terça-feira, 5 de abril de 2011

O que faz o “colesterol bom” ser tão bom?



Fonte: discoverybrasil.com

O colesterol bom pode proteger as pessoas de doenças cardiovasculares, e pesquisadores da Universidade de Cincinnati acreditam ter descoberto a razão.

O trabalho, publicado no períodico Nature Structural & Molecular Biology, descreve em detalhes uma análise de lipoproteínas de alta densidade (HDLs) em nível molecular.

Diferentemente do HDL, as proteínas de baixa densidade (LDL), mais conhecidas como “colesterol ruim”, podem revestir as paredes das artérias e endurecê-las. Ao longo do tempo, esse endurecimento pode aumentar o risco de doenças do coração e infartos, segundo o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Já o HDL transporta gorduras para o fígado e outras partes do corpo para que possam ser eliminadas, combatendo o colesterol ruim na corrente sanguínea.

Ao estudar o HDL isolado em plasma sanguíneo, os cientistas descobriram que uma proteína específica do “colesterol bom” –a apolipoproteína A-I– provavelmente é responsável por seus benefícios à saúde. Essa proteína ocupa a maior parte da superfície do HDL e pode influenciar na interação da lipoproteína com outras moléculas.

A equipe também descobriu que a estrutura do HDL se dobra e se adapta ao absorver mais gordura. As descobertas ampliam a compreensão dos cientistas sobre o colesterol e podem levar ao desenvolvimento de drogas que aumentem o HDL para combater os efeitos negativos do colesterol ruim no corpo.

Evidentemente, as pessoas podem aumentar o colesterol bom ao perder peso, praticar exercícios, não fumar e consumir gorduras mais saudáveis, medidas também aconselhadas para reduzir o LDL, segundo a Clínica Mayo.

Em geral, os médicos recomendam que pessoas acima dos 20 anos façam exames a cada cinco anos para verificar o perfil de lipoproteínas e monitorar os níveis de colesterol – tanto o bom como o ruim.

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