quarta-feira, 13 de maio de 2009

DOPING GENÉTICO: O FUTURO DO ESPORTE?


Por André Yamada


Fonte de pesquisa: Revista Época


O ser humano, ou melhor, dizendo o atleta de elite sempre procura ultrapassar a barreira do rendimento físico, ou seja, superar os limites do próprio corpo. O uso de substâncias ilícitas sempre foi um meio de aumentar o rendimento em diversas provas esportivas. É comum ainda nos dias de hoje fraudes de doping de atletas utilizando GH, Eritropoetina (EPO) etc. Essas substâncias aumentam a massa muscular e a quantidade de glóbulos vermelhos (aumentando o transporte de oxigênio). No entanto já se sabe os inúmeros malefícios dessas substâncias no corpo.

Atualmente um novo método de terapia está sendo desenvolvido e aperfeiçoado nos Laboratórios do mundo inteiro, voltado exclusivamente para a cura de diversas doenças degenerativas. Trata-se da terapia gênica, em que consiste na introdução de genes artificiais (modificados) através de vetores ou vírus, com o intuito de corrigir os genes defeituosos. Dessa forma, pode-se corrigir determinada mutação e reverter o quadro da patologia.

No entanto, teme se que esse tipo de terapia leve a influências de pessoas com más intenções. Exemplificando, existem especulações de times de futebol americano pedindo para pesquisadores injetarem o gene do IGF-1 nos músculos dos atletas para aumentarem a performance. Assim, o doping genético é realizado através do método de terapia gênica.

Vamos a partir desse contexto entender o universo do doping genético. Sabe-se que um determinado gene é responsável por produzir uma proteína funcional ou uma enzima específica no organismo. No caso do Doping Genético a introdução de um gene modificado tem a capacidade de produzir uma proteína funcional que não sofra oscilações. Desse modo, a proteína funciona de forma mais constante e equilibrada beneficiando os atletas. Atualmente se conhecem alguns genes que poderiam ser utilizados como doping genético e aumentar o rendimento de um atleta. Alguns exemplos são o IGF-1 que seria responsável por aumentar a massa muscular localmente, a miostatina que dobraria a musculatura sem um mínimo de esforço (esses dois para atletas de força e potência) e ainda a EPO que aumentaria a concentração de hemácias beneficiando atletas de longa duração.

O que ainda se discute é se essa teoria seria transferível para humanos já que os testes estão em fase de observação e são realizados ainda em animais experimentais. Talvez alguns humanos (pela variabilidade genética) responderiam de forma diferente em relação ao uso do doping genético. Não sabemos o que poderia ocorrer no sistema imune e nem mesmo nas células humanas (podendo ocorrer rejeição de formação de tumores). Por isso é necessário todo um contexto ético por trás e precaução em relação às pesquisas. Atualmente a WADA está tentando descobrir uma maneira de detectar o Doping Genético, já que é praticamente impossível detectar através de análises sanguíneas e na urina. Vou tentar explicar melhor, apenas uma biópsia muscular identificaria o gene artificial injetado. Isso porque a proteína produzida pelo gene artificial é semelhante à proteína produzida naturalmente pelo corpo.

Portanto a busca pelo aperfeiçoamento da maquinaria humana (performance) parece estar chegando ao fim, pelo menos em teoria. Vamos aguardar agora as futuras pesquisas. Talvez estamos diante de uma nova era de superatletas?

André Katayama Yamada, aluno de Pós-Graduação (Mestrando) em Ciênciasda Motricidade (Biodinâmica da Motricidade Humana)Linha Fisiologia Endócrino-Metabólica.

3 comentários:

  1. eu quero falar q vcs sao um bando de filho da puta, e ñ tem o q fazer em fica escrevendo coisas no PC q ñ tem nada a ver com o assunto
    _|_ enfia na bunda da sua mãe com gostooooooooo

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  2. Parabéns pelo artigo, muito bom mesmo: simples e claro!!! abraços =)

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  3. bom o artigo e esclarecedor

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