quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PROGRESSO DAS CIÊNCIAS DO ESPORTE


Por André Yamada,


Olá caros leitores, vou falar hoje de um assunto bastante comentado na mídia e que está se desenvolvendo muito rapidamente. Houve um enorme progresso das ciências do esporte com as novas tecnologias a disposição de técnicos e atletas. Os atuais atletas conseguem ultrapassar marcas e bater recordes como nunca se tinha visto antes.


Vestimentas, suplementos, métodos de avaliação física, treinamento psicológico entre outros foram aperfeiçoados para que limites fossem ultrapassados em quaisquer circunstâncias no mundo do esporte. Como todos viram o fenomenal atleta das pistas de 100 metros assombrou o mundo quando bateu recordes mundiais sorrindo e brincando. Qual a razão de ser? É claro que a natureza o colocou a favor dos demais pelo próprio biótipo, além da sua carga genética. Mas será que o treinamento e aquela concentração psicológica antes da prova não o favorece a ser um verdadeiro campeão? Uma dos exemplos importantes é de César Cielo, ou seja, atualmente ele é o nadador mais rápido do mundo na sua prova de especialidade. Vale lembrar que ele treina até hoje nos EUA. E os jogadores da NBA como Kobe Bryant, como ele consegue ter uma força explosiva incomunal? Treinamento pesado, ou o próprio dom? E o que dizemos quanto a Michael Phelps? Será que ele ingeria aquela quantidade de calorias para o treinamento intenso, ou há algum outro segredo por trás disso?


Importante mencionar que independente dos fatores naturais a tecnologia está se desenvolvendo muito rápido. Vestimentas para diminuir o atrito na água em forma de pele de tubarão já estão disponíveis para os nadadores. O fisiologista do São Paulo também empregou na equipe algumas fitinhas sublinguais que absorvem minerais e nutrientes para a rápida recuperação dos atletas com o intuito de evitar também a desidratação. Avaliações físicas de última geração são realizadas em grandes centros para melhorar a performance de atletas.


Vários grupos de pesquisas do Brasil inclusive têm trabalhado fortemente para as pesquisas como o LABEX da UNICAMP. Eles estão desenvolvendo métodos para otimizar o rendimento de atletas com o objetivo de quantificar o esforço dos mesmos. Infelizmente também se discute na possibilidade em um futuro próximo da utilização do doping genético que será muito difícil de se detectar. Há também pesquisas que objetivam o rastreamento de genes candidatos que podem ser utilizados para detecção de talentos.


Dessa forma as ciências do esporte está fazendo o máximo para amplificar o rendimento desses atletas, mas por outro lado vamos ter que esperar o momento certo de dizer se há limites ou não para o ser humano.


André Katayama Yamada, Formado em Educação Física Bacharelado UNIMEPPerformance Humana. Mestrando em Ciências da Motricidade (Biodinâmicada Motricidade Humana)Linha Fisiologia Endócrino-Metabólica.Laboratório de Nutrição, Metabolismo e Exercício, UNESP-Rio Claro,Campus Bela Vista

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