segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

IMC- Índice de massa corporal – Por que usa-se mais isso agora!


Já ouviu falar em índice de massa corporal né? A maioria dos médicos e educadores físicos estão usando isso agora. Mas você sabe o por quê?

O IMC( índice de massa corporal), derivado de massa (peso) corporal e estatura serve para avaliar a “normalidade” do peso corporal de uma pessoa. Este tipo de medida exibe uma associação bem mais alta com a gordura corporal e o risco de doenças do que as estimativas com base simplesmente na estatura e peso somente, mas tem que se ter o cuidado com a etnia e a massa muscular da pessoa.

Para calcular o IMC é fácil; IMC= massa corporal (kg) / estatura (m2).

Bom, mas ainda não expliquei por que o IMC é importante para o diagnóstico e prescrição do exercício.

A medida do IMC aumenta através de toda a gama de um peso excessivo moderado e acentuado, o mesmo ocorre com o aumento do risco de complicações cardiovasculares( incluindo hipertensão e acidente vascular cerebral), certos cânceres, diabetes, cálculos vesiculares , osteoartrite e doença renal. Por isso a sua importância, quanto maior o IMC, maior o risco de sofrer algum tipo de doença relacionada ao peso. Neste foco, a prescrição será adequado de acordo com a saúde da pessoa.

Mas você sabia que a principal doença que mais mata no mundo é relacionada ao coração? E as 3 primeiras relacionadas ao peso? Isso é assunto para um novo artigo depois!

Além disso, existem milhares de estudos que mostram a relação do maior IMC com a mortalidade. O IMC mostra-se como efetivo para os novos padrões de peso excessivo e obesidade.

Como todo calculo, existem suas limitações. Para pessoas com muita massa muscular, muita massa óssea e até mesmo aumento do volume plasmático induzido pelo exercício poderiam afetar a equação para o IMC gerando o erro na escala para estas pessoas. Uma pessoa musculosa por exemplo, estaria qualificada com sobrepeso.

Mas para todos os outros O IMC serve. Pessoas que buscam melhor qualidade de vida, que querem se tornar mais saudáveis e com menos riscos de sofrer algum tipo de doença!

Diante disso, faça o calculo do seu IMC. Senão estiver fazendo nenhuma atividade física, procure a orientação de um profissional de educação física. Caminhe, comece!

Dando o primeiro passo para a sua vida se tornar melhor, quando envelhecer, estará bem mais saudável que seus amigos que nunca fizeram nada!




Por Rogério Cardoso

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fumar provoca dano genético em até 30 minutos


Fonte:veja.com
Substâncias do cigarro são responsáveis por alterações no DNA.
HAPs formam a toxina danificadora de DNA.

Os fumantes têm mais um motivo para abandonar o cigarro. Pesquisadores americanos descobriram que o fumo causa danos genéticos em poucos minutos - e não em anos, como se imaginava. O estudo foi publicado no periódico Chemical Research in Toxicology, da Sociedade Americana da Química.

Os cientistas da Universidade de Minesota estudaram o nível de substâncias nocivas, conhecidas como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), no organismo de 12 fumantes. Os HAPs são considerados uma das principais causas do câncer, mas não se sabia até então como eles danificam o DNA.

A equipe de Minesota adicionou um tipo rastreável desses hidrocarbonetos em cigarros e verificou o caminho percorrido pela substância no corpo dos voluntários. Eles descobriram que os HAPs formam uma toxina no sangue que danifica o DNA, causando mutações que podem levar ao câncer.

As substâncias tóxicas levam entre 15 e 30 minutos para atingir um nível crítico no sangue dos fumantes. O efeito é semelhante ao de injetar a substância diretamente na corrente sanguínea

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Alteração nos níveis de hormônios explicam efeito "sanfona"



Fonte: Folha.com
Leptina-Grelina pode ser marcador biológico para ajuste de peso.
Descoberta indica novas estratégias para combater o obesidade.


Quando decide perder peso, a designer de interiores Regina Nunes, 45, é rápida: emagrece quatro quilos em duas semanas. Mas, em sete dias, recupera tudo. "Se me estresso com alguma coisa no trabalho ou na vida pessoal, já me vejo comendo o que não devo."

A servidora pública Camila de Abreu, 31, sofre desse mal desde a adolescência. "Antes do meu casamento, tinha emagrecido dez quilos. Na lua de mel, uma semana depois, recuperei seis."

No guarda-roupa, suas calças vão do tamanho 40 ao 48. O marido, que tem o mesmo problema, tem calças do número 40 ao 52.

Todos eles são vítimas do chamado efeito "sanfona".

Agora, um estudo das universidades de Navarra e Santiago de Compostela, Espanha, aponta a existência de um marcador biológico que pode explicar esse vaivém.

Uma alteração nos níveis dos hormônios que controlam a fome e a saciedade explicaria o problema.

Os pesquisadores recrutaram 104 pessoas obesas ou com sobrepeso e as submeteram a uma dieta de baixa caloria durante oito semanas.

Após esse período, elas deviam manter hábitos saudáveis por outras 24 semanas, por conta própria.

Ao fim do acompanhamento, os pesquisadores descobriram que 49 das 104 pessoas recuperaram ao menos 10% do peso perdido durante a dieta.

Entre os que engordaram, os níveis do hormônio leptina eram maiores e os do hormônio grelina eram menores, comparados às taxas dos que mantiveram o peso.

A conclusão é que essas concentrações podem determinar quais pessoas têm tendência a voltar ao peso original depois de uma dieta.

Marcador

A grelina estimula o apetite. Ela é produzida no estômago e no intestino e sinaliza, no cérebro, a vontade de comer. Sua concentração no sangue varia durante o dia.

Antes das refeições, ela atinge picos, criando a sensação de fome. Depois, ela cai, contribuindo para a sensação de saciedade.

Já a leptina é produzida nas células de gordura e em quantidades proporcionais à massa do indivíduo. Quanto maior a quantidade de gordura estocada, maior a sua concentração.

Segundo Alfredo Halpern, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas, os resultados encontrados pelo grupo espanhol sugerem uma estratégia mais individualizada para combater o problema.

"Poderíamos dar mais atenção a quem tem essas especificações e providenciar mais cuidados, encontrando, por exemplo, quem é mais candidato a uma cirurgia", afirma.

Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, diz que a pesquisa explica um dos mecanismos que mais dificultam o tratamento da obesidade.

"Os fatores que levam a essa recuperação do peso não são claros. O estudo mostrou um deles. Se o resultado for confirmado, poderemos aumentar o alerta sobre certas pessoas."

Ele afirma, porém, que mais pesquisas são necessárias. "A obesidade é muito frequente, a amostragem deveria ser maior", diz.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Exercícios evitariam 25% dos casos de câncer de mama e cólon



Fonte:folha.com

Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por pelo menos 150 minutos por semana, advertem as novas Recomendações Mundiais sobre Atividade Física apresentadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

As novas recomendações foram apresentadas no marco do Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta sexta-feira.

Segundo os últimos dados disponíveis, de 2008, 7,6 milhões de pessoas morreram de câncer, 460 mil das quais foram mulheres vítimas do câncer de mama e 610 mil pessoas que sofreram câncer de cólon.

Recentes pesquisas mostraram que dessas 7,6 milhões de mortes, 3,2 milhões estão relacionadas à ausência de atividade física.

De fato, calcula-se que 31% da população mundial não pratiquem nenhuma atividade física, o que torna a falta de exercício o quarto maior fator de risco para contrair câncer.

O primeiro fator é a pressão alta, seguido do tabaco e do excesso de glicose no sangue.

"O câncer pode ser prevenido e evitado porque muitos dos fatores que o provocam são conhecidos, mas são feitos muito poucos esforços para controlá-los", indicou em entrevista coletiva Eduardo Cazap, presidente da UICC (União Internacional para o Controle de Câncer).

Cazap assinalou que a cada ano são detectados 12 milhões de novos casos de câncer, 80% deles nos países em desenvolvimento, um número que deve duplicar até 2020.

Dos novos casos, 30% têm origem viral e somente 10% têm origem genética.

Diante deste panorama, a OMS decidiu estabelecer as Recomendações Mundiais para que se transformem em políticas públicas adaptadas a cada país.

Doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, nesta ordem, causam 60% do total de mortes no mundo, o que equivale a mais de 35 milhões de mortes anualmente.

Já os tipos de câncer que mais matam são: de pulmão, de mama, de estômago, de fígado e de cólon.

"Não é importante falar apenas de prevenção, mas também de tratamento. Avançamos muito em diagnóstico e em tratamento, o problema é que só 10% da população mundial têm acesso a ele", disse Cazap.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Venha para Fit Labore em 2011!

Conheça o nosso novo vídeo " Venha para a Fit Labore 2011". Veja se conhece alguém? Compartilhe com seus amigos! Vamos que vamos!