segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Excesso de exercício físico pode reduzir a fertilidade da mulher


Fonte: Veja.com

Passar muito tempo na academia pode reduzir as chances de uma mulher de ter filhos, revela um estudo da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, publicado nesta segunda-feira pelo jornal britânico Daily Mail.


Conforme os pesquisadores, mesmo levando em conta outros fatores como idade, peso, estado civil e tabagismo, as mulheres que malham muito têm o triplo de chance de desenvolver algum problema de fertilidade do que as que praticam atividades físicas de forma moderada.Embora os especialistas concordem que uma certa dose de exercícios faz bem à saúde, acredita-se que o excesso de energia gasto na malhação pode fazer falta para uma gravidez bem-sucedida.As constatações foram feitas após o estudo norueguês examinar 3.000 mulheres. Elas foram questionadas sobre a frequência, duração e intensidade dos exercícios, entre 1984 e 1986.


Dez anos depois, eles foram questionadas sobre gravidez."Entre todas estas mulheres, encontramos dois grupos que apresentaram um maior risco de infertilidade: quem treinou quase todos os dias e aquelas que treinaram até ficarem completamente exaustas", explicou Sigridur Lara Gudmundsdottir, pesquisadora que liderou o estudo.Idade - As mulheres mais jovens parecem ser mais vulneráveis ao risco.


Entre as menores de 30 anos que se exercitam mais, um quarto foi incapaz de engravidar durante o primeiro ano de tentativa, comparado com a média nacional de cerca de 7%. No entanto, os efeitos negativos não parecem ser permanente."A grande maioria das mulheres de estudo tiveram filhos no final", disse a especialista, observando que, na verdade, as mulheres que exageraram nos exercícios físicos levaram mais tempo para engravidar.


Não é possível confirmar, ainda, se o fato de elas terem conseguido ter filhos está ligado à diminuição do ritmo da malhação ou à melhor do perfil hormonal.A estudiosa enfatiza que o exagero deve ser sempre evitado, para a saúde em geral, e que "a atividade moderada é que é benéfica".

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