sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mulheres que correm são mais felizes




Fonte: saudeparaelas.terra.com.br/noticias/bem-estar

Você sabia que mulheres que correm são mais felizes? Isso acontece porque atividades físicas aeróbicas como a corrida promovem aumento na produção de endorfina dentro do cérebro, substância que produz a mágica sensação de bem-estar. Mas não é só isso. Além do efeito prazeroso, trotar por aí, em especial ao ar livre, aprimora funções da memória, fortalece o sistema imunológico e retarda o envelhecimento.

Em resposta ao estímulo da atividade física, outro hormônio presente no cérebro – a anandamida – também entra em produção, sendo responsável por reações de relaxamento e felicidade. “Vale ressaltar que o aumento do nível de endorfina favorece o bom astral até nos relacionamentos afetivos”, diz João Ricardo Cozac, presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte.

Além dos estímulos aos “hormônios do bem-estar”, são muitos os benefícios que a prática da corrida pode fazer por corpo e mente. Além da tradicional perda de peso e da tonificação dos músculos, desejo de qualquer mulher, correr ainda melhora a postura corporal, aumenta a libido e turbina a autoconfiança.

Confira, a seguir, os detalhes de cada benefício proporcionado pela corrida.

Quilos a menos

Você pode perder bons quilinhos com a corrida. “Em uma hora de corrida, é possível queimar até 800 calorias”, revela Carlos Ventura, preparador físico especializado no esporte e autor dos livros “Corredor de rua” e “Aprendendo a Correr”. Como resultado, a mulher se sente mais bonita e mais feliz. Além disso, correr afina a cintura, elimina gorduras e reduz as chances da formação de celulite, porque estica a epiderme.

Tonificação dos músculos

A prática da corrida ainda dá um impulso na autoestima e na relação da mulher com o próprio corpo, já que tonifica os músculos, principalmente aqueles entre a panturrilha e a coxa, deixando as pernas mais definidas e atraentes.

A panturrilha (ou batata da perna) é uma das primeiras regiões afetadas pela atividade, ficando mais torneada. A corrida ainda contribui para o endurecimento dos glúteos, quando praticada junto à ginástica.

Postura corporal

É preciso manter boa postura para que a corrida melhore o condicionamento físico e não atrapalhe o desempenho do corredor. Com a prática prolongada, o hábito se torna usual no dia a dia, trazendo benefícios de longo prazo. Por isso, quem pratica a corrida sofre menos de dores nas costas. “Na prática, o corredor aprende a manter a cabeça erguida, os ombros relaxados e os braços descontraídos”, ensina Carlos.

Libido em alta

Após meia hora de corrida, as mulheres aumentam a produção de testosterona, hormônio que desperta sensação de desejo, melhora a função sexual e traz autoconfiança. Ao fortalecer músculos dos quadris, quem corre também suporta maiores cargas físicas durante o sexo, o que gera maior satisfação e autoestima. “A mulher se sente mais disposta e atraente devido à liberação de serotonina, que aguça o prazer de modo geral, fazendo com que ela se veja de outra forma”, explica Dra. Luciana Menezes, psicóloga da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul (SPRGS).

Mais autoconfiante

Após semanas de uma rotina atlética, a mulher ativa mantém um volume de hormônios do bem-estar acima da média no cérebro, presenciando períodos mais extensos de bom humor e conforto. Dra. Luciana diz que o exemplo mais positivo da corrida é que ela permite contato com o limite e a superação. “Mulheres atletas levam este exemplo para sua vida profissional. Superam desafios do trabalho com a mesma fibra que batem metas da corrida.”

História de felicidade
A empresária Maria Cecília Gutilla, 46, é o exemplo fiel de como a corrida é capaz de tornar as pessoas mais felizes. Ela corre pelo menos três vezes por semana e, ao perceber os efeitos positivos da atividade, arrastou o marido para correrem juntos. Hoje, além de parceiros no esporte, também ficaram mais cúmplices no dia a dia. “A atividade melhorou minha libido e também minha postura corporal. “Os exercícios só trouxeram benefícios. Fico um pouco nervosa nos dias em que não corro”, conta.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Estudos mostram que passar horas malhando pode até engordar




Fonte: folha.com/saúde

Se já é chato perceber que as longas horas passadas na academia não consumiram um grama do seu peso, descobrir que o treino pode engordar é péssimo.

A pior hipótese foi comprovada na Universidade de South Wales, na Austrália. O estudo conduzido pelo médico Steve Boutcher, do programa de pesquisas em exercícios, comparou dois grupos de 45 mulheres com 20 anos e um pouco acima do peso.

Suplemento esportivo também engorda, diz fisiologista britânico

As do grupo que fez um treino curto (20 minutos) de alta intensidade na bicicleta perderam em média 2,5 quilos em 15 semanas. As que treinaram por 40 minutos, pedalando em velocidade regular e contínua, ganharam 500 gramas no período.

Outro trabalho, da Universidade do Oeste da Escócia, comparou os resultados obtidos com o treino curto intenso e o tradicional, longo e moderado, em 57 adolescentes, concluindo que o segundo leva sete vezes mais tempo para reduzir a gordura.

Para ter uma amostra maior, pesquisadores do Waikato Institute of Technology e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, juntaram 22 estudos sobre o tema. O levantamento mostrou que a perda de gordura é até duas vezes maior na atividade de alta intensidade feita por curtos períodos.


O advogado Sergio dos Santos, 38, na pista da academia Bio Ritmo, em SP
Há dois anos, o advogado Sergio José dos Santos, 38, combinou boca fechada com treinos curtos e intensos para perder 20 dos 106 quilos que tinha na época. Atingiu seu objetivo.
Já mais magro, o advogado mudou a maneira de malhar: começou a passar várias horas na academia, fazendo exercícios menos puxados de forma contínua, por um tempo maior.

"Eu gostava, saía muito disposto. Mas comecei a ganhar peso de novo. Parece que você se acostuma com o exercício, e o organismo estoca gordura de qualquer coisa que você come", diz ele, que há 20 dias voltou aos treinos de menor duração e maior intensidade. "Já estou emagrecendo", afirma.

A malhação mais longa e moderada pode ser engordativa porque deixa a pessoa com muito mais fome quando acaba de treinar, levando-a a exagerar na comida sem perceber.

MAIS FOME
Cientistas da Universidade de Munique sugerem que a culpa é do aumento da secreção de um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. Eles identificaram que a secreção desse hormônio aumenta bastante na atividade de longa duração. Nos treinos curtos, os níveis de grelina permanecem estáveis: aquela vontade de enfiar o pé na jaca não é despertada depois do exercício.

"O treino intervalado de alta intensidade queima muito mais gordura do que ficar horas na esteira em atividade moderada", diz o professor de educação física Carlos Klein, da consultoria Movimente-se, de São Paulo.

Treino o quê? Intervalado, porque combina o exercício feito por alguns segundos quase no limite da capacidade máxima da pessoa (um "tiro" de corrida, por exemplo), seguido de descanso por mais ou menos o dobro de tempo.



Na pesquisa neozelandeza, foram pedaladas rapidíssimas por oito segundos, seguidas de 12 segundos de descanso.

A disputa para definir qual tipo de treino queima mais gordura não é nova. Até pouco tempo, a conclusão era a oposta: ficar mais tempo se exercitando em intensidade moderada era o canal para emagrecer.

Isso porque, como a gordura é fonte de energia lenta, seria preciso treinar mais e em menor intensidade para usá-la como combustível.

Na atividade de alta intensidade, a gordura também é mobilizada, só que em menor proporção comparada aos carboidratos. Mesmo assim, o gasto total é maior, diz Mauro Guiselini, mestre em educação física pela USP.

A estratégia para treinar quase à exaustão é intercalar atividade e descanso. "Ninguém aguenta muito tempo", diz Saturno de Souza, diretor-técnico da Bio Ritmo.

A vantagem é que, assim, a queima de gordura continua por mais tempo no pós-exercício, segundo Guiselini.

"Para perder um quilo você precisa gastar 7.000 calorias a mais do que as consumidas", diz o médico Turíbio Leite de Barros, da Unifesp.

"O aluno come bolo de chocolate com chantili, mas o prejuízo não se paga em duas horas de esteira."

Um erro clássico é fazer horas de aeróbico, nada de musculação e eliminar carboidratos da dieta. "Aí o corpo usa proteína como fonte de energia e perde massa muscular. Qualquer carboidrato ingerido será transformado em gordura", diz Guiselini.

Leite de Barros diz que o treino intervalado e intenso é menos monótono do que o "devagar e sempre".


O arquiteto Reynaldo Rosemberg, 44, na acadeima Rebook, em São Paulo
Outra vantagem, para o ator Gustavo Fernandes, 34, são os resultados. "Passar horas na academia não funcionou para mim." Há nove meses, faz o treino curto e focado, três vezes por semana. "Estou quase no peso."


O arquiteto Reynaldo Rosemberg, 44, tem experiência semelhante. "Eu treinava cinco vezes por semana, ficava uma hora na esteira. Agora, faço aeróbico de 20 minutos e perco muito mais calorias."

Muito bom, mas se esse treino emagrece mais, também machuca mais: aumenta o risco de tendinite, lesão articular, inflamações. "Na velocidade, é mais comum a pessoa fazer o exercício na postura errada, prejudicando toda a organização do corpo", alerta Leite de Barros.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Baixos níveis de açúcar no sangue explicam por que obesos não resistem a impulsos alimentares


Fonte:uol.com.br

Queda de glucose no sangue ativa região do cérebro que regula a vontade de comer doces e lanches calóricos.

Pesquisadores da Universidade Yale (EUA) desenvolveram um estudo com o objetivo de avaliar porque obesos têm mais dificuldades de controlar seus impulsos de consumir alimentos calóricos ou com muito açúcar.

Quando pessoas de peso normal sentem fome, o organismo envia sinais ao cérebro que o informam que o corpo precisa de alimento. Quando essa necessidade é preenchida, o organismo se sente satisfeito e não volta a ativar o cérebro por esse motivo por aproximadamente 5 horas. Mas em pessoas obesas, o corpo pode sentir necessidade de comer apenas pouco tempo após já ter se alimentado.

Em um experimento, os pesquisadores fizeram ressonâncias magnéticas em pessoas saudáveis, sendo que alguns indivíduos eram obesos. A ressonância mostrou que quando os níveis de glucose no sangue caem, a região do cérebro que regula impulsos não consegue controlar a vontade de que doces e lanches calóricos sejam consumidos. Uma comparação entre os resultados dos voluntários obesos e não obesos mostrou que em obesos esse impulso é especialmente forte.

Outro resultado encontrado pelos pesquisadores mostra que em pessoas de peso normal, o desejo de comer alimentos calóricos desaparecia quando ela se alimentava e os níveis de açúcar no sangue se normalizavam. Já em pessoas acima do peso, o consumo de alimentos não reduzia o desejo. Isso pode indicar que em obesos, o mecanismo de restrição associado à glicose foi perdido, explicando porque essas pessoas sentem vontade de comer pouco tempo depois da última refeição.

O estudo fornece informações que podem ajudar a compreensão do motivo pelo qual obesos com níveis flutuantes de açúcar no sangue têm mais dificuldades para resistirem a alimentos que podem ser prejudiciais à sua saúde e proporcionarem ganho de peso.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ESPORTE NÃO COMBINA COM SOFRIMENTO, DIZ NUNO COBRA*


Fonte:www.caasp.org.br

Praticar esportes é saudável? A resposta pode ser negativa, segundo Nuno Cobra, um dos preparadores físicos de maior prestígio no mundo. O exemplo da prática esportiva nociva se baseará no caso hipotético de um advogado de 50 anos, sedentário há 30 e que deseja voltar aos exercícios. Como ele deve proceder? O retorno deve ser paulatino e baseado no que Cobra chama de “equilíbrio de oxigênio”. Se o retorno ao esporte for mal feito, os riscos serão enormes.

“A máquina humana se atrofia com o desuso”, sentencia o profissional responsável pelo condicionamento físico de tantos campeões, entre os quais Ayrton Senna, Gil de Ferran e Mika Hakkinen, no automobilismo, e Jaime Oncins, Cássio Motta e Patrícia Medrado, no tênis. A retomada do uso dessa máquina exige cuidados. Usualmente, personal trainers e professores de academia são adeptos de uma estratégia baseada na “agressão”, termo adotado por Nuno Cobra para descrever situações como esta: “Nosso advogado está correndo no Parque do Ibirapuera com a respiração totalmente descontrolada. O treinador está ao seu lado, aos gritos de ‘vamos lá, seu frouxo’ ou coisa do gênero. Tal trabalho é uma agressão ao organismo, pois cria um débito de oxigênio”.

A conduta defendida por Cobra é totalmente diferente e leva em conta que o advogado em questão passou três décadas parado. “Futuramente, nosso advogado vai correr muito, mas como resultado da melhoria de sua eficiência cardiovascular, mantendo uma frequência cardíaca saudavelmente baixa. É preciso que fique claro que a corrida não será resultado do seu sacrifício, do seu sofrimento – se o for, estará sendo criada uma hipertrofia prematura do miocárdio”, adverte.



Ciente disso, o advogado cinquentão pode ser seu próprio treinador. “A orientação que eu dou ao indivíduo é que comece fazendo caminhadas e notando a respiração, pois a respiração é porta-voz do coração”, sugere Nuno Cobra. “Se a respiração estiver confortável, isso mostra que a pessoa está em equilíbrio de oxigênio, e não em débito de oxigênio. A caminhada tem de ser sistemática e agradável, não pode haver sofrimento”.

A respiração acelerada – portanto, em débito de oxigênio – é responsável por lesões e até mesmo acidentes fatais. É perigoso praticar modalidades esportivas competitivas em tal condição. Conforme explica Cobra, para voltar aos torneios que tanto apreciava aos 20 anos o advogado de 50 precisa antes alcançar o chamado lastro cardiovascular, perdido com a inatividade física, o estresse, o excesso de peso e outros fatores. “Se o nosso advogado for jogar tênis, por exemplo, as corridas em alta velocidade e curtíssimos espaços de tempo lhe causarão pequenos débitos de oxigênio que se acumularão durante a partida, causando um grande débito no final. Com o futebol, acontece a mesma coisa: a alimentação de oxigênio é pequena e o gasto é grande. Se ele não desenvolveu lastro cardiovascular, está sob grande risco”, salienta, e ressalva: “Nosso advogado poderá praticar qualquer esporte competitivo quando conseguir fazê-lo mantendo a frequência cardíaca sob controle”.

Aos adeptos do esporte competitivo exclusivamente aos fins de semana Nuno Cobra não reserva boas palavras. “Praticado uma vez por semana, o esporte representa um risco concreto ao coração”, alerta. O autor de “A Semente da Vitória”, livro que se encontra na 90ª edição, afirma que o adepto de atividade esportiva ocasional não tem seu coração devidamente estruturado. “O sujeito tem de caminhar, equilibrar a circulação sanguínea, a ventilação pulmonar, aumentar o calibre das artérias para, quando for dedicar-se a um esporte competitivo, não ter seu coração tão exigido, tão sacrificado. O espírito da competição esportiva é bom, é uma catarse, ajuda a diminuir o estresse. Mas, se a pessoa não tem base para isso, torna-se perigoso”.



Músculos



Massa muscular abundante e de aspecto definido é sinônimo de beleza pelos padrões atuais. Mas o físico “bombado” não é garantia de boa saúde e, às vezes, nem de força física. Nuno Cobra ressalta a diferença entre a força real, que se obtém por meio da ginástica natural (barras, flexões de braço, abdominais, por exemplo), e a massa muscular excessiva, que se ganha mediante exercícios com peso extra (“puxar ferro”) e outros subterfúgios. “Esses indivíduos com braços e peitos enormes são resultado de um trabalho exagerado e, muitas vezes, acrescido de algum tipo de anabolizante, que vêm sendo, desgraçadamente, muito consumidos nas academias. Seus efeitos colaterais são terríveis: esterilidade, câncer de fígado e de rim e outros problemas”, condena. Além do que, relata Cobra, não fortalecem coisa nenhuma: “Eu realizei uma pesquisa nesse campo e constatei que toda aquela massa não significa força. Muitas vezes você coloca o sujeito numa barra e ele não consegue levantar o próprio corpo”.



A carreira futebolística do craque Ronaldo é exemplo de má aplicação de musculação. As seguidas lesões nos joelhos do Fenômeno não foram fatalidade, e sim decorrência do extraordinário ganho de massa muscular que lhe foi imposto. “O que aconteceu foi que ele era um jogador magrinho, que se deslocava como um raio, e o puseram para fazer musculação artificial, com peso. Deram-lhe uma massa muscular muito grande e um peso enorme. A partir daí, seus deslocamentos acarretaram tamanha sobrecarga que os joelhos não suportaram. As contusões nos joelhos do Ronaldo foram consequência de um trabalho fisicamente errado”, acusa Nuno Cobra.



O caso de Ronaldo Fenômeno, para Cobra, é uma demonstração de que o futebol, em termos de preparação física, é um esporte atrasado. A recente desclassificação da Seleção Brasileira na Copa América confirmaria essa opinião. “Por que o Brasil, cheio de talentos, perdeu a Copa América? Porque numa competição de alto nível não se pode concentrar todas as responsabilidades na figura do técnico. São necessários preparadores físicos que saibam atuar como motivadores, que façam com que os atletas rendam o máximo”. Ele aproveita para comentar o momento atual, em que o país se prepara para sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada: “Se o governo brasileiro tivesse consciência, deixaria de realizar a Copa e usaria o dinheiro par fazer praças, parques, pistas de atletismo. É tudo uma grande incoerência, principalmente quanto à Olimpíada, pois neste país nunca ninguém se preocupou em apoiar os esportes olímpicos”.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Transformar gordura ruim em boa



Foto> Em estudo com modelo animal, cientistas verificam que atividade física estimula transformação de células adiposas brancas em marrons, levando à diminuição da obesidade (divulgação)

Fonte:Agência FAPESP

Um grupo de cientistas identificou um mecanismo biológico que transforma gordura branca em marrom. A novidade publicada na edição de setembro da revista Cell Metabolism poderá auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias para tratar a obesidade.

O homem tem dois tipos de tecido adiposo: o marrom, ligado à regulação da temperatura e abundante em recém-nascidos; e o branco, cuja função é acumular energia no corpo e está mais presente em adultos. A gordura branca está associada à obesidade e falta de exercícios. É a gordura indesejada e que muitos querem se livrar do excesso.

O novo estudo, feito em modelo animal por cientistas do Centro Médico da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, demonstrou que a transformação da gordura ruim em boa é possível devido à ativação de uma enervação e de um caminho bioquímico que começa no hipotálamo (área cerebral envolvida no balanço energético) e que termina nas células adiposas brancas.

A transformação das gorduras foi observada quando os animais foram colocados em um ambiente mais rico, com maior variedade de características e desafios físicos e sociais.

Camundongos foram colocados em recipientes contendo rodas de girar, túneis, cabanas, brinquedos e diversos outros elementos, somados a alimento e água em quantidades abundantes. Um grupo controle também foi exposto a água e alimento sem limites, mas em ambiente sem dispositivos para que pudessem se exercitar.

Segundo os cientistas, a maior transformação de gordura branca e marrom foi associada a um ambiente fisicamente estimulante, mais do que à quantidade de alimentos ingerida.

Os resultados do estudo sugerem o potencial de induzir a transformação de gordura branca em gordura marrom por meio da modificação do nosso estilo de vida ou pela ativação farmacológica desse caminho bioquímico”, disse Matthew During, professor de neurociência e um dos autores do estudo.

O artigo White to Brown Fat Phenotypic Switch Induced by Genetic and Environmental Activation of a Hypothalamic-Adipocyte Axis (doi:10.1016/j.cmet.2011.06.02), de Matthew J. During e outros, pode ser lido por assinantes da Cell Metabolism em www.cell.com/cell-metabolism.

sábado, 10 de setembro de 2011

Comer mais emagrece!

Se você ainda não sabe o porquê do seu corpo armazenar gordura, vou explicar de maneira simples, pois o corpo necessita de energia, e a gordura é a melhor fonte de energia. 1 grama de gordura possui 9 calorias, e isso é mais do que as calorias das proteínas e dos carboidratos.

Ou seja, ficar sem comer por horas não fará você emagrecer, e sim fará com que o corpo estoque ainda mais a gordura, e para que isso não aconteça é necessário comer mais, e o comer mais não é em quantidade e sim em qualidade, e ai vai uma boa noticia: Os alimentos nutritivos tem baixa caloria, ou seja, se você se alimentar da forma certa pode comer em mais quantidade os alimentos de qualidade, entendeu?

PORÉM, todo mundo sabe que ninguém é de ferro, e comer é uma das coisas mais gostosas que existem, mas é lógico, para ter um bom resultado no seu processo de emagrecimento é necessário dedicação e também uma boa recompensa, se você se alimentar de forma correta durante a semana, não tem problema tirar um dia para comer algumas coisas sem se preocupar com as calorias. Mas nada de abusar ok?

O importante é estar saudável e além da mudança nos hábitos alimentares, realizar sempre atividade física para manter seu corpo ativo, aumentando a sua longevidade!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pausa para exercício aumenta a produtividade no trabalho


Fonte:veja.com

Dedicar um tempo do horário de trabalho para fazer atividade física pode aumentar a produtividade no emprego. É o que demonstra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e do Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Journal of Occupational and Environmental Medicine.

De acordo com o estudo, é possível usar um tempo determinado no trabalho para praticar algum exercício ou para outras medidas de promoção de saúde, conseguindo, ainda assim, alcançar níveis de produção mais elevados. Atingir a mesma produção, com menos horas de trabalho, já significa uma maior produtividade. Além disso, os profissionais se beneficiam também de um melhor quadro de saúde, devido à atividade física.

“Esse aumento de produtividade acontece porque se faz mais em menos tempo, talvez por causa de um ganho de energia, de vigor, mas, por outro lado, também em função de um menor número de abstenções por causa de doenças”, dizem Ulrica von Thiele Schwartz e Henna Hasson, responsáveis pelo estudo.

Pesquisa - No estudo, dois consultórios dentários foram convidados a dedicar 2,5 horas por semana à atividade física, distribuídas em duas sessões. Um outro grupo de profissionais teve ainda a mesma diminuição nas horas de trabalho, mas sem o exercício físico obrigatório. Um terceiro manteve suas horas de trabalho usuais, de 40 horas por semana.

Os resultados mostram que os três grupos foram capazes de manter ou mesmo aumentar seus níveis de produção - neste caso, o número de pacientes atendidos, durante o período de estudo em comparação ao ano anterior. Aqueles que se exercitaram também relataram melhorias na produtividade e na sua autoavaliação – eles perceberam que conseguiram fazer mais no trabalho, foram mais capazes e ficaram menos doentes.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

OBESIDADE

O número de pessoas com excesso de massa corporal ou como muitos conhecem, obesidade, vem crescendo muito nos últimos anos, e de uma forma que nos chama muito a atenção, a ponto de ser classificado como epidemia. E ao contrário do que muitos pensam isso não vem acontecendo apenas na sociedade norte-americana, e sim no mundo todo, ou seja, é um problema global, incluindo o Brasil.

A obesidade é uma ameaça a saúde e a qualidade de vida, um estudo feito pelo Healthy People 2000, era de se esperar que no ano 2000 o número de indivíduos com sobrepeso seria de 20% da população, infelizmente o nosso número é maior que este!

Alguns problemas estão diretamente ligados com a obesidade, como o sedentarismo, câncer, diabetes tipo II, hipertensão, e como conseqüência a qualidade de vida se encontra em baixa.

Crescendo o número de pessoas com este problema, cresce o número de serviços para indivíduos obesos, como por exemplo, dietas absurdas, planilhas de treinamento padronizado, centros de tratamentos estéticos milagrosos, entre muitos outros, mas não se deixe enganar, para sair da obesidade não tem segredo, em primeiro lugar procure sempre uma orientação de um profissional da área da saúde, e em relação ao processo de emagrecimento é necessário um balanço na matemática energética, ou seja, você deve sempre gastar mais do que ingerir.

Lembre-se: Para a escolha certa da sua atividade física, deve-se priorizar o prazer e o bem-estar para que você não perca a motivação da prática de qualquer atividade. E a associação entre atividade física e alimentação saudável é o melhor caminho para você sair da obesidade.

E é claro, qualquer exercício é melhor do que nenhum exercício e a modificação dos hábitos de vida é um desafio, SUPERE-SE!