalho a pé ou de bicicleta. Elevadores, controles remotos, escadas rolantes são símbolos da comodidade da vida moderna. Alimentos empacotados, prontos para serem consumidos também.

Maria Thereza comenta o absurdo do comodismo: “Você pode até achar engraçado, mas tem criança que não come bife porque tem preguiça de mastigar. Laranja, frutas que precisam ser descascadas, eles passam batido”, afirma. Não é esse o seu caso, certo?

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como o estresse faz você engordar




Fonte: Isto É - Independente

A ciência descobre que as mudanças no organismo causadas pela tensão diária levam ao ganho de peso

Por mais de uma década pairou sobre o estresse a suspeita de influenciar diretamente o ganho de peso. Ela estava basea da principalmente na observação cotidiana de especialistas como o endocrinologista paulista Alfredo Halpern, chefe do Serviço de Obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP)e um dos mais experientes da área. “Sempre percebi que ele é um fator muito importante para a maioria dos pacientes que atendo”, diz. Mas não havia provas científicas disso. Agora há. Elas emergem de diversos estudos mundiais financiados por entidades como o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), um dos mais importantes do planeta em matéria de pesquisas e desenvolvimento de políticas de prevenção de doenças. Só no ano passado, o NIH destinou US$ 37 milhões para as investigações sobre comportamentos associados ao aumento de peso com a finalidade de encontrar intervenções efetivas contra a epidemia de obesidade – um problema que atinge, atualmente, cerca de 400 milhões de pessoas no mundo. A estimativa é ainda mais preocupante se forem contabilizados os indivíduos com sobrepeso. “O número sobe para cerca de 1,5 bilhão”, diz o endocrinologista Walmir Coutinho, recém-eleito presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso).

Nos trabalhos, o estresse tem surgido como um dos mais fortes responsáveis pela subida dos ponteiros da balança. Um exemplo é o estudo realizado por Diana Fernandez, da área de medicina preventiva da Universidade de Rochester, nos EUA. Ela observou 2.782 empregados de uma fábrica de Nova York e constatou que o estresse vivenciado em uma fase de demissões aumentou muito a procura por comidas ricas em gorduras e calorias – elas desapareciam rapidamente das máquinas onde eram vendidas. Mas as complicações causadas pelo estresse foram além. Os trabalhadores disseram não ter tempo para comer bem ou fazer atividade física na hora do almoço porque tinham medo de sair de suas mesas de trabalho por muito tempo. Cansados física e emocionalmente, à noite a maioria se dedicava a ver televisão. “Os que assistiram a quatro horas por dia ou mais tiveram 150% mais chances de se tornar obesos”, disse a especialista à ISTOÉ.

O mesmo fenômeno foi verificado em outro experimento, desta vez feito com animais. O cientista Mark Wilson, da Universidade Emory (EUA), queria também saber se viver em ambiente estressante levava ao consumo de comidas ricas em calorias. Para isso, ele observou o comportamento alimentar de fêmeas do macaco rhesus. Entre esses animais, algumas dominam as outras. As que são submetidas geralmente acabam vítimas de agressão constante, o que as deixa em situação de estresse crônico. Após o experimento, Wilson constatou que a tensão fez com que os animais engordassem. “As fêmeas subordinadas comeram maiores quantidades e várias vezes por dia. Também preferiram os alimentos mais calóricos. Por isso, ganharam peso em ritmo acelerado”, disse Wilson à ISTOÉ.

Por causa de achados como esses, muitos especialistas começam a defender mudanças nos relacionamentos pessoais e profissionais – visando à diminuição do estresse – também com o objetivo de conter o avanço da obesidade. “Os resultados devem ser levados em conta na formulação de estratégias contra o problema”, diz Carol Shively, da Wake Forest Baptist Medical Center. Uma das propostas é que os programas de bem-estar no trabalho examinem a estrutura organizacional e forneçam meios práticos para minimizar o estresse. Além disso, é necessário dar condições para romper o sedentarismo. Uma delas, praticada por poucas empresas no Brasil, é ter uma área equipada para as pessoas se exercitarem antes, durante ou depois do expediente.

Comprovada a conexão estresse-obe sidade, a pergunta que surge é: por quais mecanismos ele resulta em ganho de peso? À luz das recentes descobertas, é possível depreender que ele modifica as respostas do corpo à comida de uma forma extremamente intensa. “Está ficando claro que o estresse crônico altera as respostas do organismo e leva à obesidade”, afirma a endocrinologista Maria Fernanda Barca, do Grupo de Tireoide do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Os estudos estão mostrando que as transformações impostas pelo estresse e que resultarão nos quilos a mais ocorrem em diversas frentes. A mais importante, com repercussões bastante amplas, está relacionada aos níveis de cortisol. O hormônio está associado ao estado de prontidão do organismo. Seus níveis sobem algumas horas antes de acordarmos por ordem do hipotálamo, uma estrutura localizada na base do cérebro que recebe informações do corpo e regula as nossas reações. Ele instrui, por exemplo, as glândulas suprarrenais a liberar o cortisol para que, nesse momento, ele atue como uma espécie de despertador.






De ação prolongada, sua quantidade no sangue cai gradativamente ao longo do dia, chegando a taxas mínimas no final da tarde, numa preparação para o relaxamento da noite. Ou pelo menos deveria ser assim. “Condições como a insônia, a depressão e o estresse crônico mantêm o cortisol alto o dia todo, induzindo o corpo ao alerta constante”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, de Porto Alegre, presidente da Isma-br, entidade internacional voltada para o estudo do gerenciamento do estresse. Um dos resultados dessa exposição sem descanso é que indivíduos em estresse prolongado produzem duas a três vezes mais cortisol do que o normal.

No que se refere aos mecanismos de controle ou ganho de peso, isso é um desastre. O cortisol excessivo representa um sinal de perigo que o corpo traduz como uma ordem para poupar energia diante de uma iminente situação de emergência. Para que a operação seja executada, desencadeia-se uma série de fenômenos. Um deles foi revelado por cientistas do Garvan Institute of Medical Research, da Austrália. Em trabalho com cobaias, eles constataram que, sob estresse crônico, o corpo libera a molécula Y (também chamada de neuropeptídeo NPY). Ela desbloqueia alguns receptores – uma espécie de fechadura química – das células de gordura. O que acontece depois? Como se tivessem recebido uma dose de fermento, as células crescem em tamanho e número.






Mas os pesquisadores verificaram ainda algo tão ruim quanto esse mecanismo. Os animais estressados não só criaram mais gordura corporal como apresentaram diferenças significativas na forma como ela foi armazenada: a maior concentração foi na barriga. “O cortisol favorece o acúmulo de gordura na região abdominal”, explicou Herbert Herzog, coordenador do trabalho. É justamente esse tipo de obesidade que mais preocupa os médicos. É sabido que ela torna os indivíduos mais suscetíveis ao depósito de placas de gordura nas artérias, à doença cardíaca e à diabetes. Existem algumas teorias que explicariam a razão do acúmulo no abdome em situação de estresse. “Estudos mostram que o tecido gorduroso na região da barriga tem receptores para o cortisol”, diz o médico Coutinho, da Iaso.

A ciência descobriu que as alterações hormonais agem também sobre outro mecanismo do corpo: o sistema endocanabinoide, com receptores nervosos no cérebro, fígado, nos músculos e na gordura. Ele desempenha um papel importante no controle do gasto e do acúmulo energético e no metabolismo de gorduras e açúcares. “Uma vez ligado, determina que o corpo guarde mais reservas. E é exatamente isso o que acontece na presença do estresse”, diz o endocrinologista Halpern.

Para piorar, este mesmo sistema está vinculado ao processamento da compensação, quando o corpo, de alguma maneira, procura algo que lhe dê prazer para compensar algum sofrimento. Dessa maneira, submetido a uma tensão diária, ele vai trabalhar de forma a forçar o indivíduo a achar algo que o alivie. Uma das saídas mais efetivas disso, pelo menos do ponto de vista cerebral, é aumentar o consumo de comidas saborosas, ricas em gorduras e açúcares. E lá vão pacotes de biscoitos, barras de chocolates e pães. Isso ocorre porque esses alimentos, indiretamente, provocam o aumento da produção da serotonina, conhecida como o hormônio do bem-estar. Ela relaxa, alivia as sensações dolorosas e até induz ao sono. Portanto, inconscientemente, ingerimos guloseimas quando estamos estressados para responder a um pedido do corpo por mais bem-estar. O problema – e a grande armadilha – é que os alimentos desta categoria são os mais engordativos.

Passa pelo mesmo sistema outro processo recentemente revelado vinculado ao ciclo estresse-obesidade. Cientistas do Scripps Research Institute, na Califórnia, descobriram que, se o organismo for privado subitamente de um alimento que lhe dava conforto – em geral os fatídicos doces e massas –, responde da pior maneira possível. “Ocorre um estresse cerebral e o desencadeamento de uma reação exagerada”, explica Eric Zorrila, coordenador da pesquisa. Na verdade, a pessoa torna-se vítima de uma crise de abstinência, semelhante à que acontece em casos de dependência de drogas. “O cérebro procura voltar ao seu padrão, ao vício de comer alimentos saborosos”, diz Zorrila. Sua conclusão baseia-se em estudo que fez usando ratos. Ele observou que o mecanismo registrado nos animais que tiveram sua dieta alterada segue um roteiro igual, no que se refere à ativação de vias moleculares, ao que é deflagrado na dependência química de álcool e drogas. Em ambos os casos, está envolvida a amígdala, uma estrutura do cérebro relacionada às emoções. “Acreditamos ter revelado uma das bases neuroquímicas que podem resultar no efeito ioiô. Vimos que mudar radicamente de dieta, tirando de uma hora para outra os alimentos a que se está acostumado não é uma boa estratégia”, diz Zorrilla.


Esses novos conceitos vão ao encontro do raciocínio da psicóloga Ana Rossi, de Porto Alegre. Ela trata seus pacientes estressados e obesos com uma técnica que reforça as atitudes positivas em vez de simplesmente enchê-los de restrições. “O cérebro não consegue converter ordens negativas em positivas e mudar comportamentos. Por isso, em vez de privar, é melhor dar instruções positivas”, diz ela. Como seria isso? “É mais eficiente para mudar um hábito eu me imaginar saciada com salada e apenas um pedaço de filé do que tentar colocar na mente que não posso comer carnes gordurosas”, explica a psicóloga.

Mais uma frente que começa a ser decifrada são as relações e as consequências da dobradinha estresse e ansiedade. Algumas respostas começam a vir à superfície. Um estudo realizado pela Universidade de Yale (EUA) acaba de revelar, por exemplo, que a insônia – sintoma evidente da presença das duas condições – contribui de forma expressiva para o ganho de peso. De acordo com o trabalho, ela hiperestimula neurônios do hipotálamo. “Essas células nervosas são muito sensíveis ao estresse. Se forem excessivamente ativadas, podem levar a reações exageradas, como comer demais”, diz o pesquisador Tamas Horvarth, um dos autores do trabalho.

A informação já está servindo para nortear o trabalho dos especialistas. “Peço às pessoas com problemas de peso e sono para adotarem medidas para regularizar as duas coisas, em vez de tratar apenas um ou outro”, diz a nutricionista Noádia Lobão, de Niterói, no Rio de Janeiro. Nas suas consultas, a especialista faz um levantamento aprofundado da qualidade do sono antes de estabelecer uma dieta e costuma indicar chás de camomila ou erva cidreira e doses de fitoterápicos à base de maracujá para ajudar os pacientes a relaxar na hora de ir para a cama. No consultório do cirurgião plástico Rodrigo Federico, de São Paulo, pacientes nitidamente ansiosos também recebem orientação específica. “Oriento para que façam sessões de terapia antes de operar. O estresse pode dar um efeito rebote e levar a pessoa a recuperar o que perdeu”, diz ele.

Embora os pesquisadores saibam que ainda há muito a entender sobre a questão estresse e ganho de peso, a maioria já está feliz com as descobertas realizadas até agora. “Conseguimos identificar uma parte do caminho, da cadeia de eventos moleculares que liga a obesidade e o estresse crônico”, diz o pesquisador Herbert Herzog, da Austrália. Portanto, a partir de agora, se o médico sentar-se à sua frente na próxima consulta e disser simplesmente que o problema é que você come mais calorias do que gasta, desconfie. Ele não está errado, é verdade. Mas, antes de iniciar o tratamento, é preciso saber exatamente o que está levando você a cair nesse ciclo. Pode ser o estresse. E ele deve ser tratado também.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Atividade física reduz vontade de se alimentar


Fonte: Folha.com

Um estudo brasileiro realizado com roedores revelou mais um bom motivo para que obesos pratiquem exercícios físicos. Além de queimar calorias, a atividade reduz a vontade de comer.

Isso acontece porque os exercícios recuperam o funcionamento dos hormônios insulina e leptina, essenciais para a sensação de barriga cheia após uma refeição.

O excessivo consumo de alimentos, aliado à falta de atividades físicas, desencadeia uma forma invisível de inflamação (sem dor ou vermelhidão), mas cujos mecanismos são parecidos com os de uma inflamação normal.

Cientistas da Unicamp investigaram como o exercício afetaria essa inflamação ligada à obesidade. Para isso, estudaram o hipotálamo, região do cérebro que monitora aquisição e gasto de energia.

Os pesquisadores descobriram que ratos obesos passaram a comer nos mesmos níveis que seus colegas esbeltos após nadarem algumas horas em uma piscina.

A queda no apetite foi diretamente ligada à maior resposta do hipotálamo a doses de insulina e leptina dadas pelos cientistas aos bichos.

"O exercício físico agudo recupera a condição inicial do organismo e pode ser usado para regular o sistema de saciedade", diz Eduardo Ropelle, primeiro autor do estudo, publicado hoje na revista científica "PLoS Biology".

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Corrida Vertical ! Nova modalidade de corrida!


Fonte: G1

Um prédio de 31 andares - o quinto mais alto da capital paulista, que fica na região do Morumbi, na Zona Sul - vai servir de pista para a primeira Prova Brasileira de Corrida em Arranha-Céu. Sabendo disso, alguns funcionários decidiram aderir à nova modalidade e estão treinando para prova. São 765 degraus nesta prova de corrida vertical, um desafio para quem tem resistência que será realizado pela primeira vez em São Paulo.

“Eu tenho subido todos os dias a escada do meu prédio, procurado trocar elevador por escada e feito treinos em casa também à noite”, conta a assistente executiva Thaís Fabri.

“A subida é um esforço muito específico. Não é algo que se possa simular correndo na rua ou na esteira ou fazendo musculação”, explica o analista de sistemas Sandro Matos.

A secretária Valéria Fontes da Silva é corredora de maratona. Está acostumada e gosta de desafios, mas sentiu a diferença do novo esporte. “O treino melhorou a perna, ela está mais enrijecida, e o bumbum também”, afirmou.

“Três lances de escada equivalem a 10 minutos de caminhada. Então, um preparo antes, a musculação, um treinamento de força é muito importante”, destaca o preparador físico Luiz Fernando de Oliveira.

Apesar dos adeptos e das vantagens, a corrida em escada ainda enfrenta certa resistência de quem corre em terreno convencional. "Acho muito cansativo. Acho que é melhor a corrida normal mesmo, mais tranquila”, confessa o advogado Marco Aurélio de Oliveira.

Antes de se entregar à corrida - de qualquer tipo - é preciso passar por uma avaliação médica.
É necessário consultor pelo menos um cardiologista e um ortopedista. O primeiro para saber que tipo de esforço o corpo aguenta. E o ortopedista para verificar a coluna e o tipo de pisada e qual tênis que se deve usar.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

2ª Corrida Gazeta de Piracicaba - Resultados no final



Olá Pessoal!
Bom, antes de mais nada gostaria de agradecer o grande sucesso que foi no equipe ontem na 2ª Corrida Gazeta de Piracicaba! O evento foi muito bem organizado e gostaria de agradecer ao Washington da Gazeta pelo apoio no evento.
Ontem,os "laranjinhas" dominaram! Laranjinhas, foi como nos ficamos conhecidos! Tivemos ao todo mais de 70 pessoas entre participantes, familiares e amigos na nossa tenda. Gostaria de agradecer as nossas parcerias Academia R Personal Training, no qual através do Beto pudemos fazer nossa camiseta laranja aos 45 minutos do 2º tempo e a Academia Iniciação 2000 da Diva, que esta conosco a partir de agora nos eventos de corrida.

Parabéns especial ao seu Edno, Miriam Coelho e Terezinha que ganharam em suas respectivas categorias!

Ontem tivemos uma estrutura de gente grande, com uma mesa de frutas gigante, alongamento, massagem e o Fisioterapeuta Rodolfo Detoni que não parou um minutos falando sobre pisada e palmilhas para cada tipo de pessoa. Confira em
http://rodolfodetonifisio.blogspot.com/

Nosso amigo Augustão tambem falou sobre a prova e você pode conferir em http://blog.vamoscorrendo.com.br/ . Alias, ele faz camisas estilizadas e personalizadas sobre corrida. Confira na sua loja virtual http://www.vamoscorrendo.com.br/.

É muito bom ver que estamos conseguindo aos poucos conquistar nossa missão, que é a de criar um Grupo e uma Comunidade em Piracicaba voltada para a pratica de atividades fisicas ao ar livre com alegria e diversão!
Em breve mais fotos do evento e maiores informaçõe sobre os proximos eventos!
Abraços

Rogério Cardoso

Resultados

2ª CORRIDA de Rua - GAZETA de PIRACICABA

Data : 22-AGOSTO-2010

CLASSIFICAÇÂO por Tempo de Chegada
1no-Numero na geral feminina e na geral de corredores

CORREDORES <> :
24 233 GRAZIELA ARTUSO 00:28:07 5:37 00:27:31 F F3039 8 Academia R Personal / Fit Labo
27 229 CRISTIANE OMETTO 00:28:23 5:41 00:27:52 F F4049 5 Academia R Personal / Fit Labo
28 244 LILIANA DELIBERATO E BATISTA 00:28:28 5:42 00:28:17 F F3039 11 Academia R Personal / Fit Labo
39 226 ROSANGELA VERLENCIA 00:30:09 6:02 00:29:42 F F4049 10 Academia R Personal / Fit Labo
42 224 MALI FERRAZ 00:31:12 6:14 00:30:41 F F4049 11 Academia R Personal / Fit Labo
45 238 LUCY HELLMEISTER ABRAHÃO VALDRIG 00:31:33 6:19 00:31:05 F F4049 12 Academia R Personal / Fit Labo
52 240 TEREZINHA S. FINGUERUT 00:32:47 6:33 00:32:17 F F5559 1 Academia R Personal / Fit Labo
62 228 MARA FERRAZ DE ARRUDA 00:35:13 7:03 00:34:41 F F3039 28 Academia R Personal / Fit Labo
63 232 ALESSANDRA LAMBERTUTTI 00:35:38 7:08 00:35:12 F F3039 29 Academia R Personal / Fit Labo
69 213 DEVANILDE QUICOLLI CONSTANCIO 00:36:31 7:18 00:35:56 F F4049 18 Iniciação 2000 / Fit Labore
74 252 HELOISA CHIARINI 00:37:35 7:31 00:37:04 F F4049 21 Academia R Personal / Fit Labo
75 230 MICHELLE COELHO NOVEMBRE 00:37:54 7:35 00:37:27 F F2029 15 Academia R Personal / Fit Labo
76 243 MARA TROIANO 00:38:05 7:37 00:37:31 F F3039 31 Academia R Personal / Fit Labo
79 215 ANITA PETITO 00:38:51 7:46 00:38:31 F F2029 17 Iniciação 2000 / Fit Labore
80 216 ANA LUIZA LORANDI FALDA 00:38:51 7:46 00:38:31 F F2029 18 Iniciação 2000 / Fit Labore
84 236 CIRENE ISABELLA DE MORAES 00:39:42 7:56 00:39:10 F F3039 34 Academia R Personal / Fit Labo
86 217 IVANA ROSSETTO BELLE 00:40:33 8:07 00:40:12 F F2029 21 Iniciação 2000 / Fit Labore
87 255 ERIKA MARIA ROEL GUTIERREZ 00:40:36 8:07 00:40:08 F F4049 22 Academia R Personal / Fit Labo
89 223 MIRIAN COELHO DE SOUZA 00:41:27 8:17 00:40:59 F F5054 2 Academia R Personal / Fit Labo
94 483 MARIA DO CARMO BITTENCOURT 00:44:12 8:50 00:43:43 F F4049 25 Academia R Personal / Fit Labo
98 222 RAQUEL SOUZA 00:46:19 9:16 00:45:40 F F4049 27 Academia R Personal / Fit Labo

CORREDORES <> :

71 249 APARECIDO DONIZETTI 00:23:30 4:42 00:22:44 M M4549 9 Academia R Personal / Fit Labo
88 256 JOSÉ DE SOUZA ANDRADE 00:24:44 4:57 00:24:09 M M4044 15 Academia R Personal / Fit Labo
91 221 RAPHAEL VALENTE 00:24:57 4:59 00:24:49 M M2029 15 Academia R Personal / Fit Labo
95 254 CARLOS BORIAN 00:25:04 5:01 00:24:29 M M4549 13 Academia R Personal / Fit Labo
121 246 MARIO AUGUSTA PASSATO 00:27:04 5:25 00:26:29 M M4549 18 Academia R Personal / Fit Labo
122 241 PAULO H. VELLO 00:27:08 5:26 00:26:33 M M3039 40 Academia R Personal / Fit Labo
148 245 EDSON CARLOS VOLPONI 00:28:20 5:40 00:28:10 M M4044 26 Academia R Personal / Fit Labo
149 231 AUGUSTO VERRENGIA 00:28:27 5:41 00:27:53 M M3039 47 Academia R Personal / Fit Labo
154 337 DILSON MATTOS 00:28:40 5:44 00:28:00 M M6064 7 Academia R Personal / Fit Labo
157 248 CLAUDEMIR RODRIGUES LEITE 00:28:47 5:45 00:28:12 M M4044 27 Academia R Personal / Fit Labo
161 214 DIEGO DE CASTRO SOARES 00:29:27 5:53 00:28:53 M M1619 9 Iniciação 2000 / Fit Labore
167 235 CELSO ROMANI JUNIOR 00:30:05 6:01 00:29:33 M M3039 53 Academia R Personal / Fit Labo
168 250 EDGAR FERNANDO DE LUCA 00:30:18 6:04 00:29:34 M M4044 29 Academia R Personal / Fit Labo
185 237 MARCUS VINICIUS DE ARRUDA 00:31:58 6:24 00:31:27 M M4044 31 Academia R Personal / Fit Labo
190 251 REGINALDO CHIARINI 00:32:24 6:29 00:31:41 M M4549 27 Academia R Personal / Fit Labo
195 219 EDNO DOMINGUES 00:33:50 6:46 00:33:30 M M70 1 Iniciação 2000 / Fit Labore
204 225 EVANDRO FERRAZ 00:35:14 7:03 00:34:43 M M4549 30 Academia R Personal / Fit Labo
212 242 ADRIANGELO LIMA 00:38:05 7:37 00:37:32 M M3039 66 Academia R Personal / Fit Labo
218 247 RODRIGO PELLEGRINI 00:40:32 8:06 00:40:11 M M2029 38 Academia R Personal / Fit Labo
225 484 JOÃO DIAS DE T. ARRUDA 00:44:32 8:54 00:44:03 M M6569 4 Academia R Personal / Fit Labo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Entidade faz campanha para reduzir consumo de sal no Brasil



Fonte:uol.com.br

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando uma campanha para reduzir o consumo de sal no país. O produto consumido em excesso agrava o estado de saúde dos hipertensos e pode causar complicações, como derrames. De acordo com a entidade, a hipertensão atinge cerca de 30% da população.

Segundo o diretor de Promoção Social da SBC, Dikran Armaganijan, uma das medidas defendidas pela entidade é a mudança nos rótulos dos alimentos industrializados, que deveriam substituir o termo cloreto de sódio pelo nome popular: sal.

Uma pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, promovida com pacientes hipertensos atendidos no Hospital Dante Pazzanese, constatou que 93% deles simplesmente desconhecem a diferença entre sal e cloreto de sódio.

Armaganijan destacou ainda que a quantidade de sódio precisa ser multiplicada por 2,5 para corresponder ao total de sal presente no alimento. Para o médico, essa alteração nos rótulos é importante devido a grande quantidade de sal presente nos alimentos industrializados. "A indústria brasileira mantém uma quantidade excessiva de sal nos alimentos. E nós, brasileiros, não estamos acostumados a ler a composição dos produtos."

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu novas normas para as propagandas dos produtos com grande quantidade de açúcar, sódio e gordura saturada ou trans (gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial). As empresas têm seis meses para apresentar alertas nas propagandas sobre os riscos do consumo excessivo.

A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) reagiu à determinação da Anvisa e prometeu questionar a resolução judicialmente. Segundo a entidade, o consumo excessivo de alimentos possivelmente prejudiciais "é muito mais reflexo dos hábitos alimentares da população do que da composição dos produtos industrializados".

Além de pressionar a Anvisa sobre a necessidade das mudanças nos rótulos dos alimentos, a SBC vem promovendo várias ações de conscientização. Um exemplo são os dias temáticos de combate à hipertensão, onde os médicos medem a pressão da população em locais públicos e alertam sobre os perigos da pressão alta. "Eu acho que essas comunicações constantes devem alertar a população a se interessar um pouquinho mais", disse Armaganijan.